O Pedido

Renata

Entramos no meu quarto e assim que a porta se fechou atrás de mim, eu já estava nua. Era tanta saudade, tanta vontade, tanta necessidade, que eu me perdi e só me dei conta disso quando estávamos nus encostados na parede. Minha respiração entrecortada, as mãos agarradas em seus cabelos já bagunçando e minhas pernas entrelaçadas em sua cintura, enquanto sua boca avida buscava desesperadamente idolatrar todas as partes do meu corpo. Era uma saudade junto com um desespero de me tomar, que me deixava com o corpo fumegante e sem forças para exigir que ele me fizesse sua, mas que dessa vez me fizesse sua, para sempre.

Ameaço abri a boca, mas ele cobre a mesma com a sua, e em meio a beijos eu sussurro em seus lábios:

— Faça–me sua, por favor.

Nessa hora seus olhos encontram os meus, e eu vejo neles o que ele provavelmente vê nos meus. É tão natural e tão espontâneo que a minha boca se abre e diz aquilo que eu nunca disse para homem nenhum, aquilo que eu nunca pensei que diria.

— Eu t
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