Pedro
Um mês depois...
Ludmila Ferber. Esse nome tem me atormentado há dias. A garota é simplesmente um osso duro de roer e ela não baixar a guarda por nada nesse mundo. A merda toda é que tenho visto aqueles olhos puxados me acusando o tempo todo, não importa onde eu esteja ou o que eu esteja fazendo. Eles estão sempre lá me olhando e me acusando. Foda-se! Eu sou Pedro Fox Rios, o poderoso chefão. O homem que não se deixa levar, porque ele mesmo leva. O cara que manda e desmanda na porra toda e que é adorado pelas garotas mais lindas, e gostosas dessa cidade e do mundo. E acredite, elas fazem questão de deitar-se na minha cama e de me proporcionar boquetes maravilhosos. Definitivamente eu não tenho o que reclamar. Penso virando-me de frente e encaro o teto do meu quarto soltando um suspiro baixo, tentando afastar esses pensamentos para longe da minha mente. Não é justo que depois de uma noite quente de um sexo dominador com uma mulher maravilhosa eu venha estragar tudo pensando na secretária do meu irmão. Sara se mexe manhosa do meu lado na cama e geme algo que eu não consigo entender. Eu devia acordá-la com beijos molhados e com toques safados, despertar o seu desejo mais insano, mas não faço. Ao invés disso, jogo o lençol para o lado e saio da cama completamente nu, parando em frente a uma das enormes janelas do quarto de hotel que fiz questão de deixar descobertas e encaro o dia lindo e ensolarado lá fora. O céu azul não tem nuvens e o sol já brilha alto, e forte. Ergo os braços para o alto, me espreguiço soltando a respiração com força e quando começo a caminhar para o banho, escuto a garota ronronar um pedido baixo e rouco.
— Não vai, Pedrinho, volta para a cama, vai! — Sorrio, esbanjando um sorriso safado que eu sei que ela gosta. Então ela se espreguiça em cima do colchão, fazendo o lençol branco escorregar para baixo e revelar a pele branca, o seu corpo nu e parte da bocetinha depilada. Uma delícia que me desperta imediatamente. — Vem, Pedro, eu já estou com saudades! — Ela insiste com um gemido e me estende a sua mão. Suspiro, admirando a linda loira em minha cama e me sinto tentado a aceitar o seu convite.
— Eu não posso, Sara. Preciso ir para a empresa — digo voltando a caminhar para o banheiro.
— Ah, qual é, você é o presidente daquela empresa, não precisa estar lá todos os dias! — resmunga, escorregando para fora do colchão e quando se aproxima, enlaça o meu pescoço, me beijando calorosamente. — E o meu nome é Fernanda — retruca e eu volto a beijá-la.
— Foi o que eu disse, Fernanda — ralho bem perto da sua boca e a beijo outra vez.
Não aguento, é gostoso demais! Minhas mãos logo se apossam da cintura da garota e escorrega para a sua bunda macia, erguendo imediatamente o seu corpo do chão e vou para dentro do banheiro com ela colada ao meu corpo, enquanto continuo devorando a sua boca. Agora me diz como dizer não para uma coisinha dessas? Sexo matinal é mil vezes melhor do que o sexo noturno, ou durante a madrugada. Ou seja, gosto de sexo e gosto de fazer a qualquer hora do dia. Comer uma garota para mim não é um problema. Pode ser algo demorado ou lento, preguiçoso ou relaxado, ou até mesmo uma rapidinha. O importante e lhe dar o que elas querem e receber do seu prazer.
Pedro Rios nunca diz não para uma boa transa.
💞 Coração Pervertido 💞
... Bom dia, Pedro!
... Bom dia, senhor Pedro!
... Bom dia, Pedro!
O interessante dessa empresa é que o meu pai, Alex Fox fez dela uma grande família. Durante a sua gestão ele priorizou os funcionários lhes oferecendo sempre o melhor. Melhor plano de saúde, melhor salário do comércio, uma área de lazer nos horários de almoço, uma boa cantina com a melhor comida e isso deixou cada um deles satisfeitos e produtivos. E o resultado? O bom o humor assim que os seus chefes passam por aqueles portões. Confesso que sou o seu maior fã e que procuro não fugir do seu modo espetacular de trabalhar. Assim que entro no elevador executivo, me olho na parede espelhada e ajeito o terno Armani no meu corpo, apertando o botão que me levará ao topo do prédio Fox. Um andar inteiro apenas para a presidência e a vice-presidência. Contudo, uma parada rápida no ao quinto andar e uma ruiva fabulosa adentra o cômodo apertado. Meus olhos passeiam ávidos pelo vestido cor de vinho decotado na altura dos seios fartos, desenhando cada curva deliciosa sua. Chego a suspirar de antecipação. A mulher vira-se de costas para mim e se inclina um pouco para apertar o botão do seu andar.
Pai do céu, como controlar as batidas de um coração puramente safado? Me pergunto desviando o meu olhar firme para o painel de números logo acima. Entretanto quando o elevador ganha movimento não me contenho e volto a explorar o corpo espetacular. O tecido colado ao seu corpo desenha atrevidamente a m*****a bunda, salientando cada contorno do seu volume. Incomodado, limpo a minha garganta sem chamar a sua atenção e me forço a focar nos números outra vez. Nos andares seguintes o elevador começa a encher e a ruiva é obrigada a ficar do meu lado. Olho para o teto.
Assim não dá, né? Resmungo mentalmente em reprovação para quem quer que seja e não resisto. Levo uma mão para trás do seu corpo e deslizo por suas costas, parando bem em cima da sua bunda. Ela estremece levemente, porém, mantém os olhos fixos nos números.
Isso é um sinal verde, certo?
Continuo impassível, mas percebo que já estou perto do oitavo andar. Por fim, ela tira os olhos do painel e me olha com um rabo de olho. No instante seguinte sinto a sua mão pervertida segurar com uma certa firmeza o meu membro por cima da calça. Esse gesto obsceno me faz reprimir um gemido surpresa. A safada disfarça um sorriso bandido e começa a sair do elevador em seguida.
Ah safada! Penso quando o meu coração pervertido começa a bater desenfreadamente.
É ou não é um claro convite dizendo: me coma?
Uma pena que não posso.
Pedro No último andar o elevador já está completamente vazio, exceto por mim e quando as portas se abrem, o meu dia cai em ruína.— A diaba — resmungo baixo, olhando de longe para a senhorita Ferber e hoje pelo jeito ela veio para arrasar comigo.E por quê, eu lhes digo! Porque não consigo evitar de apreciar a maldita saia lápis de tom rosado, que desenha com perfeição o seu quadril largo e em seguida subo pelo tecido delicado e provavelmente macio da sua camiseta sem mangas. O detalhe é que a droga do pano deixa transparecer sutilmente o sutiã meia taça branco, que abraça com perfeição os objetos do meu desejo. Seus belos seios. Ok, sou um pervertido realista e assumido! Eu amo as mulheres e particularmente amo as partes as que elas têm. Faz sentido? No entanto, respiro fundo e me forço a sair de dentro do elevador, atraindo a sua atenção para mim. Sorrio por dentro quando ela disfarça e volta a conversar com Matheus meu irmão, e finjo indiferença quando ela me lança um olhar rápido
MillaRespiro fundo pelo menos umas três vezes antes de bater na porta do meu chefe e abri-la, para em seguida entrar. Matheus tem um sorriso largo e feliz no rosto e está falando ao telefone. Ele faz um gesto para que me aproximar e eu faço, deixando alguns papéis sobre a sua mesa.— Preciso desligar, querida, nos vemos a noite. Beijo, eu te amo! — Chego a suspirar com esse final de ligação e assim que ele põe o aparelho em cima da mesa, se ajeita em sua cadeira, pega os papéis e começa a folheá-los.— Ele assinou todos? — pergunta olhando direto para mim.— Sim, mas esqueci de falar que deseja falar. — Meu chefe apenas assente.— Você demorou para voltar — comenta guardando os papéis em sua maleta executiva.— Pois é, ele passou uma eternidade para assiná-los. Nunca vi retardar tanto uma simples assinatura — resmungo me acomodando em uma cadeira. Contudo, Matheus se levanta, levando as mãos nos bolsos laterais da sua calça. Calmamente ele contorna a mesa e vem até mim.— Está tudo b
Milla— Hum, relatório perfeito, Milla! Você realmente nasceu para isso, meus parabéns! — Sorrio amplamente para esse elogio do Matheus. Quer dizer, não foi muito esforço e na verdade, cada detalhe desse evento me deixou bem animada. Juro que cheguei a imaginar cada cenário, cada carro e cada investidor. — Está na hora do almoço e eu vou me encontrar com a Laura, e com a Angel — diz me despertando e no ato, ele me devolve o papel. — E após sair do restaurante vou direto para a montagem da nova frota de carros que deve ficar pronta. Eu devo demorar por lá e depois, irei para uma reunião com Pedro.— Então não virá mais para a empresa hoje?— Não. Se quiser pode ir para casa e aproveitar o resto do seu dia.— Ótimo, assim terei mais tempo para estudar para as provas. Obrigada por me ajudar com isso, Matheus! — Não seguro o impulso de abraçá-lo carinhosamente e o meu chefe retribui o meu gesto sem hesitar.— Não precisa agradecer, Milla. Acredite, eu tenho segunda intensões com cada favo
MilaNo dia seguinte...Abro os meus olhos soltando um gemido frustrado. Definitivamente maratonar uma série até altas horas da madrugada não foi uma boa ideia, mas não adianta chorar o leite derramado, certo? Portanto, me forço a sair da cama e vou direto para o banheiro.— Milla, me empresta o seu batom vermelho? — Valentina grita do meu quarto assim que fecho a porta.— Claro. Ele está na minha bolsa. — Entrar debaixo da água morna é como um balsamo e rapidamente me sinto desperta. Levo um tempo lavando os meus cabelos e quando volto para o meu quarto encontro a minha irmã sentada no centro da minha cama e usando a minha maquiagem. — Por que está mexendo nas minhas coisas? — retruco e abro a porta de um guarda-roupas antigo a procura de algo para vestir.— Você sabe que amo as suas escolhas, elas são simplesmente perfeitas!— Não são tão diferentes das suas escolhas.— O que é isso? — Ela pergunta com uma curiosidade palpável e eu fito o pequeno envelope na sua mão.— É um convite
MillaMinutos depois...— Céus, estou faminta! — Valentina resmunga quando ocupamos uma das mesas da StarBooks, uma biblioteca maravilhosa que comporta uma das melhores lanchonetes da região. É um ambiente puramente sofisticado e silencioso que envolve leitura e lanches formidáveis.— O que vai pedir?— E você ainda pergunta? Adoro as generosas fatias de torta de avelã desse lugar e o café gelado então! — Sorrio.— Acho que vou querer uma desses croissants com chocolate quente. O frio da noite logo chegará.— Oh! — Valentina sibila me fazendo tirar os olhos do cardápio para encará-la. — Aquela não é uma de suas chefes? — Ela questiona com curiosidade e imediatamente os meus olhos vão para o outro lado do salão onde Eloá Rios está acomodada em uma pequena mesa retangular e acompanhada do seu marido. No entanto, dou de ombros.— Ela não é propriamente a minha chefe. A Eloá é a irmã do meu chefe, é bem diferente — digo desviando os meus olhos da linda mulher e faço sinal para a garçonete
Pedro — Fala sério! Você realmente acha que o Matheus e a Milla... ah qual é, Pedro todo mundo sabe que o Matheus é louco pela Laura e pela Angel. Ele nunca faria isso com a sua família! — Lucian retruca e parece indignado com as minhas suspeitas. Encosto-me na cadeira no meu escritório e bebo um pequeno gole da minha bebida.— Não sei não, Lucian, eles estão sempre próximos. A maneira como conversam e riem. Por duas vezes entrei na sala dele e a Milla, ela parece ficar meio sem jeito. Sem falar que eles param de falar sempre que notam a minha presença. Agora me diz, isso é ou não é quando eu estranho? — inquiro desconfiado. No entanto, meu irmão caçula me lança um olhar especulativo.— Falou com ele sobre isso? — Faço sim com a cabeça.— Falei.— E? — Dou de ombros e me levanto da cadeira, largando o copo em cima da minha mesa.— Ele ficou irritado com a minha pergunta. Disse que era um absurdo eu pensar assim dele, mas não confirmou e nem negou. — Na parte final dessa frase, fecho
Pedro— Faculdade de administração, hein? — cantarolo para a morena que mantém o seu habitual comportamento rígido. — Eu não fazia ideia.— O que há demais nisso, senhor Rios?— De verdade, nada, mas estou orgulhoso de você.— Obrigada! Quando eles virão? — Ela indaga impaciente olhando para o relógio no seu pulso.— Calma, Ludmila, eles chegarão logo.— Hum. — Ela diz com descaso e enfia a cara nos papéis. A minha língua coça de vontade de puxar mais conversa com ela. Na verdade, eu estou curioso. Eu não sei exatamente nada sobre Ludmila Ferber. De onde ela veio, quem ela é realmente e a pergunta que não quer calar: O que eu tenho a ver com isso, porra?! Desde quando Pedro Rios procura saber sobre a vida das mulheres? Respiro fundo e me arrependo no mesmo instante, afastando-me do seu perfume que invade as minhas narinas e faz coisas que eu não consigo entender com o meu sistema. Portanto, aproximo-me de uma parede de vidro transparente e fito a cidade. — Espero que saiba o que está
Milla— Não é possível! Como pude permitir que ele chegasse tão perto? — questiono a mim mesma, encarando-me no espelho retangular da bancada do banheiro feminino. Com uma respiração alta, abro a torneira e molho cuidadosamente o meu rosto, sentindo um formigamento nos meus lábios. — Que droga, Milla, você não deixar isso acontecer de novo! — resmungo soltando outra respiração pela boca.... Ah que delícia, minha pretinha!— Droga de voz sussurrada! — retruco irritada. — E esse apelido, de onde ele tirou isso? — bufo encostando-me no balcão e tento relaxar. Eu preciso relaxar. Ele não pode perceber que mexeu comigo apenas com essa droga de beijo. Respira, Milla. Respira e ergue a sua cabeça. Não se esqueça que ele é um puto e que só quer brincar com você. — Ok! — sibilo fechando os meus olhos e começo a fazer um exercício de respiração. — Não penso no charme, nem naquele olhar safado e menos ainda naquele sorriso incrivelmente sexy. Ah, o som da sua voz rouca. Reviro os olhos apertand