Capítulo 215
Gisele, completamente desesperada, balançava a cabeça com força, suas mãos agitadas na frente do peito.

— Não, não fui eu! Foi ela, ela caiu sozinha!

Eu soluçava descontroladamente.

— Como eu poderia machucar meu próprio filho? É o meu filho!

Meu corpo tremia de tanto chorar, e Bruno segurou meu rosto com as mãos, e seus lábios frios tocaram minha testa em um gesto reconfortante.

— Ana, vamos ao hospital primeiro, conversamos sobre o resto mais tarde.

— Não! — Eu me debati em seus braços. — Eu preciso falar!

Os jornalistas no auditório permaneciam em silêncio absoluto, suas câmeras e microfones capturando cada detalhe, cada palavra.

Tudo o que Gisele e eu dissemos naquele momento estava sendo registrado, tornando-se uma prova inegável da sua maldade contra mim, sua cunhada.

E assim, a história sobre Maia também não precisaria mais ser esclarecida.

A verdade estava vindo à tona.

Mas seria isso suficiente?

— Gisele, você já armou contra mim antes, contratando um mendigo para me prejud
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