Estou em Cuiabá desde 11 de setembro. Vim passar uns dias com minha namorada, Telma. Não sei se é pela companhia dela e por estarmos nos curtindo intensamente, não sei se é pelo calor ao qual não estou acostumado – que aumentou muito e até recordes bateu neste setembro que terminou e neste início de outubro – não sei se é pela alegria e pelo prazer em conhecer esta agradável e linda cidade Verde, pois é... Não sei se é por tudo isso que não conseguia escrever! Isso mesmo. Não produzia uma poesia ultimamente, somente algumas Crônicas. Poucas. Não sei por que ocorre este vazio. Sei sim, que andava pobre de inspiração, escrevia muito pouco, quase nada e, quando isso acontece, principia em mim uma angústia, uma dolorosa sensação de perda... Essa in&e
A sabedoria do povo poderia ser transformada em livros de filosofia, de sociologia, de autoajuda, de psicologia, enfim, um grande esforço deveria ser feito por romancistas, psicólogos, estudiosos, filósofos, sociólogos e intelectuais para que essa fecunda escola da vida fosse sempre retratada em obras literárias.Sim, não tenho dúvidas de que é no cotidiano do povo que se encontram grandes ensinamentos para se viver e viver bem. O Universo é a Universidade; a vida, as aulas e o povo, seus mestres.Era o ano de 2017, em uma bela manhã de primavera, bem cedo, enquanto fazia minha caminhada matinal, acompanhado de minha irmã. Falávamos, andando, sobre ‘abobrinhas’, considerando que o horário e o motivo de estar ali naquele espaço e momento são adequados a diálogos despretensiosos, sem nenhum compromisso com nada, senão uma terapi
Num domingo de julho do abençoado ano de 2018, enquanto fazia minha rápida, rotineira e saudável caminhada de todos os dias – dos dias todos da vida – estava mentalmente fazendo minhas petições do Ho’oponopono e minhas preces, quando assisti a uma violenta batida entre dois carros; isso ocorreu no trajeto em que caminho, num cruzamento da ponte do Bezerrão com a avenida Leite de Castro, onde a preferência, claro, é dos veículos que atravessam a ponte no sentido bairro-cidade: uma caminhonete cabine dupla que ia pela avenida bateu violentamente contra um carro que terminara de atravessar a ponte. Ao parar e observar rapidamente o acidente, pude perceber que a motorista (uma senhora) e seu acompanhante, um senhor, que estavam no primeiro veículo sa&iacut
Era o ano de 2018, dezembro, e eu acabara de entrar de férias.Tinham sido quatro longos meses de atividades e aulas ininterruptas, um intenso e exaustivo trabalho com 60 alunos (59 mulheres e 1 homem), concorrendo a um concurso público para professor. A entrega e a dedicação deles ao estudo provavelmente trariam resultados satisfatórios, não só a eles – os alunos – mas também para nós – professores e direção – por termos contribuído com o seu sucesso nas provas.A partir do encerramento, fiquei livre, totalmente livre para qualquer coisa: pensar, ler, ouvir música, escrever (o que já é praxe eu fazer, principalmente quando bate a inspiração, não importa a hora), conversar, meditar, fazer minhas caminhadas diárias, andar à toa pela cidade, espiando as coisas, o comércio, apreciando uma coisa aqui outr
Reduza a velocidade! Escrevi esta crônica há dois anos e pouco, mas por causa desta pandemia que atravessamos e que atravessa cruelmente nossas vidas desde março de 2020, retomo do tema que, aliás, inspira muito o momento ora vivido por todos nós, e aproveito para convidar vocês, caros leitores, a fazermos uma reflexão séria sobre nossas vidas. Sobre os propósitos de nossa existência e o que esperamos quando tudo isso terminar. Reflitamos, pois. Era um sábado do mês de outubro, de 2018, em plena primavera e véspera do dia em que começaria o horário de verão (último ano desse sistema), resolvi ir a Tiradentes depois de um bom tempo sem por lá aparecer. É tão perto, dista apenas 8 quilômetro
Série CausosNaquela chuvosa tarde do verão carioca, o calor judiava de nós e fazia com que todos procurassem a praia na ilusória esperança de que a brisa marítima atenuasse o mormaço que a tudo e a todos sufocava, como se em chaleira fervente tivesse se transformado o dia naquele longínquo dezembro, no Rio de Janeiro da minha juventude.Mais uma vez deixei-me ficar, preguiçoso, naquela lerdeza da fila do guichê, onde se lia “Registrado”, à espera de ser atendido pel
Nesta sexta-feira, último dia de abril, atravessei os céus de três estados: Minas, São Paulo e Mato Grosso do Sul até pisar o solo desta Cidade Verde – Cuiabá – às 01:30 da madrugada de sábado, dia 1º de maio, data marcante em que milhões de brasileiras e de brasileiros, que lutam pela nossa Pátria, foram às ruas dar o seu apoio ao nosso Presidente da República – Jair Messias Bolsonaro – ao seu Governo e aos seus ideais: Deus, família, bem comum, liberdade de expressão, soberania e livre mercado. Durante a viagem, em dois voos completamente lotados, tanto o de BH – SP quanto o de SP – Cuiabá, e considerando o tempo da conexão de São Paulo para Cuiabá - cheguei lá às 08h20 e s&o
Duas vezes, meus caríssimos e persistentes leitores. Isso mesmo, foram duas surpreendentes e, por que não dizer, assustadoras vezes: uma em 2011, quando eu morava em Campo Grande / MS, minha terra natal; a outra, num domingo do abençoado dezembro de 2018, em São João Del Rei / MG. Fiquei dias e dias sem escrever. Todo escritor ou poeta tem seus terríveis momentos de vazio, de ausência total de qualquer inspiração. Dá um branco na imaginação... e a criatividade some! Daí vem a angústia, vem a frustração, vem o medo de não escrever mais, de compor sequer o verso de um poema ou uma frase de uma crônica... é um martírio. É sofrimento profundo, minha gente.&nb
Ensaio em prosa e versoPassagens, primeiro momentoHá dias em minha vida em que eu necessito de “silêncio”. Então, caso eu não me deixe ouvir nesses dias, é porque eu silencio ouvindo – silenciosamente quieto, sem nenhum som – apenas ouço minhas melodias internas e posso, então, delas criar minhas poesias...Há dias em que eu preciso de “leitura”, portanto, se eu não parar de ler nesse meio tempo, é porque simplesmente os meus olhos se encontram mergulhados “ceg