Sentado à mesa da sala de jantar, na casa de Meu Amor, Telma, olho pela janela...São 17h59, neste agradável entardecer de uma gostosa sexta-feira, 11 de junho. Poente de um outono cheio de vida, mas também de muita partida. Daqui eu vejo as luzes de um alto edifício que fica próximo, enquanto ela – sentada confortavelmente no sofá da sala, de frente para mim – entretém-se com o que lê (Mulheres que correm com Lobos), ouve e, às vezes, vê em seu celular. E eu aqui, escrevendo. Vez por outra, nossos olhares se cruzam e com os olhos nos enamoramos.
Algumas horas sinto-me angustiado, sinto-me insatisfeito, sinto-me injustiçado e machucado pela realidade que nos permeia a vida, que nos sacode como sacos de areia dentro de um caminhão que parec
Uma pequena reflexão metafísicaSim, aprendi que só há um “Eu Sou Cleir Edson” nesta minha vida.Sim, aprendi que esta é a única vida que “Eu Sou Cleir Edson” possui.Sim, aprendi que um único “Eu Sou Cleir Edson” nesta vida está vivo.Sim, aprendi que “Eu Sou Cleir Edson” só tem esta vida que Ele vive.Por essa razão eu NÃO quero morrer antes do dia da minha morte!Não! Definitivamente não!Por tudo que aprendi e que aprendo – vivendo a minha vida – tomei a sábia e inspiradora decisão de vive
Há momentos na vida de um poeta e prosador em que ele se toca pela mais singela das coisas, seja uma frase lida aqui, uma palavra ouvida ali, seja uma cena colhida lá ou até mesmo um pequeno incidente que ocorra acolá! Seja num quadro, num livro, quiçá num filme; ou ainda, algo que alguma pessoa tenha dito “en passant”, seja por uma criança em sua beleza pueril que faça algo instigante, uma molecagem, ocorre, enfim, que são tantas e tão riquíssimas fontes que não escapam à percepção do poeta e prosador e que podem abastecer sua imaginação e estimular sua criatividade, que eu ficaria aqui escrevendo um sem fim sobre isso. Noutro dia vi este post abaixo com a frase / diálogo entre um homem
China... comunismo que abomina a Deus! Que escraviza milhões e os condena à total falta de perspectiva de ser gente. De onde o vírus surgiu! Onde a doença começou!Europa – e sua UE... União Europeia, ou seria DE? Desunião Europeia??? Ali começou e esteve o epicentro do vírus, onde se concentrou a maior contaminação. A Europa, que abraçou o islamismo, que assumiu um ateísmo pragmático e perverso, dando as costas a Deus (paradoxalmente, pois lá foi um dos berços da Fé Cristã), e diante de tantos outros “ismos”, que disseminados tais quais um vírus (ah, como um vírus?) foram destruindo conquistas seculares e saudáveis da sociedade judaico-cristã.A Itália, onde um papa diminuído por uma mediocridade que o fez adormecer de sua verdadeira vocação / missão,
Retomando a temática de minha crônica anterior constante deste volume 2 – Titanic – viver um grande amor – dou ênfase ao fato de que, para mim, compor aquele texto foi viajar a imaginação pelos sonhos de menino, do moleque campo-grandense e rememorar um dos mais belos filmes a que assisti – epígrafe daquela crônica em que falo a vocês sobre o amor. Sobre amar. Sobre esta arte de viver um grande amor.Rebuscando na memória, quero comentar uma personagem extremamente importante para o eixo central da fita do extraordinário cineasta, Cameron (que repetiu o feito memorável em seu Avatar / 2009). Para tanto, leiamos estes comentários:“A base do sucesso de Titanic (11 Oscars) está no seu roteiro, o qual concilia, harmoniosamente, história e ficçã
Chuva que veio para lavar e levar... Desde meus tempos de menino, não me recordo em momento algum, de ter ouvido o barulho da chuva adentrando minha janela num mês de abril, ainda que minha jornada até o aqui e o agora tenha sido por tantos lugares deste meu Brasil... nos quais eu morei, ainda mais esta chuvinha mansa e gostosa desta hora, e que me lembra os barquinhos de papel deslizando nas corredeiras das ruas, em que um dia em minha infância eu naveguei... Por isso componho aqui esta canção em forma de poema &
Cartas de amor para um amor Noutro dia escrevi um artigo “Um lugar que não existe” publicado aqui neste meu volume 2 de Crônicas & Causos, no qual eu faço uma reflexão sobre a contraditória alma poeta, me inspirando no metafísico “Vou-me embora para Pasárgada”, poema ícone do inesquecível Manoel Bandeira. Volto hoje a esse tema, porque minha Alma poeta que sempre clama por esse lugar quando sente vazio no coração, viaja, portanto, nesses moment
Em 2.017 eu dava aula de Língua Portuguesa e de Interpretação de textos num cursinho de São João dos Sinos de Del Rei. No primeiro fim de semana de novembro de 2017, tivemos a 1ª prova do Enem: Códigos e linguagens, Ciências Humanas e suas tecnologias e Redação.Como professor de Língua Portuguesa, fui escalado juntamente com mais dois colegas, a professora Volusi, de Inglês, o professor Samuel, de Redação e o diretor Ivan Augusto Assunção, para acompanhar o evento no Colégio Santo Antônio, um dos campi da Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ. Às 11h40 lá estávamos a postos para recepcionar nossos alunos, dando a eles incentivo e força moral para a realização das provas.Quando ao meio-dia em ponto os portões se abriram, entramos e ficamos n
A Internet e, particularmente, as redes sociais são a um tempo – em minha visão de vida – o Bem e o mal de nossa atualidade.O Bem porque, inúmeras vezes, ela nos reserva e nos propicia surpresas e presentes que – com toda certeza – nos ensinam, nos informam, nos enchem de alegrias, de bênçãos e de gratificação.O mal (minúsculo mesmo como essa entidade merece) porque até doenças causa se seu usuário dela se tornar escravo, se dela criar dependência, se dela retirar apenas lixo...Como minha vida é fundamentada no Bem, vamos a Ele nos ater e nele focar estas minhas palavras.Era uma vez um rapaz e uma menina-moça... jovens ainda, que se sentiram atraídos e se enamoraram, num tempo em que a juventude vivia da pureza e da ingenuidade de propósitos, num tempo em que a família era o