Entrei no carro sabendo que estava indo em direção ao inferno novamente, com o Diabo no volante. Thryee logo surgiu na frente do volante, o motor roncou quando ele pisou no acelerador sem sair do lugar.
— Iremos até aquele paredão com uma Ferrari por que? — perguntei, indiferente a sua exibição.
— Querida, aprenda que comigo você faz um portal com o que é mais elegante — respondeu, deixou os óculos deslizar pelo nariz e me deu uma piscadela. — Eu viajo com classe e isso aqui é o nosso transporte para casa.
Thryee fez o carro cantar pneu, deixando com certeza marcas no chão e fumaça atrás enquanto dirigia em alta velocidade, cortando entre os carros com pouquíssimos centímetros antes de batermos. Me segurei no banco com toda força, cravando as unhas no couro, ele era insano!
Olhei pelo retrovisor a minha cidade ficand
A seguir um trecho do livro COSMO LINEAR, a continuação do livro CRESCIMENTO DO TEMPO.Recuperei a consciência aos poucos. Meus olhos ainda estavam fechados, porém conseguia sentir a claridade tentando invadir minha visão, aonde quer que eu estivesse. Meus outros sentidos começaram a ficar em alerta, senti que estava deitada em uma cama macia com lençol de veludo por debaixo. Abri meus olhos e pisquei várias vezes, me adaptando a claridade de luz que entrava pela janela.Me sentei na cama devagar, minha cabeça girava e precisei fechar os olhos para a tontura passar. Por Deus, o que houve comigo? A onde estou? Não conseguia me lembrar de nada depois de estar com Thryee dentro da Ferrari, desejando poder ficar vagando para sempre no espaço.Comecei a observar a onde eu estava. Era um quarto grande, a cama era de casal e havia um teto com cortin
7 de Maio de 2010 — Eu acho que te amo — sussurrou. — Eu pedi para você não me amar — respondi apreensiva
Quatro anos depois.
No dia seguinte, acordei cedo e fui dar uma corrida na praia, como fazia quando morava aqui. Tinha tido uma boa-noite de sono comparado ao que aconteceu ontem, eu apostava que iria ter algum pesadelo e com tudo o que vem com isso, a dor de cabeça e as marcas bizarras, nada disso aconteceu.Não morávamos longe da praia, uns sete minutos de caminhada e já estávamos nela. Eu não corria quando estava na Itália, por conta disso resolvi começar uma caminhada e então aumentando o ritmo para uma corrida. Meia hora depois eu já estava correndo em uma velocidade razoável, conseguia sentir o vento bater no meu rosto, o cheiro do oceano e o barulho das gaivotas tentando pegar algum peixe. Havia esquecido de como era bom fazer isso, era algo libertador. Como se correndo, eu pudesse abandonar todas as minha
Natasha, Gabe, Lucca e eu fomos para uma festa que estava acontecendo na casa de algum amigo dos meninos. Eu nunca gostara muito de festa, porém os acompanhei porque queria passar um tempo a mais com meu irmão, saber o que ele aprontava nessas festas e não deixar que nenhuma encrenca o encontrasse. A festa era o clichê que sempre houve em festas: música alta tocando em uma batida que fazia você dançar involuntariamente; bebidas espalhadas pela casa; pessoas se beijando e outras dançando. Natasha e eu fomos na cozinha pegar algo para bebermos e tentar achar algo para comer, já os meninos haviam ido encontrar se
Levamos apenas meia hora da casa do sr. Pietro até a casa dos pais do Troy, porém levamos quase quarenta minutos para sairmos de dentro do caso. Nenhum dos dois tinha realmente planejado aquilo direito, acredito que nem pensamos que iriamos vim aqui ainda hoje, achamos que conheceríamos o Pietro e passaríamos horas descobrindo algo sobre toda essa situação, só que o encontro não aconteceu e fomos direto para a casa do Troy. E agora que estando aqui, não sabemos o que fazer.Eu não via os pais dele desde do enterro, não tivera nenhuma notícia deles durante esses anos, então não sei como eles irão reagir com a minha presença aqui, já que afinal eles nem sequer iram saber que Troy está aqui comigo. O que leva ao fato de que tecnicamente estou aparecendo sozinha depois de dois anos sem qualquer motivo para bater na porta deles.— Acho melhor a
Quando cheguei no cinema me despedi da Natasha e fui comprar meu ingresso para assistir meu filme favorito. O cinema “Clássico Vive” era um dos meus lugares favoritos de passar o tempo, existia há quase trinta anos e sempre passava filmes antigos, o filme precisava ter pelo menos dez anos de existência no mínimo para então ser passado nesse cinema.A entrada do cinema continua sendo a mesma da inauguração, com a bilheteria do lado de fora com uma cabine para uma pessoa apenas. Os cartazes ficavam nas paredes do lado de fora também, com pequenas luzes piscando e o letreiro também continuava o mesmo, anunciando o filme da noite e embaixo informando qual seria o próximo que passaria.Depois de comprar o ingresso vou em direção a porta de vidro de empurrar, o saguão é com carpete vermelho com mais dois pôsteres de filmes antigos, tinha um círculo no mei
Ficar sozinha voltando para casa me fez pensar em teorias e hipóteses do que eu poderia ser, eu ainda tinha os livros que havíamos pegado na biblioteca e li pelo menos mais do que a metade, não foi muito revelador ler eles, porém me fez pensar no que eu poderia ser ou que eu tinha. Havia lido um livro sobre criaturas e lendas nórdicas, aquele livro me deixou fascinada e curiosa, primeiro porque eu sempre gostei sobre lendas e histórias de criaturas sobrenaturais, mesmo sabendo que não são reais eu achava incrível como as pessoas tinham criatividade para criar tal coisa.A mitologia nórdica ou também conhecida como viking ou escandinava, era uma coleção de história e crenças compartilhadas pelo povo germânico do Norte, era transmitida principalmente oralmente, passada de pai para filho, geração para geração. As criaturas principais da mitol