Meus queridos leitores, acredito cegamente que muitas pessoas fazem algo parecido – como este hábito praticado por mim desde tempos imemoriais. Digo isso com toda convicção, baseado nessa mística que permeia os costumes, as crendices, as superstições e o modo de viver dessa brava gente brasileira.
Todas as noites, ao longo da minha vida, antes de ir definitivamente para a cama dormir, vou até a porta da sala e a da cozinha ou área de serviço, pego uma cadeira e a encosto junto a elas...!
Sim, há muitos anos pratico esse sagrado ritual e estranha superstição (afinal todas são!), que atravessou meus relacionamentos, em especial o meu casamento com minha ex-esposa. Entre espanto e admiraç&atild
Há um ano, mais precisamente no dia 23 de março, quando, aqui no Brasil, entrávamos na 1ª fase e no primeiro ano dessa pandemia, ainda não avaliada muito menos sentida em toda a sua dimensão e plenitude, li o Artigo “O fim de uma Era” de Antônio Scurati. À medida que lia o premonitório artigo do escritor italiano, milanês – autor do premiadíssimo romance “M. O Filho do Século” – ia me inteirando do cruel e doloroso momento por que passava a Itália e os italianos naqueles dias, no auge da pandemia em seu país. Desse modo, passei a refletir e a sentir como era estar no epicentro desse terrível mal – como nos mostrou Scurati – dilacerado pela dor e pela impotência diante daquela tragédi
Março de 2020... a pandemia chega ao Brasil. E traz a tiracolo com ela esse vírus, um ente maléfico e, em minha opinião, com um propósito. Então, o país sofre uma ruptura em tudo na sua normalidade: no trabalho, nos negócios, no comércio, na indústria, no entretenimento, nas férias, nas viagens, no namoro e no romance de amor, nos hábitos e na vida simples do homem e da mulher comum, na vida escolar de milhões de crianças, jovens e universitários, ou seja, esse tsunami do mal afetou totalmente a vida de todos nós – brasileiros. Iniciava-se assim o fim de uma Era. Como consequência do rompimento de tudo que era normal, minha vida de poeta e prosador se quebrou. Partiu-se em centenas de milhares de vazios de
Conforme muitos de meus leitores já sabem, estou há pouco tempo nesta agradável e acolhedora cidade: São João Del Rei! Para ser preciso, faz nove meses, pois cheguei aqui em janeiro deste abençoado 2017.Pois bem, como me atrevi a enveredar pelo fascínio da crônica e nela persistir, ocupo-me naturalmente de prestar atenção a tudo e a todos em cada momento de minha vida aqui nesta querida e dadivosa Terra.Assim nada escapa aos meus olhos e ouvidos e, por que não dizer, aos meus instintos de escritor – para que eu consiga ter sempre o gancho da palavra que poderá iniciar um texto. Precisa ser assim, senão não vou poder levar a vocês a minha crônica a respeito de fatos, estórias, acontecimentos e imprevistos do nosso cotidiano – aquilo que é a alma desse gênero literário e meu xodó como a
Como tem sido nos últimos tempos, a Divindade vem me abençoando com ideias que surgem como lampejos e acabam por me trazer a inspiração de que eu preciso e pela qual tanto anseio para uma nova crônica, por mais um texto, pois minha alma poeta se alimenta da palavra e nela realiza seus propósitos e sua missão.Foi o que me aconteceu hoje, quando na missa dominical, das 18:00 horas na Igreja do Carmo, ouvi na homilia do padre Nereu essa frase acima e que serve de tema-título para o que lhes quero contar, caríssimos e fiéis leitores.Padre Nereu refletia sobre a mensagem do Evangelho – Jo 1,6-8, 19-28 – que fala sobre a nossa verdadeira identidade, não aquela do RG, nem a do diploma universitário, muito menos a dos títulos que superficialmente ostentamos quando nos apresentamos a alguém ou a alguma institui&c
Hoje é domingo, 7 de março de 2.021, véspera do dia em que se comemora – O Dia Internacional da Mulher – 8 de março! Gostaria muito que esta Crônica chegasse aos olhos de todas as mulheres! Gostaria muito, de verdade. Ontem, antes de fechar os olhos para ir ao encontro de meus sonhos e de meus devaneios, fixei meu pensamento em você – Mulher – este Ser que sempre me fascinou, me atraiu e me envolveu como um poderoso ímã! Acabara de namorar um pouco meu Amor – Telma – conversando sobre tudo e de tudo um pouco com ela; então, lá pelas tantas, nos demos boa noite, amorosamente. Eu cá nas Gerais das Minas, na Cidade dos Sinos; ela, acolá, na Cidade Verde – Cuiabá. Antes
São 03h10 min. de uma fria madrugada de terça-feira... 11 graus agora! A sensação térmica talvez seja a mesma, pois não sinto frio. Está agradável o clima. Acordei há alguns minutos, saí da cama devagarinho, enquanto Telma, ressonando gostoso, dormia, quem sabe sonhando com um anjo formoso em sua suave letargia... Abri os olhos com aquela sensação de que precisava compor, escrever algo face ao fascinante sonho que tivera há uns instantes e que provocara meu despertar, tão grande era a comichão que sentia... tão nítida e viva era a sensação em minha imaginação naquela h
A primeira vez em que ouvi essa expressão eu deveria ter uns 9 anos de idade. Veio da boca de minha mãe, quando eu, junto de vários primos e amiguinhos, fomos catar guavirova (a popular guavira) no serrado, lá em Campo Grande – MS – minha cidade, e sofri a carreira de um touro bravo, que correu atrás de mim uns 100 metros no campo. Foi um sufoco. Um grande aperto que passei. E afirmo para vocês: o medo é o melhor doping para quem é e para quem não é atleta velocista. Acredito que naquela tarde memorável eu bati o recorde dos cem metros rasos para meninos daquela idade! Com certeza! Acho que ali nasceu o The Flash! Eu poderia até cobrar direitos autorais... Sim, tudo acontece
Em tempos de pandemia, quando se passa um ano restrito em quase todas as suas atividades de outrora... o Ser Humano – em nosso caso, o brasileiro adulto – teve que usar de toda a sua imaginação e criatividade para sobreviver minimamente sadio em corpo, mente e espírito! “Mens sana in corpore sano! ” Ora, o poeta e prosador não se furta a esse desafiador novo modus vivendi da Nova Era. Não, em absoluto! Em minha crônica anterior refleti com vocês sobre as nuances que permeiam nosso cotidiano do aqui e do agora. Lembram-se? Falei de minha vivência e frustração pessoal – como poeta e prosador – quanto à falta de estímulos e de motivum para alimentar minha inspira&cc