A primeira vez em que ouvi essa expressão eu deveria ter uns 9 anos de idade. Veio da boca de minha mãe, quando eu, junto de vários primos e amiguinhos, fomos catar guavirova (a popular guavira) no serrado, lá em Campo Grande – MS – minha cidade, e sofri a carreira de um touro bravo, que correu atrás de mim uns 100 metros no campo.
Foi um sufoco. Um grande aperto que passei. E afirmo para vocês: o medo é o melhor doping para quem é e para quem não é atleta velocista. Acredito que naquela tarde memorável eu bati o recorde dos cem metros rasos para meninos daquela idade! Com certeza! Acho que ali nasceu o The Flash! Eu poderia até cobrar direitos autorais...
Sim, tudo acontece
Em tempos de pandemia, quando se passa um ano restrito em quase todas as suas atividades de outrora... o Ser Humano – em nosso caso, o brasileiro adulto – teve que usar de toda a sua imaginação e criatividade para sobreviver minimamente sadio em corpo, mente e espírito! “Mens sana in corpore sano! ” Ora, o poeta e prosador não se furta a esse desafiador novo modus vivendi da Nova Era. Não, em absoluto! Em minha crônica anterior refleti com vocês sobre as nuances que permeiam nosso cotidiano do aqui e do agora. Lembram-se? Falei de minha vivência e frustração pessoal – como poeta e prosador – quanto à falta de estímulos e de motivum para alimentar minha inspira&cc
É interessante observar como a mente, a forma de viver e de ser do escritor – do poeta e do prosador – se assemelham às das mulheres parideiras. Sim, e explico-me melhor: existem mulheres, muitas por sinal, que adoram parir, ter ou gerar um filho, aliás, o que é uma bênção, uma grande bênção. Então quando essa mulher que eu, particularmente, considero um – Ser especial, a Origem de tudo – não consegue realizar esse sonho ou demora demais por atingi-lo, ela, naturalmente, começa a se descontrolar, fica nervosa, torna-se instável e entra em pânico, verdadeiro pânico. Que confirmem minha impressão como correta, os pais, os maridos, os amantes, os companheiros ou namorados de uma mulher, em qualquer parte deste mundo, que passou ou passa por esses momentos, por esta
Há algum tempo, mais precisamente no dia 28 de julho de 2020, publiquei esta crônica “Não deixe o velho entrar”, em um jornal de Cuiabá, assim como, hoje, ela compôs o acervo de meu livro Crônicas & Causos – volume 1, aqui nesta Plataforma da Buenovela. No citado jornal, ao final da coluna, existe um espaço para comentários. Dentre os vários comentários ali postados naquela edição, um me chamou a atenção de tal modo que, na medida em que o lia, minha imaginação foi sendo tragada pela inspiração! Sim, nunca me esqueceram aquelas palavras, pois naquele exato momento comecei a viajar e a escrever em minha cabeça um novo artigo tão forte a intensidade contida naquela frase!&nbs
Uma linda e jovem mulher, de apenas 30 anos, magra, cabelos curtos rentes à cabeça, roupa despojada, olhar profundo e penetrante, jeito simples, sorriso encantador, humildade latente. Assim era a jovem que me impressionou e tocou meu coração dias atrás, ao assistir, ao vivo, ao programa AGT – American Got Talent – versão 2021. Mexeu com a emoção deste poeta e prosador. Ela chegou desapercebidamente, como se não passasse de mais uma candidata comum, apresentou-se como Jane e deu seu apelido de cantora – Nightbirde. Ao responder às perguntas dos jurados, foi-se revelando ali a grandeza de uma Alma e as qualidades de uma promissora estrela o que, aos jurados, com certeza, perturbou. A
Tendo em vista a possibilidade de que presidiários ganhem “merecidamente”, de um governador, um motel privativo para suas luxúrias, até a apologia do aborto e da pedofilia por uma militante professora universitária, passando pela falácia de um prefeito de que “autistas não têm sentimentos”, indo pelas aberrações da também aberração chamada BBB que tripudia da inteligência alheia (Importante: não assisto à globo lixo faz 9 anos!), até a exclusão do desenho animado “Tom e Jerry” da grade de exibição do canal pago Cartoon Network por ser considerado politicamente incorreto, pode-se chegar à constatação da insanidade de uma sociedade que há muito atravessou os limites do equilíbrio e da sensatez atingindo – com nat
Em tempos de pandemia Lá no passado... quando comecei minha vida de professor e Mestre, pegava com frequência terceirão, ou seja, pré-vestibular (que sempre foi a minha praia, o meu filé), mas trabalhei também com algumas turmas dos pequenininhos, logo no primeiro ano de universidade, especialmente turminhas de 5ª e 6ª séries. Como era prazeroso! Eu adorava! Aquela criançada era pura alegria para o jovem professor que dava seus primeiros passos nesta verdadeira m
A alma poeta vive uma eterna dicotomia em que, frequentemente, exalta a alegria, mas ao mesmo tempo sente no fundo uma doce melancolia; canta o amor em prosa e verso e, nas noitadas de botequim, versos de dor e de sofrimento balbucia; transita constantemente pela antítese e por mais antíteses vai, ora se inspirando no belo, ora no feio, noutras vai do bom ao mau ou do alegre para o triste, sente o amor e, muitas vezes, debate-se na dor; ainda se dá ao luxo de, permeada por paradoxos e mais paradoxos, fazer apologia ao carinho enquanto espanca – embora – antítese das antíteses – para isso se utilize de rosas! Usa uma flor – branca – como a mais perfeita metáfora do amor... Esta é a essência da Alma do poeta: um lugar que não existe.&nb
Sentado à mesa da sala de jantar, na casa de Meu Amor, Telma, olho pela janela...São 17h59, neste agradável entardecer de uma gostosa sexta-feira, 11 de junho. Poente de um outono cheio de vida, mas também de muita partida. Daqui eu vejo as luzes de um alto edifício que fica próximo, enquanto ela – sentada confortavelmente no sofá da sala, de frente para mim – entretém-se com o que lê (Mulheres que correm com Lobos), ouve e, às vezes, vê em seu celular. E eu aqui, escrevendo. Vez por outra, nossos olhares se cruzam e com os olhos nos enamoramos. Algumas horas sinto-me angustiado, sinto-me insatisfeito, sinto-me injustiçado e machucado pela realidade que nos permeia a vida, que nos sacode como sacos de areia dentro de um caminhão que parec