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Mônica

Já estávamos a algumas horas no carro.

Fael no volante, o primo dele, Doni, no carona e eu e Luiz atrás.

O novo "cara na segurança", como me foi apresentado, não tinha nada da aparência dos meninos. Quem olhava dizia que era um universitário qualquer, porém se estava fazendo segurança para o Luiz, as aparências ali enganavam e muito.

Estávamos anuviados em meio ao silêncio enquanto o Doni não tirava os olhos do retrovisor e da estrada a frente.

As ruas escuras me davam uma sensação de fuga terrível, e cada vez mais eu me preocupava.

Agora mais que nunca eu estava envolvida com o Luiz. A certeza? Essa criança. Estávamos em um laço eterno, para sempre, sem volta. Não sei se isso me preocupa ou me acalma.

_ Onde estamos indo?

Luizão: Vai ver quando chegar.

Encarei ele, que me encarou de volta.

Me acheguei mais para o seu lado e deitei em seu ombro, ele estava no aplicativo de mensagens em uma conversa com um número sem identificação.

Tentei bisbilhotar, mas era co
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