— Posso pelo menos saber onde esteve Lizandra? — Assenti fechando a porta, lhe olhei sentada no sofá me olhando com os olhos inchados. — Com o Lucas, tia, não precisava ligar pra o senhor Fernando... — levantou vindo em cima de mim. — O que esta acontecendo com você Liz, desde quando se tornou esta mulher inresponsável, eu liguei pra você várias vezes, e em nenhuma delas você me atendeu.Peguei meu celular em busca de ver as chamadas, mas a tela estava quebrada. — Me desculpe, eu não fiz de proposito, porque me ligou? Algum problema com Alice? — Negou voltando a sentar. —Não, não há nenhum problema com a sua filha, apesar de ser uma criança, ela parece ter mais juizo que você.— O que houve tia? Porque esta tão chateada? — Entrei dentro do quarto vi a minha dormindo agarrada ao ursinho na cama, me aproximei devagar, beijei os seus pés desenrolados cobri. — O Marcos, o Marcos esta de volta. — Olhei para minha tia num susto repentino. — Como? — Assentiu. — Seu ex-marido troglodita, esta
Acordei cedo, passei a mão em meu rosto, após um banho.— Senhor Lucas! — A empregada saiu com pressa ao me ver nu do banheiro para o quarto. Sorri ao ver como saiu com perssa cobrindo os olhos. Ao me arrumar fui a cozinha, me olhou de cima a baixo. — Bom dia, Ednalva não é? — Sorriu fraco. — Bom dia senhor Lucas, Elisabeth. — Sorri sem graça, esta mulher esta a dois anos eu não sei bem seu nome, nunca falamos diretamente. — Ok Elisabeth desculpa pela bagunça de ontem, eu e uma amiga acabamos bebendo demais exageramos na bagunça. — Assentiu de cabeça baixa.Tomei café, sai iria para empresa, mas estava cedo, aproveitando a minha reconciliação com o meu pai, fui até ele. — Bom dia! Bom dia! — Entrei em seu quarto, mas para a minha surpresa não o encontrei na cama, estava sentando a frente da janela alongando-se com uma voz irritante e uma mulher ao celular. — O que é isso? Me perguntou sendo surpreendido. — Eu que deveria perguntar? O que esta acontecendo? — Parou pausando o celular.
Abri a porta, Augusto foi o primeiro a chegar, encaminhei para a area externa da casa, sentou-se perto de Liz, os dois conversavam sem parar, e como o primeiro, oito chegaram, a observei sentada sobre as pernas apoiada em almofadas, Fernando deveria me perdoar, mas mesmo se fosse algo sério, de hoje ela não me escaparia.Entre conversas e comidas, bebidas era madrugada quando foram embora, a reunião durou muito tempo, mas pelo menos tinhamos três ideias diferentes. — Tenho que ir. — Avisou após recolher os materiais, pegou a sua bolsa, a olhei de pé com a bolsa no ombro. — Dorme aqui. — Negou me olhando. — Lucas, o Marcos voltou, eu quero estabilizar a minha família.Assenti sem compreender em nada do que se referia. — Sei que deve estar confuso, por causa do beijo que trocamos mais cedo, mas não me julgue mal, me deixei levar pelo momento. — Assenti segurando o copo na mão. — Posso ao menos te levar? Já esta tarde, não aconselho ir sozinha a esta hora. — Assentiu de pé. Deixei o cop
Durante anos longe de Marcos, todos os dias eu desejava encontra-lo em casa, deste modo, sorrindo brincando com a nossa filha, mas por mais que ele estivesse ali, não era a mesma felicidade que eu idealizei, seu abraço em meu corpo era vazio, seu sorriso não me fazia sentir ânsia na barriga. Em torno da nossa relação havia dúvidas, era realmente isto que eu queria? Sai de casa prreocupada ele não saiu para trabalhar, continuou dormindo na cama, mesmo que onde trabalhe comece mais tarde, ele deveria saber que a minha tia não é nossa empregada, temos obrigações e muita correria por aqui. Deixei Alice na escolinha, e de lá segui pra a casa do senhor Aloisio. Peguei duas conduções pra nada, ele não estava em casa, de sua casa restou-me ir a empresa, mas a minha imaginação era rever Lucas, depois do que houve, onde eu colocaria a minha cara. Ao chegar a enorme empresa, fui recebida por Amanda bem sorridente. E ao encontrar Edna, sem haver como recusar fui parar na sala dele. Sorri ao vê
Olhei para o relógio algumas vezes, em minha sala apoiado em minha cadeira desde que cheguei pedi que me avisassem sobre a volta de Liz, mas nada dela, ninguém veio avisar. Impaciente sair da minha sala, ao chegar a sala do meu pai, ali estava os dois, meu pai e Fernando Góes. — Com lincença? Engoli em seco ao virar-me para dá pasaagem, a mulher segurando a bandeja nas mãos, não era outra, olhei para cima suspirei, o vestido amarelo ouro de cetim de alcinhas, entre aberto nos seios, o salto fino, com o cabelo soltos lhe caira bem, lhe vi servir aos dois mais velhos. — Liz por favor! Abaixei a cabeça em busca de ar. — Você a conhece? — Meu pai questionou a Fernando, é óbvio que conhece, qualquer veria em seus olhos afetuosos que sim. — Sim! Não! — Responderam em unissono, meu pai não entendeu ela negou ele afirmou. — Lizandra por favor. — O senhor deseja algo senhor Góes? — Vi como foi em sua direção caminhando nos saltos olhando em seus olhos, mas ele negou, passou a mão no cabelo
— Liz porque falou daquele jeito com o senhor Fernando? — Continuei debruçada sobre a mesa desenhando nos catalogos, Edna e os demais não paravam de falar. — Que jeito? Ele é descendente de francês esta acostumado com pessoas diretas, sem rodeios, se eu dissesse o que todos querem e não o que penso ele saberia. Continuei a desenhar, sentir como franziu o rosto, sem entender, eu nunca vou esquecer das noites que em a minha mãe chorou, as noites que ela passou em claro debruçada na janela a sua espera, caminhando pelo jardim de casa, eu nunca esqueci das olheiras em volta dos seus olhos pela manhã sendo coberta pela maquiagem para fingir que estava tudo bem.Nunca esqueci das garrafas de alcool que voavam pelo ar até encontrar o chão, e se estilhaçar em pedaços, o cheiro de vagabunda em suas roupas, marcas de batons vivo, dele cambaleando pela escada empurrando a minha mãe para não toca-lo, enquanto ela dependente daquele amor, se hulmilhava. — Mãe deixa ele. — Vá para cama Liz! — Era
Era o beijo mais lento, mais intenso, mais pronfundo que eu já havia trocado com alguém, ela amava brincar com as palavras, e eu brincava com o seu corpo, o seu nariz ao meu, a sua boca, senti a sua boca macia, seus lábios suculentos, era como estar saltando de paraquédas havia o risco de Fernando, de um Marcos, mas havia o meu desejo de estar com aquela mulher.A minha lingua entrou na sua boca sem pressa, eu ainda chupava o seu labio inferior, num beijo que passei o dia inteiro louco para lhe dá. Os olhos abertos me olhando nos olhos me excitava, ela estava tão evolvida quanto eu, a medida que abaixei deixando o notebook de lado, a sua bolsa em meu ombro não importava. Segurei a sua cintura lhe trazendo mais para mim. Num beijo que não teria pressa alguma para acabar, ela cedeu, não recusou ao mesmo desejo que me consumia, o elevador parou e nós ainda nos beijámos, ninguém entrou, o apito de aviso anunciou, eu estava submersso nela, e ela a mim, até ficar sem fôlego apoiamos a cabe
Após sair com pressa da empresa, por vergonha pelo que disse em voz alta e com medo de ir parar mais uma vez na cama de Lucas, entrei no ônibus, o meu coração estava acelerado como se mais uma vez estivesse apaixonada, eu já havia sentido aquilo antes, uma vez com Marcos. Mas acabou, com ele de volta percebi que não sentia nada por ele, nem mesmo me tocar e nem ao beijar, não transamos, Alice na cama era a desculpa perfeita. Jamais faria na frente da minha filha, mas ele não entendeu. — Ele é melhor que eu? — Neguei, não poderia dizer que entre eu e Lucas foi apenas um acordo, logo que depois de encerra-lo acabei indo parar em sua cama. — Não sei, Marcos. — Respondi seca para o homem que esteve anos fora, e agora me exijia fidelidade, pelo que? Um homem da sua postura jamais esteve sozinho. — Esta tudo bem! — Virou ao dizer, tirei o vestido indo ao banheiro, quando entrou me olhou de cima a baixo. — Você continua bonita. — Sorri sem graça, era como se um estranho estivesse ali, não