Robert observou pela janela o momento em que Victor e Briana chegaram juntos no batalhão, aquilo o deixou fulo da vida, pois pelo jeito o aviso que ele tinha dado a ambos sobre se envolverem tinha sido ignorado. Agora só cabia a ele dar o sermão mais do que certo naqueles dois irresponsáveis, porque muita coisa estava em jogo, principalmente a vida de sua sobrinha, que de agora em diante precisaria até uma escolta e aquele romance fogo de palha teria que acabar. Respirando fundo, Robert decidiu aguardar Victor ou Briana se aproximar do corredor onde ficava sua sala, para abordar o primeiro que aparecesse.
Aqueles dez minutos foram os mais incômodos da vida do comandante do batalhão, que ao avistar Victor seguiu sorrateiramente até ele.
— Tenente! Acompanhe-me até minha sala – Robert gesticulou sério.
Logo que Victor ouviu a entonação da voz do comandante, ele per
Briana estava radiante por conta do pedido de namoro, tanto que se esqueceu por um breve momento que se encontrava em perigo, no entanto a dura realidade voltou, quando um de seus colegas de trabalho veio lhe pedir como tinha sido lá na delegacia, se já tinham identificado quem era o seu perseguidor.— Não, infelizmente não conseguiram identificá-lo ainda, mas estão a procura dele pelo relato da testemunha.— Que pena, mas estarei orando para que eles peguem esse desgraçado logo. E a polícia vai te proteger? – questionou Will preocupado.— Sim, eles vão me proteger, terei escolta a partir de amanhã.— Que bom. Qualquer coisa que precisar pode contar comigo – ofereceu-se o colega.— Obrigada! – Briana agradeceu emocionada e voltou a organizar o dormitório dos cadetes, que na visão dela estava um pouco bagunçado.<
Aquele suspense estava matando Briana, ela encontrava-se em desespero e movida por ele se levantou e sacudiu Lorena pelos ombros.— Eu preciso saber! – exigiu Briana, que soluçava enquanto lágrimas escorriam de seu semblante.— Ele está vivo, mas o pulso está muito fraco. Um tiro acertou o ombro e outro a lateral esquerda. Lorenzo pegue a ambulância, precisamos levá-lo urgente para o hospital – ordenou Lorena, ao mesmo tempo que o irmão fazia exatamente o que ela ordenou.— Eu vou junto com ele – falou Briana sendo amparada pelo primo, que a abraçou.— Vai ficar tudo bem... Bri, ele é forte. – cochichou Kelvin tentando acalmar a prima.Enquanto, a maioria dos curiosos e bombeiros prestavam atenção ao socorro que estava sendo prestado para Victor. Glenna e seus colegas da polícia estacionavam suas viaturas.Em con
Lucky era uma cidade litorânea de setecentos mil habitantes, que ficava próxima a Los Angeles, ela possuía lindas praias de tirar o fôlego, além de ser cercada por montanhas. Nesse cenário quente e afrodisíaco, várias histórias se desenvolviam com suas peculiaridades, algumas cheias de esperança, outras com pitadas de tristeza, uma mistura de encontros e desencontros.O orgulho dos cidadãos de Lucky englobava suas lindas praias, a vida noturna, a gastronomia e o mais importante, o serviço dos bombeiros, pois era rápido e eficaz, ganhando vários reconhecimentos dentro daquele estado e fora dele.Há mais de dez anos o batalhão do distrito 19 estava sob o comando de Robert Backstrong, o mais competente e corajoso bombeiro que já existiu do estado da Califórnia. Ele era rígido, mas também muito leal, levava em conta a amizade acima de tu
Briana chegou à cidade de Lucky no final da tarde, por conta de um enorme congestionamento ocasionado por um acidente na rodovia. A morena estava exausta, pois aquela viagem durou mais do que ela tinha previsto, porém tirando esse fato, ela se sentia aliviada por já estar a caminho da residência de seus tios. Briana não demorou a chegar ao bairro onde eles residiam, dirigiu por mais alguns minutos, até que de longe pode avistar a elegante casa cor salmão de dois pavimentos, com um bonito e florido jardim de rosas vermelhas. Tinha que concordar com seu primo Kelvin, realmente sua tia possuía um ótimo bom gosto para decoração.Quando Briana estacionou o carro em frente ao casarão, ela suspirou e deu um sorriso sincero, então pegou sua bolsa ao lado do carona e saiu do veículo, indo em direção a porta de entrada do local.**&**Enquant
Victor saiu furioso da sala do comandante, sempre quando ele ficava assim, somente uma rapidinha resolveria o problema ou uma boa cerveja ou a voz amorosa de sua falecida esposa, mas como estava trabalhando e Lisy tinha morrido, resolveu procurar a primeira opção, antes que houvesse uma chamada. Para a sua sorte Kelvin pegaria a próxima ocorrência, o deixando livre, então sem hesitar atravessou a rua e entrou numa lanchonete, onde avistou de primeira a garçonete gostosa que sempre dava em cima dele, no entanto ele nunca lhe deu uma chance se quer. Como se encontrava tenso e precisava ficar calmo de qualquer maneira, ele resolveu dar uma oportunidade a moça, mesmo que ela não fosse o seu tipo de mulher,Quando entrou no estabelecimento, o moreno sentou-se á mesa que sempre costumava acomodar-se, e de imediato uma loira com uma roupa um tanto provocante para o horário de trabalho, se aproximou dele com um cade
Victor gostou do jeito arrogante e furioso que a garota o respondeu, mas sem perder a compostura, deu um sorriso de canto, aquela interação entre eles seria interessante de alguma forma. Mostraria para ela, que não era fácil ser um de seus cadetes. Faria Briana aos poucos se arrepender de ter vindo para aquele batalhão, ela era até atraente, mas não se deixaria levar por isso, não pegaria leve com ela. Robert observou seu tenente ficar pensativo com as palavras de Briana, aquilo era de certo modo atípico para ele, como não queria dar espaço para mais confusão, o comandante resolveu dar algo para eles focarem sua atenção e interromper aquele clima pesado. — Tenente Sambers, leve Briana para conhecer a equipe que faz parte do seu caminhão e lhe oriente sobre como funciona o batalhão aqui – Robert ordenou sério. — Sim, comandante! Venha comigo Briana – gesticulou o moreno, antes de abrir a porta para sua nova cadete e ele passarem. Já fora da sala de Rob
De repente num ato impulsivo gerado pelo desespero, Briana abriu o circuito do dispositivo que trancava a porta, pegou alguns fios e depois tirou a bateria de seu comunicador e fez dar um curto circuito na tranca, fazendo em segundos a porta abrir. Tanto Victor como Bronson ficaram boquiabertos com o que a garota tinha acabado de fazer. — Uoou, você tem que me ensinar a fazer isso – declarou Bronson antes de adentrar no depósito e sair com a vítima tossindo muito em seu colo. — Vamos, vamos! O Kelvin acabou de me dizer pelo comunicador que acharam o restante das vítimas – gesticulou Victor caminhando depressa com sua equipe para fora do prédio. **&** Alguns minutos se passaram e a construção já se encontrava totalmente tomada pelas chamas, os bombeiros tentavam apagar o fogo com jatos e jatos de água. Um pouco longe dali, Victor, Briana, Bronson, Kelvin e Will conversavam. — Nossa priminha, você é um gênio, devia ter ficado na engenharia r
Enquanto isso, no banheiro coletivo do batalhão, Briana encontrava-se bem a vontade tomando banho, não se importando de dividir o espaço com seus colegas, pois os boxes de banho eram individuais e possuíam uma porta sanfonada de pvc que garantia a privacidade. A morena tava curtindo aquela água morninha relaxante, perdida em seus pensamentos, pois não conseguia tirar da cabeça o espanto de seu tenente quando ela abriu a porta usando a sua genialidade e criatividade para salvar aquela vítima. De repente, sem mais e nem menos, ela se pegou imaginando o corpo de Victor por debaixo daquela roupa toda de bombeiro, ele deveria ser musculoso igual ao seu primo, suspirou sonhadora. Só de pensar que ele devia ter uma pegada maravilhosa e de como supostamente se comportaria entre quatro paredes, a fez ficar excitada e cheia de tesão ao imaginar ele nu e totalmente dominador na cama. No entanto, aquelas suposições foram interrompidas, quando a moça de madeixas castanhas foi trazida novamente a