28 - LAIUS E O TÉDIO

Acordamos sob o sol nascente e, depois do desjejum, fomos ao observatório. Os dezessete dias que se passaram desde o ataque do dragão dourado ao acampamento nos proporcionaram intimidade quase automática. Dezessete dias de convivência próxima em que dormíamos juntos todas as noites reservando o dia para vigiar a cidade e o envolvimento afetivo consumara-se: estávamos perdidamente apaixonados um pelo outro.

Voltáramos à aldeia dos tigres uma única vez para reabastecer os suprimentos e, na cidade, as diferenças eram grandes: todo o exército fora realojado dentro das muralhas na faixa de terra reservada para tal fim e aqueles homens já davam sinais de tédio, esboçando pequenos ataques aos barracos mais pobres da cidade. Os capitães faziam de tudo para contê-los, mas um ou outro sempre escapava

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