Briana por meros segundos ficou receosa com a possibilidade de seu tio e primo descobrirem de sua escapulida com Victor naquele hotel, no entanto ela não tinha alternativa, eles tinham que comunicar urgente o batalhão. Até eles chegarem ela pensaria numa boa desculpa que justificasse a presença dos dois ali naquelas redondezas.
— Certo, então vamos! Não temos tempo a perder – gesticulou a morena pegando sua bolsa, para depois abrir a porta do quarto e se deparar com muita fumaça.
Victor que vinha logo atrás observou o estado do corredor que estava tomado pela fumaça, enquanto alguns hóspedes saiam dos dormitórios e corriam em direção a escadaria. De repente uma explosão pode ser ouvida ao mesmo tempo em que chamas começavam a sair pelas frestas de uma porta.
— Parece que o problema é bem pior do que imaginamos – declarou Victor tentando não inalar a fumaça que já se acumulava no corredor.
— Ligue para o batalhão! Vou tentar tirar o pessoal deste andar
Briana estava tão aterrorizada que ignorou o burburinho e a agitação que estava acontecendo ao seu redor, ela se encontrava perplexa com a terrível mensagem que tinha acabado de receber. Pela terceira vez ela leu o bilhete, não acreditando que poderia reviver aquele pesadelo.*Olá, meu bem!Fico muito feliz em ter te encontrado, meu coração ainda dóipor conta de sua fuga. Quando você vai entender que você é só minha? MINHA! Logo nos encontraremos novamente e quando isso acontecer, te farei gritar e sangrar.É uma pena que você não saiba a minha verdadeira identidade, mas isso não importa, pois nenhuma das minhas vítimas sabiam.Você é especial pra mim, a única que conseguiu fugir de mim, isso
Briana estava tão nervosa que não conseguia pensar direito em mais nada, apenas no assassino que tinha a encontrado e como faria para se livrar dele. De forma automática adentrou na sala de sua tia, que ao vê-la se levantou da mesa e lhe abraçou carinhosamente.— Calma querida! Vai dar tudo certo! Nós vamos te proteger – falou Glenna ao mesmo tempo que levava a sobrinha até um sofá e sentava-se com ela lá.— Ah tia! O que vou fazer agora? Pensei que estaria segura aqui. Não quero abandonar o meu emprego! – murmurou com lágrimas nos olhos.— Você vai continuar trabalhando normalmente, seu tio e seus colegas podem ajudar na sua segurança. E eu vou solicitar para o meu departamento dois policias para ficarem te olho em você. Sinto muito, querida, mas isso vai tirar toda a sua privacidade, de agora em diante você não poderá
Robert observou pela janela o momento em que Victor e Briana chegaram juntos no batalhão, aquilo o deixou fulo da vida, pois pelo jeito o aviso que ele tinha dado a ambos sobre se envolverem tinha sido ignorado. Agora só cabia a ele dar o sermão mais do que certo naqueles dois irresponsáveis, porque muita coisa estava em jogo, principalmente a vida de sua sobrinha, que de agora em diante precisaria até uma escolta e aquele romance fogo de palha teria que acabar. Respirando fundo, Robert decidiu aguardar Victor ou Briana se aproximar do corredor onde ficava sua sala, para abordar o primeiro que aparecesse.Aqueles dez minutos foram os mais incômodos da vida do comandante do batalhão, que ao avistar Victor seguiu sorrateiramente até ele.— Tenente! Acompanhe-me até minha sala – Robert gesticulou sério.Logo que Victor ouviu a entonação da voz do comandante, ele per
Briana estava radiante por conta do pedido de namoro, tanto que se esqueceu por um breve momento que se encontrava em perigo, no entanto a dura realidade voltou, quando um de seus colegas de trabalho veio lhe pedir como tinha sido lá na delegacia, se já tinham identificado quem era o seu perseguidor.— Não, infelizmente não conseguiram identificá-lo ainda, mas estão a procura dele pelo relato da testemunha.— Que pena, mas estarei orando para que eles peguem esse desgraçado logo. E a polícia vai te proteger? – questionou Will preocupado.— Sim, eles vão me proteger, terei escolta a partir de amanhã.— Que bom. Qualquer coisa que precisar pode contar comigo – ofereceu-se o colega.— Obrigada! – Briana agradeceu emocionada e voltou a organizar o dormitório dos cadetes, que na visão dela estava um pouco bagunçado.<
Aquele suspense estava matando Briana, ela encontrava-se em desespero e movida por ele se levantou e sacudiu Lorena pelos ombros.— Eu preciso saber! – exigiu Briana, que soluçava enquanto lágrimas escorriam de seu semblante.— Ele está vivo, mas o pulso está muito fraco. Um tiro acertou o ombro e outro a lateral esquerda. Lorenzo pegue a ambulância, precisamos levá-lo urgente para o hospital – ordenou Lorena, ao mesmo tempo que o irmão fazia exatamente o que ela ordenou.— Eu vou junto com ele – falou Briana sendo amparada pelo primo, que a abraçou.— Vai ficar tudo bem... Bri, ele é forte. – cochichou Kelvin tentando acalmar a prima.Enquanto, a maioria dos curiosos e bombeiros prestavam atenção ao socorro que estava sendo prestado para Victor. Glenna e seus colegas da polícia estacionavam suas viaturas.Em con
Lucky era uma cidade litorânea de setecentos mil habitantes, que ficava próxima a Los Angeles, ela possuía lindas praias de tirar o fôlego, além de ser cercada por montanhas. Nesse cenário quente e afrodisíaco, várias histórias se desenvolviam com suas peculiaridades, algumas cheias de esperança, outras com pitadas de tristeza, uma mistura de encontros e desencontros.O orgulho dos cidadãos de Lucky englobava suas lindas praias, a vida noturna, a gastronomia e o mais importante, o serviço dos bombeiros, pois era rápido e eficaz, ganhando vários reconhecimentos dentro daquele estado e fora dele.Há mais de dez anos o batalhão do distrito 19 estava sob o comando de Robert Backstrong, o mais competente e corajoso bombeiro que já existiu do estado da Califórnia. Ele era rígido, mas também muito leal, levava em conta a amizade acima de tu
Briana chegou à cidade de Lucky no final da tarde, por conta de um enorme congestionamento ocasionado por um acidente na rodovia. A morena estava exausta, pois aquela viagem durou mais do que ela tinha previsto, porém tirando esse fato, ela se sentia aliviada por já estar a caminho da residência de seus tios. Briana não demorou a chegar ao bairro onde eles residiam, dirigiu por mais alguns minutos, até que de longe pode avistar a elegante casa cor salmão de dois pavimentos, com um bonito e florido jardim de rosas vermelhas. Tinha que concordar com seu primo Kelvin, realmente sua tia possuía um ótimo bom gosto para decoração.Quando Briana estacionou o carro em frente ao casarão, ela suspirou e deu um sorriso sincero, então pegou sua bolsa ao lado do carona e saiu do veículo, indo em direção a porta de entrada do local.**&**Enquant
Victor saiu furioso da sala do comandante, sempre quando ele ficava assim, somente uma rapidinha resolveria o problema ou uma boa cerveja ou a voz amorosa de sua falecida esposa, mas como estava trabalhando e Lisy tinha morrido, resolveu procurar a primeira opção, antes que houvesse uma chamada. Para a sua sorte Kelvin pegaria a próxima ocorrência, o deixando livre, então sem hesitar atravessou a rua e entrou numa lanchonete, onde avistou de primeira a garçonete gostosa que sempre dava em cima dele, no entanto ele nunca lhe deu uma chance se quer. Como se encontrava tenso e precisava ficar calmo de qualquer maneira, ele resolveu dar uma oportunidade a moça, mesmo que ela não fosse o seu tipo de mulher,Quando entrou no estabelecimento, o moreno sentou-se á mesa que sempre costumava acomodar-se, e de imediato uma loira com uma roupa um tanto provocante para o horário de trabalho, se aproximou dele com um cade