Num domingo de julho do abençoado ano de 2018, enquanto fazia minha rápida, rotineira e saudável caminhada de todos os dias – dos dias todos da vida – estava mentalmente fazendo minhas petições do Ho’oponopono e minhas preces, quando assisti a uma violenta batida entre dois carros; isso ocorreu no trajeto em que caminho, num cruzamento da ponte do Bezerrão com a avenida Leite de Castro, onde a preferência, claro, é dos veículos que atravessam a ponte no sentido bairro-cidade: uma caminhonete cabine dupla que ia pela avenida bateu violentamente contra um carro que terminara de atravessar a ponte.
Ao parar e observar rapidamente o acidente, pude perceber que a motorista (uma senhora) e seu acompanhante, um senhor, que estavam no primeiro veículo sa&iacut
Era o ano de 2018, dezembro, e eu acabara de entrar de férias.Tinham sido quatro longos meses de atividades e aulas ininterruptas, um intenso e exaustivo trabalho com 60 alunos (59 mulheres e 1 homem), concorrendo a um concurso público para professor. A entrega e a dedicação deles ao estudo provavelmente trariam resultados satisfatórios, não só a eles – os alunos – mas também para nós – professores e direção – por termos contribuído com o seu sucesso nas provas.A partir do encerramento, fiquei livre, totalmente livre para qualquer coisa: pensar, ler, ouvir música, escrever (o que já é praxe eu fazer, principalmente quando bate a inspiração, não importa a hora), conversar, meditar, fazer minhas caminhadas diárias, andar à toa pela cidade, espiando as coisas, o comércio, apreciando uma coisa aqui outr
Reduza a velocidade! Escrevi esta crônica há dois anos e pouco, mas por causa desta pandemia que atravessamos e que atravessa cruelmente nossas vidas desde março de 2020, retomo do tema que, aliás, inspira muito o momento ora vivido por todos nós, e aproveito para convidar vocês, caros leitores, a fazermos uma reflexão séria sobre nossas vidas. Sobre os propósitos de nossa existência e o que esperamos quando tudo isso terminar. Reflitamos, pois. Era um sábado do mês de outubro, de 2018, em plena primavera e véspera do dia em que começaria o horário de verão (último ano desse sistema), resolvi ir a Tiradentes depois de um bom tempo sem por lá aparecer. É tão perto, dista apenas 8 quilômetro
Série CausosNaquela chuvosa tarde do verão carioca, o calor judiava de nós e fazia com que todos procurassem a praia na ilusória esperança de que a brisa marítima atenuasse o mormaço que a tudo e a todos sufocava, como se em chaleira fervente tivesse se transformado o dia naquele longínquo dezembro, no Rio de Janeiro da minha juventude.Mais uma vez deixei-me ficar, preguiçoso, naquela lerdeza da fila do guichê, onde se lia “Registrado”, à espera de ser atendido pel
Nesta sexta-feira, último dia de abril, atravessei os céus de três estados: Minas, São Paulo e Mato Grosso do Sul até pisar o solo desta Cidade Verde – Cuiabá – às 01:30 da madrugada de sábado, dia 1º de maio, data marcante em que milhões de brasileiras e de brasileiros, que lutam pela nossa Pátria, foram às ruas dar o seu apoio ao nosso Presidente da República – Jair Messias Bolsonaro – ao seu Governo e aos seus ideais: Deus, família, bem comum, liberdade de expressão, soberania e livre mercado. Durante a viagem, em dois voos completamente lotados, tanto o de BH – SP quanto o de SP – Cuiabá, e considerando o tempo da conexão de São Paulo para Cuiabá - cheguei lá às 08h20 e s&o
Duas vezes, meus caríssimos e persistentes leitores. Isso mesmo, foram duas surpreendentes e, por que não dizer, assustadoras vezes: uma em 2011, quando eu morava em Campo Grande / MS, minha terra natal; a outra, num domingo do abençoado dezembro de 2018, em São João Del Rei / MG. Fiquei dias e dias sem escrever. Todo escritor ou poeta tem seus terríveis momentos de vazio, de ausência total de qualquer inspiração. Dá um branco na imaginação... e a criatividade some! Daí vem a angústia, vem a frustração, vem o medo de não escrever mais, de compor sequer o verso de um poema ou uma frase de uma crônica... é um martírio. É sofrimento profundo, minha gente.&nb
Ensaio em prosa e versoPassagens, primeiro momentoHá dias em minha vida em que eu necessito de “silêncio”. Então, caso eu não me deixe ouvir nesses dias, é porque eu silencio ouvindo – silenciosamente quieto, sem nenhum som – apenas ouço minhas melodias internas e posso, então, delas criar minhas poesias...Há dias em que eu preciso de “leitura”, portanto, se eu não parar de ler nesse meio tempo, é porque simplesmente os meus olhos se encontram mergulhados “ceg
O chinelo voou e passou a milímetros de seu rosto! Ouviu-se um tremendo plaft quando o objeto voador se chocou com o a televisão que se encontrava em cima de um aparador feito do mais valioso e raro jacarandá baiano. Pasmem! Não quebrou a tela do belíssimo aparelho. E o chinelo – peça caríssima em fino couro na cor preta, um finíssimo Scarpazi – ficou lá, no chão, jazendo silenciosamente quieto como se quisesse dizer alguma coisa em protesto, mas nem força tinha para tal. Enquanto isso, silêncio total na sala. Podia-se ouvir o sobrevoo de um mosquito ou de um pernilongo, daqueles que dão aquelas terríveis e dolorosas picadas, imperceptivelmente. A filha, o filho, os netos? Ah, todos silenciaram e mudos permaneceram uma eternidade depois daquele intempestivo e surpreendente plaft. Esperavam uma reação do alvo do raivoso pássaro de couro – sua mãe e vó – para então se manifestarem. &n
A cada dia eu me apaixono mais e mais por essa gente brasileira. Esse povo comum que – como costumo escrever em minhas crônicas – me encanta, me dá aulas de como viver com sabedoria e que tem sido um manancial de inspiração para mim. Lembro-me perfeitamente, que num domingo de outubro, do abençoado ano de 2017, costumeiramente, fui fazer minha caminhada matinal; ao descer minha rua, antes, portanto, do percurso do exercício, passei no mercado municipal, perto de casa, para comprar frutas uma vez que ele fecha mais cedo e eu precisava de mamão e laranja; ao entrar na banca onde costumo comprar, escolhi as frutas, entreguei à dona para pesar e, após explicar a ela que ia caminhar até perto de uma ponte no final da avenida, onde costumam ir os atletas do asfalto, pergunte