Capítulo 231
Corri imediatamente para lá, segurando com as duas mãos o pulso de Bruno, que estava agarrando a gola da camisa de Rui, na tentativa de separá-los.

Ele apertava com tanta força que as veias em sua mão se destacavam, estendendo-se até o interior da manga, onde meus olhos não podiam alcançar.

Levantei os olhos para encará-lo. Seu rosto inteiro parecia envolto pela escuridão da noite, e até mesmo o olhar dele estava obscurecido por uma sombra densa.

Apertei ainda mais minhas mãos.

— Bruno, solte-o! — Ordenei.

Ele abaixou o olhar levemente, seus olhos profundos cheios de questionamento, e sua voz saiu rouca:

— Ana, você está defendendo ele? Você realmente está do lado dele?

Rui abriu um sorriso sarcástico, sem sequer tentar se defender, exibindo um olhar desdenhoso, como se dissesse "você não consegue ver isso?".

Bruno apertou os dentes com força, a linha de seu maxilar tão tensa que poderia refletir a luz dos faróis. Com as palavras saindo por entre os dentes cerrados, ele murmurou:

— N
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