Abri a porta, Augusto foi o primeiro a chegar, encaminhei para a area externa da casa, sentou-se perto de Liz, os dois conversavam sem parar, e como o primeiro, oito chegaram, a observei sentada sobre as pernas apoiada em almofadas, Fernando deveria me perdoar, mas mesmo se fosse algo sério, de hoje ela não me escaparia.Entre conversas e comidas, bebidas era madrugada quando foram embora, a reunião durou muito tempo, mas pelo menos tinhamos três ideias diferentes. — Tenho que ir. — Avisou após recolher os materiais, pegou a sua bolsa, a olhei de pé com a bolsa no ombro. — Dorme aqui. — Negou me olhando. — Lucas, o Marcos voltou, eu quero estabilizar a minha família.Assenti sem compreender em nada do que se referia. — Sei que deve estar confuso, por causa do beijo que trocamos mais cedo, mas não me julgue mal, me deixei levar pelo momento. — Assenti segurando o copo na mão. — Posso ao menos te levar? Já esta tarde, não aconselho ir sozinha a esta hora. — Assentiu de pé. Deixei o cop
Durante anos longe de Marcos, todos os dias eu desejava encontra-lo em casa, deste modo, sorrindo brincando com a nossa filha, mas por mais que ele estivesse ali, não era a mesma felicidade que eu idealizei, seu abraço em meu corpo era vazio, seu sorriso não me fazia sentir ânsia na barriga. Em torno da nossa relação havia dúvidas, era realmente isto que eu queria? Sai de casa prreocupada ele não saiu para trabalhar, continuou dormindo na cama, mesmo que onde trabalhe comece mais tarde, ele deveria saber que a minha tia não é nossa empregada, temos obrigações e muita correria por aqui. Deixei Alice na escolinha, e de lá segui pra a casa do senhor Aloisio. Peguei duas conduções pra nada, ele não estava em casa, de sua casa restou-me ir a empresa, mas a minha imaginação era rever Lucas, depois do que houve, onde eu colocaria a minha cara. Ao chegar a enorme empresa, fui recebida por Amanda bem sorridente. E ao encontrar Edna, sem haver como recusar fui parar na sala dele. Sorri ao vê
Olhei para o relógio algumas vezes, em minha sala apoiado em minha cadeira desde que cheguei pedi que me avisassem sobre a volta de Liz, mas nada dela, ninguém veio avisar. Impaciente sair da minha sala, ao chegar a sala do meu pai, ali estava os dois, meu pai e Fernando Góes. — Com lincença? Engoli em seco ao virar-me para dá pasaagem, a mulher segurando a bandeja nas mãos, não era outra, olhei para cima suspirei, o vestido amarelo ouro de cetim de alcinhas, entre aberto nos seios, o salto fino, com o cabelo soltos lhe caira bem, lhe vi servir aos dois mais velhos. — Liz por favor! Abaixei a cabeça em busca de ar. — Você a conhece? — Meu pai questionou a Fernando, é óbvio que conhece, qualquer veria em seus olhos afetuosos que sim. — Sim! Não! — Responderam em unissono, meu pai não entendeu ela negou ele afirmou. — Lizandra por favor. — O senhor deseja algo senhor Góes? — Vi como foi em sua direção caminhando nos saltos olhando em seus olhos, mas ele negou, passou a mão no cabelo
— Liz porque falou daquele jeito com o senhor Fernando? — Continuei debruçada sobre a mesa desenhando nos catalogos, Edna e os demais não paravam de falar. — Que jeito? Ele é descendente de francês esta acostumado com pessoas diretas, sem rodeios, se eu dissesse o que todos querem e não o que penso ele saberia. Continuei a desenhar, sentir como franziu o rosto, sem entender, eu nunca vou esquecer das noites que em a minha mãe chorou, as noites que ela passou em claro debruçada na janela a sua espera, caminhando pelo jardim de casa, eu nunca esqueci das olheiras em volta dos seus olhos pela manhã sendo coberta pela maquiagem para fingir que estava tudo bem.Nunca esqueci das garrafas de alcool que voavam pelo ar até encontrar o chão, e se estilhaçar em pedaços, o cheiro de vagabunda em suas roupas, marcas de batons vivo, dele cambaleando pela escada empurrando a minha mãe para não toca-lo, enquanto ela dependente daquele amor, se hulmilhava. — Mãe deixa ele. — Vá para cama Liz! — Era
Era o beijo mais lento, mais intenso, mais pronfundo que eu já havia trocado com alguém, ela amava brincar com as palavras, e eu brincava com o seu corpo, o seu nariz ao meu, a sua boca, senti a sua boca macia, seus lábios suculentos, era como estar saltando de paraquédas havia o risco de Fernando, de um Marcos, mas havia o meu desejo de estar com aquela mulher.A minha lingua entrou na sua boca sem pressa, eu ainda chupava o seu labio inferior, num beijo que passei o dia inteiro louco para lhe dá. Os olhos abertos me olhando nos olhos me excitava, ela estava tão evolvida quanto eu, a medida que abaixei deixando o notebook de lado, a sua bolsa em meu ombro não importava. Segurei a sua cintura lhe trazendo mais para mim. Num beijo que não teria pressa alguma para acabar, ela cedeu, não recusou ao mesmo desejo que me consumia, o elevador parou e nós ainda nos beijámos, ninguém entrou, o apito de aviso anunciou, eu estava submersso nela, e ela a mim, até ficar sem fôlego apoiamos a cabe
Após sair com pressa da empresa, por vergonha pelo que disse em voz alta e com medo de ir parar mais uma vez na cama de Lucas, entrei no ônibus, o meu coração estava acelerado como se mais uma vez estivesse apaixonada, eu já havia sentido aquilo antes, uma vez com Marcos. Mas acabou, com ele de volta percebi que não sentia nada por ele, nem mesmo me tocar e nem ao beijar, não transamos, Alice na cama era a desculpa perfeita. Jamais faria na frente da minha filha, mas ele não entendeu. — Ele é melhor que eu? — Neguei, não poderia dizer que entre eu e Lucas foi apenas um acordo, logo que depois de encerra-lo acabei indo parar em sua cama. — Não sei, Marcos. — Respondi seca para o homem que esteve anos fora, e agora me exijia fidelidade, pelo que? Um homem da sua postura jamais esteve sozinho. — Esta tudo bem! — Virou ao dizer, tirei o vestido indo ao banheiro, quando entrou me olhou de cima a baixo. — Você continua bonita. — Sorri sem graça, era como se um estranho estivesse ali, não
O beijo de Olga não era o mesmo, faltava algo, o sexo por mais que fosse caprichado com direito a oral e outras opções também não era, desde a primeira vez que transei com ela pensando em Liz, parecia haver um imã, algo que me atraía para perto, mesmo que eu veja estampado na boca a felicidade de estar comseu marido. Era domingo pela manhã quando Olga saiu da cobertura, após acordar tomei um banho sozinho pelo apartamento, li e revisei alguns materiais, no sábado não vi o meu pai, nem liguei pra ele. Devia estar se sentindo solitário ou não, depois de voltar a empresa sentia-se revigorado. Me vestir e depois do café da manhã, diriji até a sua casa. Deixei o carro na frente da casa, dava para ouvir as risadas vindo de dentro, o que estava acopntecendo? Me perguntei ao tirar o óculos entrando em casa, deveria ligar pra polícia me perguntei, mas fui surpreendindo, algo bateu em minhas pernas olhei para baixo, vi uma garotinha de cabelos de tranças, uma de cada lado, os olhos pretos, a
Terminei de fazer os designers, ainda na casa do senhor Aloisio com Alice sentada assistindo televisão, apesar de não ter estudo e não ser uma entendedora do assunto, eu amei desde a primeira vez criar, pensar, colorir uma ideia, fazer uma marca, dá vida a um projeto. — Mãe aqui tem uma chata? — Franzi o cenho para a minha pequena que me perguntou com medo olhando em volta, também olhei. — Uma chata mamãe? — Assentiu enconstando a sua cabeça na minha, era simplesmente inacreditável Marcos tenha vindo e indo embora e ela nunca perguntou após a sua ida por ele. — Não sei minha princesa quem te disse isso? — Sorriu quando perguntei. — O titio bonito que entrou aqui. — Arqueei as sobrancelhas, sorri. — AH você tem um titio? — Assentiu juntando as sobrancelhas clarinhas. — Tem e quem este titio? — Lamentou franzindo os lábios. — Não sei o nome dele. Só sei que ele é bonito. — E porque ele é bonito? — Perguntei novamente, sorriu mais, os dentinhos amarelinhos com a cara de quem estava fe