Capítulo 218
Eu olhei para Bruno, e nos seus olhos era impossível esconder a tristeza.

Eu podia perceber a luta interna em seu olhar. O ponto dessa batalha era o fato de que a família que ele sempre desejou desde criança havia se desmoronado. Ele me chamava de cruel porque eu não levava em consideração seus sentimentos, não cedia a ele.

Era exatamente isso que Pietro vinha repetindo várias vezes.

As pessoas costumavam dizer que uma infância imperfeita exigia uma vida inteira para ser curada, e ele me culpava por não continuar ao seu lado, mantendo a fachada de nosso casamento fracassado.

Por isso, ele achava que eu era cruel.

Respirei fundo, forçando-me a reprimir a ardência que subia pelas minhas narinas. Eu jamais acreditaria que Bruno nutrisse qualquer tipo de sentimento por mim.

— O que você disser, está dito.

Levantei a mão e pressionei meus dedos contra a testa. Além do cansaço, o que me dominava era uma sensação de completa exaustão, tanto física quanto emocional. Eu já não via
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