Mônica Lourdes: E agora doutora? Estava em casa, assim que cheguei a minha mãe apareceu aqui com minha prima desesperada por causa do meu bebê. Mariza estava explicando a situação de maneira que ela pudesse entender. Ela conseguiu a liberação do Doni, que foi confirmado que ele era do exército, infelizmente vai responder pelo porte de arma. Até o momento não tenho notícias do Luíz e isso me aflige a cada segundo. Mariza: Fica calma Lourdes. Não vai acontecer nada. Eles com toda certeza estão recebendo informações privilegiadas e eu espero que Luiz descubra quem é o mais rápido possível, não sei quanto mais eu posso ajudar sem comprometer minhas fontes. A verdade é que essa história já está fedendo e não é de hoje. Lourdes: E a Mônica, eles vão vir atrás dela? Mariza: Não dou certeza, até porque esse investigador tem sede pela cabeça do Luiz. Ele quer atingir a Mônica de toda maneira. Lourdes: Tá vendo, quanto mais Mônica? Esse homem é tão egoísta que não percebe o mal que tá te
Luíz Mente tá como? Coração tá como? Tenta levar essa porra na maciota, relevar certas paradas pra não fazer mãe de vagabundo chorar, mas eles ligam pra isso na hora de ser judas com quem estende a mão? Porra nenhuma. Já tava no meu não sei quantos beck. Só na intenção desse filho da p**a. Aguardando a chegada dele. Porque aqui a firma trabalha com mais inteligência que a polícia de merda desse país. Tava na casinha que os irmãos usam nessa quebrada pra resolver os perreco. Tô no aguardo da encomenda que mandei buscar. Fael tá comigo desde ontem quando fugimos lá do sítio. Não dormiu, se comeu nem sei, porque nem eu me dei esse luxo. Eu sabia quem tinha me entregado, porque além de mim e da minha segurança quem sabia era o Bento, ele sempre sabe das coisas. E quando um faltou eu tentei não me escaldar, poderia ter dado algum BO. A cobrança ia vir, mas naquele momento só queria lazer com minha preta que tava com a mente cheia de paranóia. Tava querendo relaxar ela. Teria cons
Zulu: Alandelon não irmão, o mano aí já tá com a mulher dele e ela já tá em outra. Bento: Muito pau no cu mesmo. Meu ódio tava gritando na minha cabeça, só que eu precisei silenciar aquela voz. Nunca em momento nenhum agi por impulso, sempre tenho que pesar de forma igual pra cobrança ser justa. Tava pouco me fodendo pro fato do Zulu tá comendo a Gabriela. Um peso que ele tira das minhas costas. Só que quando ele falou que estava com ela quando se atrasou na sexta me chamou a atenção. Eu não sou burro, nunca fui. Isso é o que me fez ser quem eu sou hoje, tá onde eu tô. E caralho sei da treta que a Gabriela tem com a Mônica, sei também que aquela mulher é vingativa pra caralho, quantas vezes ela já me peitou por causa do ciúmes doentio que ela tem por mim? Sabia das minhas traições e corria atrás das minas pra brigar, mas nunca quis largar o osso. Eu nunca prendi, e se traia ela é porque já não tinha mais interesse. Foi perdendo com o tempo depois que ela se apresentou essa pess
Corpo tava quente. Ódio tava exalando dentro de mim, naquele quarto eu só esperava o momento certo de agir. Era só um sinal. Fael puxou o pacote de pó branco que eu pedi pra trazer e eu só olhei. Lembro que quando era mais novo no início do meu relacionamento com a Gabriela ela gostava de cheirar um. Ajudei ela a largar desse vício maldito, ela se recuperou e se tornou essa linda mulher que é hoje. Pena que a beleza é só por fora. O coração está podre, corrompido. Ela desceu do carro se tremendo, provavelmente a cara do Bento não era das melhores em sua direção. Gabriela: Luíz o que tá acontecendo? - Saiu do carro toda apavorada. Confesso que aquele monte de homens mal-encarados também me assustaria se eu fosse a única mulher naquele meio e com consciência de que fiz merda. _ Passa! Abri espaço pra ela entrar pela porta que estava aberta atrás de mim, onde dava acesso ao quarto. Zulu me encarou e eu só ignorei, pau no cu do caralho. O fim era certo, nós não dá chance pr
Emilly Edno: O quê tá acontecendo? _ E eu que sei? Edno: Clima mó pesadão, os moleque tão tudo escaldado. _ Sei de nada não Edno, consigo nem falar com o Bento. Amo meu irmão, mas eu não sou nem louca de falar o que eu vi. Confio em mim, porque depois pra essa conversa chegar no meu nome é um, dois e aí já viu né? Quero ver meu filho crescer, a cobrança tá aí batendo na porta de quem fofocou e eu mesma aqui não quero tá na pele de quem seja. Bento saiu ontem de manhã e até agora nada. Já tô aqui na casinha que ele deu pro nosso filho e vou falar, fiquei tão feliz. Ele pensou em cada detalhe, cada cantinho. Mesmo depois de dormir na casa dele as vezes como na semana passada, ele também dorme aqui. Nosso lance é complicado porque mesmo me amando, eu também amo ele. Fiz a loucura que fiz e estava disposta a arcar com as consequências sozinha, mas no fundo eu ainda tinha esperança de estar com ele. Sei que a sua vida não foi fácil no início, mas hoje tô disposta a tá do lado de
Mônica Durante a viagem eu dormi. No carro estava Doni, minha mãe e eu. Silêncio absoluto sem dona Lourdes soltar uma palavra se quer, algo que preocupava muito. Não quero nem ver como vai ficar minha situação na escola, quando amanhecer vou ligar pra diretora e explicar que vou precisar de uns dias afastada. A casa de praia era privada. Doni: Chegamos dona Mônica. _ Certo. Falou com o Luiz. Doni: Ele disse que assim que possível entrava em contato. Isso me entristeceu. Sei lá, estou cansando de brigar com Luiz toda vez que surge um problema. O que minha mãe falou meio que está fazendo sentido para mim. Até quando eu vou aguentar sair de um problema para entrar em outro com Luiz? Ainda mais agora com essa criança vindo aí. Meu maior medo de ter um filho dele sempre foi esse. Essa falta de segurança que a vida que escolheu nos traz, esse medo constante que nunca se vai. Os inimigos. Estava quieta com meus pensamentos, pensando nos prós e contras de toda essa situação, tanto
_ Ahhhhhhhhhh Luizão: Cachorra gostosa! Suas investidas eram fortes, do jeito que eu gostava, mas quando via que eu estava próximo do orgasmo, se tornava lento. _ Luizzzzz, parannnnnnn. Seus lábios desceram até o meu pescoço onde escorreu a língua quente e molhada fazendo meu corpo delirar e logo em seguida sugou. _ Me faz gozar caralho! Segurei em sua mandíbula e falei travando os dentes porque já era a terceira vez que ele me fazia quase chegar lá e desacelerava. Luizão: Tá doida filha da p**a! - Ele levantou as minhas duas mãos e estocou com gosto. _ Ahhhhhhhhhh! - Agora sim! Assim! Ele saiu de dentro de mim e me virou. Puxou meu quadril me deixando de quatro com a bunda bem no alto e encaixou novamente em minha intimidade. Luizão: Aqui sou em quem mando e tu vai ter que obedecer. _ Então me fode porra! Luizão: Tem que ter cuidado Mô, por causa do bebê. - Ele socava lento. _ Luizzzz. Luizão: Tu é uma putinha safada né? Gosta que eu te pegue firme e não tá nem ligando
Alguns anos depois... em algum lugar do Paraguay... _ Arthur seu pai já está chegando! Arthur: Tô indo mãe. _ Manda o Ricardo descer logo também. Estamos aqui desde que saímos do Brasil, e querendo ou não foi a melhor coisa que pudemos fazer. No início a adaptação foi horrenda, eu não conhecia muito bem o idioma e com todas essas crianças para cuidar, acabei quase abandonando tudo. Aqui Luiz ficou bem mais requisitado e eu crendo que iria ser o contrário. Tinha semanas que ele mal aparecia em casa e eu com todas essas crianças e grávida, e para acabar de completar a Amanda não resistiu. Quando Arthur nasceu ele ficou um tempo com a avó materna enquanto ela permaneceu no hospital porque teve um parto muito complicado. Duas semanas depois de os médicos terem tentando de tudo para controlar a infecção hospitalar, ela morreu. Assim que foi descido a nossa mudança Luiz tratou de fazer o exame e não deu outra né?! O cara crachá dele não mentiu. Ele quis trazer e não ia ser eu a me c