DE VOLTA PARA O CEO
DE VOLTA PARA O CEO
Por: Yla
1. CAIO ROSS

Enquanto estou me arrumando para ir para mais um dia de trabalho árduo as lembranças de um alguém que deixei no passado volta com força total as minhas lembranças, balanço a cabeça em negativa para espantar tais pensamentos, escolhas são escolhas e muito tempo já passou para ter arrependimentos. Larguei tudo para trás em prol dos meus sonhos e não posso deixar me levar por fantasmas do passado.

Saí do meu andando rápido pelo corredor e ao descer a escada já avisto Phil meu amigo e assistente já me esperando na sala, ele ao me ver sorrir.

— Caio Ross, primeiro bom dia. — Phil fala e nos cumprimentamos.

— O que faz tão cedo aqui Phil, alguma novidade útil em relação as minhas férias, não aguento mais ficar nesse país, Irlanda é linda, mas acho que já está na hora de voltar para o meu país de origem rever amigos e falar de algum outro assunto que não seja só trabalho já alavanquei o suficiente toda a riqueza da minha família.

— Que também são suas riquezas, as suas férias estão liberadas, Caio! Eu só não entendo o porquê dos seus pais, principalmente sua mãe, não querer que volte aos Estados Unidos. — Phil fala.

— A história é longa, Phil, um dia irei te contar sobre essa proteção toda da dona Cíntia em não querer que eu volte lá, muito tempo se passou e chegou a hora de voltar, depois que vim morar aqui, nunca quis saber nada de lá, somente foquei em trabalho, se a minha mãe perguntar onde irei passar as férias apenas diga que vou para a Itália, minta para ela.

— Vai de surpresa para os Estados Unidos? — Phil pergunta desconfiado.

— Sim! Está na hora. — Falo sério.

Eu ele nos sentamos a mesa e ficamos combinando a nossa viagem, Phil está ansioso para chegar logo o dia.

Fui para a empresa e ao me sentar na minha confortável cadeira vejo que conquistei até mais do que sonhei e almejei após ter me formado em advocacia e em administração cuidar dos impérios da minha família exigiu muito de mim inclusive mais um diploma, a minha ambição era tão grande que hoje sinto-me escravo do dinheiro e de coisas materiais.

Inclusive compro afeto e carinhos de várias mulheres desconhecidas que já passaram na minha vida, mas nenhuma consegui firmar um namoro sequer e me tornei um completo libertino colecionando mulheres somente pelo sexo e lembro-me de uma frase da Mabel.

“ Caio Ross entenda que o amor é o mais belo e puro sentimento que alguém nessa vida pode sentir e não se sente com qualquer pessoa” Eu sinto ele com você, ponha a mão no meu coração”

Viajo em pensamentos sentindo a pulsação do seu coração nas minhas mãos, fecho os olhos querendo voltar no tempo naquela lembrança que me traz paz. Abro os olhos sem entender o porquê estou pensando tanto na Mabel hoje, anos se passaram após o nosso divórcio, entendo que errei por escolher seguir um caminho diferente do dela, mas não aceito ficar pensando no que vivi e pergunto-me se Mabel está bem ou refez a sua vida, onde ela mora, enfim a vida dela não pertence mais a mim e isso basta.

Voltei para o trabalho, preciso ganhar mais dinheiro e reconhecimento, foi para isso que abandonei tudo e todos no passado e hoje é somente eles que eu tenho do meu lado.

Passei o dia todo em reunião para escolher quem ficará a frente da Ferri indústrias no meu lugar, já que Phil irá comigo, e chegamos a uma escolha, o meu advogado ficará aqui até a minha volta.

— Phil, agora você pode organizar a nossa viagem, não vejo a hora de sumir desse escritório.

— Pode deixar Caio, te dou notícias quando tudo tiver certo.

A minha secretária entra no meu escritório avisando que transferiu uma ligação da minha mãe para mim, respiro fundo para poder falar com ela.

— Boa tarde, minha mãe!?

— Caio, vai tirar férias filho? Eu estava querendo ir para onde você está.

— Fique por aí mesmo, mamãe, irei viajar para outro país, preciso respirar novos ares, conhecer novas pessoas.

— Claro, meu filho, te entendo! Vou logo te desejando boas férias.

Desliguei o telefone, sei que ela vai ficar com raiva quando eu chegar San Francisco de surpreso, estou pouco me importando com o que ela vai achar, não sou mais o jovem Caio de vinte e poucos anos que largou tudo para trás pensando que dinheiro compraria tudo e o tempo me mostrou que não compra o que eu mais quero que é paz e consciência tranquila, durmo na melhor e mais macia cama do mundo, mas ela não traz o conforto e o calor que preciso, um dia ou outro lembro do que deixei para trás e vejo que de nada serviu tanto sacrifício e ambição.

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