Foram quase três dias desde que o irmão de Lídia desligou na cara dela, ela não sabia o que esperar até que sua mãe mostrou nos jornais. Sophie destruiu quase vinte carros e, por pouco, não matou três ex-policiais. A imprensa deixou claro que foram os Zander que fizeram isso, mas não especificaram qual. Magnólia disse que era Sophie por um motivo que fez Lídia querer desabar.
Aqueles três monstros torturaram sua bebê.
Lídia queria ela mesma matar aqueles desgraçados, Magnólia ensinou a ela várias maneiras de matar uma pessoa de forma agonizante e dolorosa, fazendo a pessoa sentir dor até mesmo nos últimos segundos de vida, Lídia Zander sabe como fazer alguém sofrer.
Ela tentou ir atrás dele, com Éden a seguindo, soldados do lado de dentro batiam continência para o pai de Cori em respeito, mas ele ignorava. Diferente dos outros esconderijos, aquela era uma base subterrânea, com corredores de concreto pintados em branco e cinza com tubulações passando pelo teto sem nada para escondê -los.Depois que Sophie foi presa, Magnólia e tia Lídia ficaram discutindo sobre o que devia ser feito, tio Onúris, tia Héstia e Imene sumiram. Cori não se importava onde eles estavam, tinha que contar ao pai o que descobriu, uma chance deles se verem livres de Magnólia, ou tentar enfrentá-la.- O que houve, Cori?- Seu pai pergunta subindo as escadas, mas sem se virar para a filha.
Ninguém apareceu, só os primos Zander estavam ali. Éden estava com a cabeça sobre os joelhos, abraçando as próprias pernas. Seu rosto estava escondido, mas Sophie podia ouvir seus soluços. Cori estava sentada em um banco com as mãos soltas sobre o colo, seu olhar era terrivelmente vazio.Imene estava sentada no chão com os cotovelos apoiados nos joelhos e enrolando os dedos nos cabelos. Sophie estava de pé apoiada em uma parede, ainda formulando o que aconteceu naquela base. O tio Tyr morto, tia Dani também, a mãe de Sophie tentando salvar o irmão mais velho a todo custo, todo mundo esquecendo que tinham que segurar Magnólia para que pudessem prendê-la e eles desaparecendo.Ela estava levantando lentamente, os soldados da Imperatriz e
Eu não acredito que eu consegui terminar isso.Terminar Coroas de Aço foi muito… nossa. Uau. Nunca pensei que conseguiria, mas aqui estou. Eu escrevi umlivro, meu deus.Quero agradecer a algumas pessoas aqui: minhas amigas Joyci, Maria e Sofie com f (ela que fez a capa e o booktrailer da Lídia, aliás. SofieBJ no wattpad). Enchi a paciência delas falando sobre essa história toda hora, agradeço por terem me aturado. Elas estavam comigo quando as primeiras ideias dessa história nasceram nessa zona que é a minha cabeça e me apoiaram sempre.Quero agradecer também ao meu pai, que não faz a menor ideia de como é ess
Escarion era o que podia ser considerado uma terra mitológica que existia apenas nas teorias de alguns estudiosos ou na imaginação das crianças, mas era tão real quanto a luz do dia e as estrelas da noite. Um reino onde o povo que lá vivia era ainda mais incomum do que as lendas que rodeiam sua terra, com a aparência peculiar e habilidades que poucos conseguiam entender. Não eram monstros, queriam apenas viver em paz e respeitavam suas fronteiras de um modo que poderia servir de exemplo para outros líderes seguirem.O reino era governado pela família Minori, uma família incomum até entre eles, mas respeitada e admirada pelo povo. Os Minori andam por aquele país há quase quinhentos anos, uma das três famílias mais antigas da história de Escarion. As outras duas são a família Febe e a família Zander. As três se mantiveram unidas e leais umas às outras ao longo dos anos, vários de seus membros entraram para a história por seus grandes feitos em nome do reino que construíram. Os
Lídia estava voltando para casa enquanto conversava com sua filha pelo telefone. A jovem tinha se mudado recentemente e ligava para a mãe com frequência para conversar sobre tudo o que via. Essas conversas se tornaram rotina na vida de Lídia, depois do trabalho já tinha seu celular em mãos, pronta para atender e ouvir como foi o dia de sua filha.A calçada por onde andava era larga, revestida em tijolos vermelhos claros, era bem movimentada e muitas pessoas passavam por lá. Todas voltando de um dia de trabalho, voltando para casa, ou saindo para se divertir. As ruas eram largas e poucos carros passavam, a maioria antigos e bem conservados. Lídia sentia o metal dos carros passando vibrando contra sua pele, mas ela não tomava os metais para si, o deixava fluir e seguir para onde seus motoristas queriam.- Boa noite. Vá fazer a sua janta e não se esqueça que tem que ser s
A sala de reuniões estava vazia por enquanto. O general conferia as fichas dos soldados que foram escalados para a escolta da Nave Um, todos jovens e inexperientes para tal tarefa.Os outros integrantes da reunião chegaram quase que em uma fila organizada e se sentaram em seus devidos lugares, cada um de um lado da mesa retangular. Toda a segurança, proteção e defesa do Império Íris representada por aqueles homens e mulheres sentados naquela mesa.- Foi uma perda trágica para todos nós.- O general diz fechando a pasta do garoto colocado como capitão. Ele ainda estava no hospital, mas teria que enfrentar um interrogatório e um julgamento ao sair.- De fato, senhor general. - Uma mulher diz, sua pele era azul compacta e seu cabelo era vermelho escuro, realmente parecia se sentir culpada pelo o que houve ou apenas fingia muito bem esperando agradar o
Três anos depoisHank lembra daquele dia como se fosse ontem, a sala do trono estava uma bagunça, todos tentando erguer a voz acima de outra pessoa, da conversa civilizada até um completo caos. Ele ficou quieto no seu canto, esperando que decidissem qual seria seu futuro, por causa do seu grande fracasso. Hank tinha direito a defesa, mas parecia que o resto queria apenas descontar sua frustração nele, podia ver a decepção nos olhos de algumas pessoas. O pior foi estar na presença dela.A imperatriz estava lá também, parecia que poderia transformá-lo em cinzas apenas com o olhar, apenas com a presença dela ele quis desaparecer totalmente, mas Hank conseguiu uma chance de se redimir, por muito pouco,
O som do alarme irrita Sophie mais do que qualquer coisa no mundo. Odeia acordar cedo. Ela levanta rápido para desligar o alarme e se arrepende na hora, porque toda vez que isso acontece ela fica tonta. "Minha mãe me daria uma bronca." pensou. Sua mãe era médica, e sempre priorizava pela saúde da filha mesmo que às vezes a irritasse.Ela só deixou Sophie se mudar para a Ilha de Maya para estudar e dar início ao seu projeto se ela prometesse se cuidar e seguir com a mesma alimentação que seguia em casa.Sophie não pode dizer que não tentou.Sua colega de quarto já tinha saído, melhor assim. Ela não teria que lidar com a garota sempre acordando de bom humor e cantarolando. Sophie demorava mais algum tempo para realmente ficar desperta.Ela vai até o banheiro, não iria escovar os den