Capítulo 256
Bruno ficou em silêncio.

Ele se endireitou no assento, abotoando lentamente a camisa, peça por peça, vestindo de volta as roupas que havia tirado.

Parecendo saborear o meu olhar, seus movimentos eram extremamente lentos, como se fizesse de propósito, cada gesto, até o movimento dos dedos, exalava uma sedução calculada.

Eu não conseguia mais suportar, minha preocupação com Rui só aumentava, então o pressionei ansiosa:

— Bruno, diga logo o que está acontecendo!

Bruno sorriu, aquele sorriso perverso e desanimador, e, após ajeitar as roupas, fechou os olhos como se fosse descansar:

— Quando eu fiquei doente, você nunca me preocupou assim.

Olhei para o rosto de Bruno, marcado pelo cansaço, e de repente me senti igualmente exausta.

No passado, quando eu gostava dele, era difícil não fantasiar.

Imaginar a vida de uma esposa carinhosa cuidando de um marido doente, o que não deixava de ser um reflexo de uma vida de casal apaixonado.

Eu tinha até ouvido dizer que quando um homem
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