Eu deveria estar sofrendo por Olga, mas estava com Lizandra ali ambos nu na cozinha no corpo do outro aos beijos, poderia ser algo momentâneo, mas estava inteso. Beijei a sua boca incasavelmente, enquanto sentia o seu corpo no meu, eu precisava daquele corpo, dos seus abraços. — Lucas para, para. — Pediu me empurrando de repente com a mão. — O que? — Gritei ao perceber que mal tínhamos começado o ato ela não queria mais. — Lucas para, para estamos confundindo as coisas, estamos carentes, eu ... — Pulou a minha frente sem esperar nem mesmo que eu saisse de dentro dela. — Liz se chegamos a este ponto é porque quisermos, somos adultos. — Falou o homem louco para terminar o ato. Mas ela riu, saiu pegando as suas roupas pela casa, amarrou seu cabelos. Caminhei até a sala segurei seu braço toda a vontade já tinha ido embora. — Liz me escuta. — Porém negou com a cabeça. — Lucas por favor, me desculpe, você não fez isso sozinho a minha aproximação foi muito .... — Acredito que mal tinha pa
Sai do apartamento de Lucas com pressa, até tentei mas havia fotografos ali presentes, soltei meus cabelos tentando disfarça o que ficou de bagunça. Neguei ao caminhar devagar, o que haviamos feito, ou melhor estavamos quase fazendo? O que seria isso? Uma transa pela metade? Meia transa? Caminhei confusa para o ponto de ônibus, sentei no banco pensando em como me deixei levar pelo momento, alguns homens surgiram a minha frente, já era tarde. — Fiu fiu sozinha docinho? — Segurei a minha mochila com força, prendi a meu corpo, meus trajes não eram o melhores. — Quer companhia princesa? — Estava com frio e medo. Quando uma das mãos tentou tocar o meu queixo, recuei. — O que vocês querem? — Perguntei, era rapazes de alta classe, o bairro é de alto padrão, um deles sorriu em zombaria de mim, peguei o meu celular rapidamente no bolso, disquei para o primeiro número na lista de contatos. — Estou ligando para o meu namorado. — Mostrei a tela do celular nervosa, jamais ligaria para Lucas em v
— Posso pelo menos saber onde esteve Lizandra? — Assenti fechando a porta, lhe olhei sentada no sofá me olhando com os olhos inchados. — Com o Lucas, tia, não precisava ligar pra o senhor Fernando... — levantou vindo em cima de mim. — O que esta acontecendo com você Liz, desde quando se tornou esta mulher inresponsável, eu liguei pra você várias vezes, e em nenhuma delas você me atendeu.Peguei meu celular em busca de ver as chamadas, mas a tela estava quebrada. — Me desculpe, eu não fiz de proposito, porque me ligou? Algum problema com Alice? — Negou voltando a sentar. —Não, não há nenhum problema com a sua filha, apesar de ser uma criança, ela parece ter mais juizo que você.— O que houve tia? Porque esta tão chateada? — Entrei dentro do quarto vi a minha dormindo agarrada ao ursinho na cama, me aproximei devagar, beijei os seus pés desenrolados cobri. — O Marcos, o Marcos esta de volta. — Olhei para minha tia num susto repentino. — Como? — Assentiu. — Seu ex-marido troglodita, esta
Acordei cedo, passei a mão em meu rosto, após um banho.— Senhor Lucas! — A empregada saiu com pressa ao me ver nu do banheiro para o quarto. Sorri ao ver como saiu com perssa cobrindo os olhos. Ao me arrumar fui a cozinha, me olhou de cima a baixo. — Bom dia, Ednalva não é? — Sorriu fraco. — Bom dia senhor Lucas, Elisabeth. — Sorri sem graça, esta mulher esta a dois anos eu não sei bem seu nome, nunca falamos diretamente. — Ok Elisabeth desculpa pela bagunça de ontem, eu e uma amiga acabamos bebendo demais exageramos na bagunça. — Assentiu de cabeça baixa.Tomei café, sai iria para empresa, mas estava cedo, aproveitando a minha reconciliação com o meu pai, fui até ele. — Bom dia! Bom dia! — Entrei em seu quarto, mas para a minha surpresa não o encontrei na cama, estava sentando a frente da janela alongando-se com uma voz irritante e uma mulher ao celular. — O que é isso? Me perguntou sendo surpreendido. — Eu que deveria perguntar? O que esta acontecendo? — Parou pausando o celular.
Abri a porta, Augusto foi o primeiro a chegar, encaminhei para a area externa da casa, sentou-se perto de Liz, os dois conversavam sem parar, e como o primeiro, oito chegaram, a observei sentada sobre as pernas apoiada em almofadas, Fernando deveria me perdoar, mas mesmo se fosse algo sério, de hoje ela não me escaparia.Entre conversas e comidas, bebidas era madrugada quando foram embora, a reunião durou muito tempo, mas pelo menos tinhamos três ideias diferentes. — Tenho que ir. — Avisou após recolher os materiais, pegou a sua bolsa, a olhei de pé com a bolsa no ombro. — Dorme aqui. — Negou me olhando. — Lucas, o Marcos voltou, eu quero estabilizar a minha família.Assenti sem compreender em nada do que se referia. — Sei que deve estar confuso, por causa do beijo que trocamos mais cedo, mas não me julgue mal, me deixei levar pelo momento. — Assenti segurando o copo na mão. — Posso ao menos te levar? Já esta tarde, não aconselho ir sozinha a esta hora. — Assentiu de pé. Deixei o cop
Durante anos longe de Marcos, todos os dias eu desejava encontra-lo em casa, deste modo, sorrindo brincando com a nossa filha, mas por mais que ele estivesse ali, não era a mesma felicidade que eu idealizei, seu abraço em meu corpo era vazio, seu sorriso não me fazia sentir ânsia na barriga. Em torno da nossa relação havia dúvidas, era realmente isto que eu queria? Sai de casa prreocupada ele não saiu para trabalhar, continuou dormindo na cama, mesmo que onde trabalhe comece mais tarde, ele deveria saber que a minha tia não é nossa empregada, temos obrigações e muita correria por aqui. Deixei Alice na escolinha, e de lá segui pra a casa do senhor Aloisio. Peguei duas conduções pra nada, ele não estava em casa, de sua casa restou-me ir a empresa, mas a minha imaginação era rever Lucas, depois do que houve, onde eu colocaria a minha cara. Ao chegar a enorme empresa, fui recebida por Amanda bem sorridente. E ao encontrar Edna, sem haver como recusar fui parar na sala dele. Sorri ao vê
Olhei para o relógio algumas vezes, em minha sala apoiado em minha cadeira desde que cheguei pedi que me avisassem sobre a volta de Liz, mas nada dela, ninguém veio avisar. Impaciente sair da minha sala, ao chegar a sala do meu pai, ali estava os dois, meu pai e Fernando Góes. — Com lincença? Engoli em seco ao virar-me para dá pasaagem, a mulher segurando a bandeja nas mãos, não era outra, olhei para cima suspirei, o vestido amarelo ouro de cetim de alcinhas, entre aberto nos seios, o salto fino, com o cabelo soltos lhe caira bem, lhe vi servir aos dois mais velhos. — Liz por favor! Abaixei a cabeça em busca de ar. — Você a conhece? — Meu pai questionou a Fernando, é óbvio que conhece, qualquer veria em seus olhos afetuosos que sim. — Sim! Não! — Responderam em unissono, meu pai não entendeu ela negou ele afirmou. — Lizandra por favor. — O senhor deseja algo senhor Góes? — Vi como foi em sua direção caminhando nos saltos olhando em seus olhos, mas ele negou, passou a mão no cabelo
— Liz porque falou daquele jeito com o senhor Fernando? — Continuei debruçada sobre a mesa desenhando nos catalogos, Edna e os demais não paravam de falar. — Que jeito? Ele é descendente de francês esta acostumado com pessoas diretas, sem rodeios, se eu dissesse o que todos querem e não o que penso ele saberia. Continuei a desenhar, sentir como franziu o rosto, sem entender, eu nunca vou esquecer das noites que em a minha mãe chorou, as noites que ela passou em claro debruçada na janela a sua espera, caminhando pelo jardim de casa, eu nunca esqueci das olheiras em volta dos seus olhos pela manhã sendo coberta pela maquiagem para fingir que estava tudo bem.Nunca esqueci das garrafas de alcool que voavam pelo ar até encontrar o chão, e se estilhaçar em pedaços, o cheiro de vagabunda em suas roupas, marcas de batons vivo, dele cambaleando pela escada empurrando a minha mãe para não toca-lo, enquanto ela dependente daquele amor, se hulmilhava. — Mãe deixa ele. — Vá para cama Liz! — Era