Capítulo 298
O que Bruno estava tentando alcançar era algo que, no final, já estava perdido.

No começo, ele apenas sentiu que a temperatura desta cidade parecia ser mais fria do que em Cidade J, mas agora ele entendia.

Esse ar úmido, que parecia se infiltrar nos pulmões e fazia seu corpo inteiro estremecer, se chamava solidão.

Este inverno, sem Ana, parecia ainda mais gélido.

Enquanto isso, eu sentia o oposto. Meu corpo parecia em chamas, quase queimando.

Após sair do hospital, voltei novamente à delegacia, mas a resposta foi a mesma de antes: Luz não havia contratado um advogado, se recusava a falar com qualquer um.

Antes de encontrar Maia, eu acreditava naquilo, mas agora, de jeito nenhum!

— É você que não quer me deixar vê-la, ou é ela que não quer me ver? Fale a verdade!

Mal terminei de dizer essas palavras e já me acusaram de obstrução de justiça, prendendo-me ali mesmo.

Quando dois policiais enormes se lançaram sobre mim, não resisti. Achei que talvez isso fosse parte do castigo que Bruno
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