Lá chegando, Rywrd recebeu-me como sempre e informou-me que o Mestre e meu futuro discípulo me aguardavam. Apressei-me e, chegando ao salão, reverenciei ao Mestre, observando o jovem Draco de Cobre. Um belo dragão. Forte e imponente, abriu as asas em reverência.
— Basta, Mbwyk. Como tens passado? — pronunciei-me.
— Bem, Mestre&nb
No ar, continuamos nosso diálogo.—O que sabes sobre táticas de voo, jovem — perguntei.—Sei tudo! Eu acho.Não pude conter o riso aoouví-lo. Retruquei:
Voamos baixo, por entre as montanhas, até chegarmos ao pico que eu avistara alguns dias antes e que serviria de observatório. Essa montanha era a que fazia mais jus ao nome da cordilheira, a legítima montanha chata. Seu topo parecia uma plataforma de longe, mas pousado nela, percebia-se imperfeições, o que nos permitia ficar ali sem sermos vistos lá de baixo, mesmo que estivessem próximos.A noite caiu veloz assim que chegamos. O horizonte avermelhado de sol tornava-se púrpura e, em seguida, escureceu rápido e não havia muito o que ver à noite. A vila, quieta e escura, era perturbada apenas
—Veja, mestre. O líder está dando algo de valor.—É para um jovem — disse eu — quase um filhote.Deu algumas moedas edisse-lhe algo. O jovem respondeu, apontando para uma toca que quase no começo das plantações e para aquele lugar o grupo seguiu. De lá os cavaleiros trouxeram um homem velho, malvestido e trôpego que
O cobrador se recolhera à estalagem para dormir.Concentrei-me profunda e silenciosamente.Eis que, instantes depois, lentamente, lamparinas começaram a se acender por toda a vila e sem parar, uma a uma, faziam o vilarejo parecer um enxame de vaga-lumes. Despertando-se aos poucos, as pessoas movimentavam-se com lentidão,saimàs ruas, centenas carregando tochas e lamparinas. Voando de volta, eu e meu discípulo avistávamos os despenhadeiros avermelhados, com rala vegetação, do Velho Vale do ancião. Sol alto, céu limpo com poucas e distantes nuvens no horizonte e calor escaldante.Na descida, percebi bastante movimento. Os Sábios e discípulos chegavam quase ao mesmo tempo que eu. No horizonte vi mais alguns chegando, voando ainda distantes.Decidi sair do protocolo, fazendo uma pausa rápi19 - RECREAÇÃO
Em instantes chegamos à entrada da fortaleza doMestre, cumprimentamos a todos e adentramos. Os Sábios acessaram o salão do Conselho, como é de costume, e os discípulos, mais numerosos dessa vez, permaneceram conversando em um salão adjacente. Assim que todos tomaram seus lugares a pira invertida foi acesa, o Orbe de registro invocado, a porta redonda selada e o Mestre sepronunciou.—Sábios dos Sábios, declaro aberto o sexagésimo oitavo Conselho dos Sábios. —Segundo relatos,Trwyfjuntou cincoDracos, incluindo os dois filhos mais velhos, os dois respectivos discípulos destes e também seu próprio novo discípulo. A filha mais nova deTrwyf,Yrwt, negou-se a tomar parte doataque por ser contra as ideias do pai. A tropa de cincoDracoscomandada porTrwyfatacou de surpresa e ao mesmo tempo a cidade humana chamada “Nova Esparta”. Como todos sabem, esta é uma das mais fortes cidades humanas em termos bélicos. Suas tropas reagiram rápido comandadas por generais que são poderosos magos guerreiros e utilizando máquinas de guerra peculiares produzidas para combater dragões. Eles, na realidade, pareciam esperar pelo ataque. Em resumo,Trwyffoi direto a um ponto alt21 - MUDANÇAS
—Sim, meu Mestre?—Dryfr, temos um pequeno problema. Aliás, ainda não temos, mas poderemos vir a ter, por isso te indiquei para que fiques como observador da filha deYwlyn.—Imaginei que por trás de tua pronta e rápida indicação houvesse mais alguma coisa. Soutodo ouvidos.