34 - LAIUS E A DESCONTRAÇÃO

Quando acordei ela preparava algo para comermos, assando um animal de tamanho médio que exalava formidável aroma à luz quase inexistente do dia que se esvaía.

— Hmmmmm!! — Pelo cheiro teremos um banquete!

— É, “belo adormecido”, mas não se acostume a ser sempre servido assim — descontraiu.

Retirou o espeto improvisado do fogo, fincando-o no chão em meio a duas raízes expostas da árvore que nos abrigava. Era lá que sentávamos, um em cada raiz de frente um para o outro. Banqueteamo-nos com fartura e, em dado momento durante o jantar, ela parou de comer e me observou séria, com olhar distante.

— No que está pensando? — inquietei-me.

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