ALEX PALOMO NARRANDO Tempos atrás. Estava em Barcelona já tinha quase um mês, a Noemi teve um probleminha e precisou ficar internada, então tive que ficar com ela. Tínhamos vindo visitar os parentes dela. Estávamos morando juntos. Eu precisava voltar para Palermo, tinha uma convenção das empresas do Tom e eu precisava mostrar o novo sistema de segurança que eu desenvolvi e também tinha o casamento dele com a Eliza, na verdade era a renovação dos votos. A Noemi estava trabalhando na construtora Denaro e também prestava serviço para o Marco Bonanno,ela era muito boa, e muito elogiada, as construções dela acabaram ganhando prêmios aqui, e ela estava muito feliz. No fundo eu também estava feliz por ela, iremos ter o nosso filho em breve e estávamos de fato felizes. Mas no fundo o amor da minha vida era a Carmem Aguilar, e o dela era o Peyton. Esse aí resolveu terminar o noivado e a procurou, mas ela falou que não conseguiria dar uma chance a um homem que passou 4 anos a
CARMEM NARRANDO Enfim, de volta a minha casa. Estava entre idas e vindas entre Barcelona, Palermo e Boston, mas agora ficaria em definitivo aqui. Às 8h aterrizamos, a Liza queria mandar alguém nos buscar, mas falei que não era preciso. Fomos direto para casa, e não ficava longe do condomínio que ela morava, e ela nos chamou para almoçarmos lá, e claro que perguntei se ele estaria e ela me falou que não. Claro que eu ainda não estou preparada para vê-lo. Essa droga de coração se ao pensar nele já dispara imagina vê-lo e além de tudo em um cartão postal de família feliz, como eu posso ficar bem?? Eu não tenho psicológico pra isso. Seguimos para casa e a Karol já conhecia, ela já tinha vindo turistar por aqui em outros momentos. Fiquei olhando as passagem e lembrando da primeira vez que eu e ele viemos juntos. Eu volto no tempo sempre, por mais que eu tenha tentando tirá-lo do meu coração é um amor tão grande que me toma a alma, o corpo. Sempre fico me culpando pelo me
CARMEM NARRANDO Enfim, de volta a minha casa. Estava entre idas e vindas entre Barcelona, Palermo e Boston, mas agora ficaria em definitivo aqui. Às 8h aterrizamos, a Liza queria mandar alguém nos buscar, mas falei que não era preciso. Fomos direto para casa, e não ficava longe do condomínio que ela morava, e ela nos chamou para almoçarmos lá, e claro que perguntei se ele estaria e ela me falou que não. Claro que eu ainda não estou preparada para vê-lo. Essa droga de coração se ao pensar nele já dispara imagina vê-lo e além de tudo em um cartão postal de família feliz, como eu posso ficar bem?? Eu não tenho psicológico pra isso. Seguimos para casa e a Karol já conhecia, ela já tinha vindo turistar por aqui em outros momentos. Fiquei olhando as passagem e lembrando da primeira vez que eu e ele viemos juntos. Eu volto no tempo sempre, por mais que eu tenha tentando tirá-lo do meu coração é um amor tão grande que me toma a alma, o corpo. Sempre fico me culpando pelo me
ALEX NARRANDO Desligo o celular e deito e fico olhando para o teto. Sei que não fiz o certo, sei que tudo que aconteceu entre nós foi intenso e verdadeiro, mas também ela mentiu, ela não tinha esse direito, eu não era da máfia e ela jogou toda a responsabilidade em cima de mim. Vou dormir que é o melhor que eu tenho a fazer. Viro a noite inteira na cama, não achava posição e quando pensava que ia conseguir os meus pensamentos eram confusos. Por volta das 6h acordo, vou para academia perto da minha casa e fico até umas 7:30, chego em casa correndo, tomo banho e sigo para comer, que a dona Elena já estava na cozinha e preparou tudo. Dou bom dia e sento para comer e pego meu Ipad e fico olhando as notícias enquanto como de repente vejo uma notícia de um site americano que me tira o chão, a casa do meu pai foi invadida e os seguranças trocarem tiros com os bandidos,ele é alvejado e encontra-se internado em estado grave. Porra porque ninguém me falou, mas que droga. Falo a
CARMEM NARRANDO Acordei por volta das 9h, tinha demorado muito a dormir, sigo para o banho, precisava molhar a cabeça, quero começar a semana tranquila, preciso dar um rumo aos meus sentimentos. Eu não posso mais viver refém desse amor que sinto por ele, ele fez a sua escolha, ele me feriu ao me comparar a uma mulher qualquer, como se eu me oferecesse para qualquer um, eu não sou assim. Mas se caso fosse e fosse solteira qual problema? O mal do homem é pensar que só eles podem ter uma vida livre. Mas enfim, eu não quero mais pensar nisso, quero agora dar uma guinada na minha vida amorosa, e se nesse momento ele terminasse com a Noemi e corresse atrás de mim nem assim eu o queria, eu preciso antes curar as feridas ainda tão dolorosas que essa relação me causou. Depois do banho chego na sala e encontro a Karol lendo. — Bom dia. - Ela meio que se assusta. — Quer me matar? - Nós duas rimos. — Você por acaso está fazendo algo errado aí nesse Ipad?. — Estou amiga,
NOEMI NARRANDO Acabei de falar com o Alex, gostaria muito de estar ao seu lado, como ele esteve ao meu lado quando perdi o meu avô, que para mim era uma das pessoas mais importantes da minha vida e naquele momento em que eu estava ainda grávida do Ian foi fundamental o seu apoio. Nós dois muitas vezes nos questionamos se fizemos a coisa certa em morarmos juntos. Ele teve uma relação intensa e conturbada com a Carmem e eu com o Peyton. O término dele foi precipitado da parte dela e faltou diálogo. Da minha já não foi bem isso, eu fui a outra sem saber por longos 4 anos e isso me feriu profundamente. Quando eu já estava com o Alex, o Peyton me procurou. Estava na casa da minha irmã e o Alex em Palermo quando o meu celular tocou e eu não reconheci o número. Início de Flashback — Alô- Ninguém falava nada. — Alô, não vai falar nada. - Não era o numero dele, por isso eu não imaginei que fosse. — Por favor não desligue. - Ao escutar aquela voz meu coração disparou. — Oi
ALEX NARRANDO Não dormir nada, a minha cabeça estava a mil, preocupado com o estado de saúde do meu pai, e para completar toda essa confusão que ronda a minha vida, ainda tem a minha relação com a Carmem que é algo que não terminou bem e a ida dela para Palermo está me perturbando. Levanto e tomo um banho, troco de roupa e vou ligar para Noemi. Precisava saber dos dois. O telefone não toca muito e ela atende. — Oi, bom dia. - ela fala assim que atende. — Oi, querida, bom dia, como vocês estão? - Eu estava morrendo de saudades do meu filho e sentia falta dela também, ela era uma pessoa que eu não podia amar, mas eu também não era imune a ela. Conversamos por um tempinho e ela falou que ia voltar para Palermo porque tinha umas obras para acompanhar. Mas perguntou se eu não queria que ela aqui, falei que não precisava, mas que veríamos isso depois. Desligamos e eu fui comer, não estava com muita fome, mas precisava comer. Termino e organizo as minhas coisas e vou para o hospi
CARMEM NARRANDO Acordo meio agoniada, tive um sonho horrível. Sonhei que o pai do Alex morria e ele ficava muito desesperado no enterro e vê-lo chorar tanto e não poder fazer nada me deixava louca no sonho. Mas foi sonho, ainda bem, ele continua vivo. Levando e vou direito para o banho. Antes ligo o som do celular e deixo tocar, nada melhor que uma boa música para tirar estresse. Ia lavar cabelo e sempre demorava mais que o normal, afinal era um ritual. E fico lá cantando e lavando meu cabelo e pensando no meu encontro mais tarde com o Akin, ele pediu para ser hoje, pois amanha vai ter que dar plantão em outro hospital. Eu já tinha saído para jantar com ele mais umas duas vezes. Da última vez aconteceu um beijo e não vou mentir, ele beija muito bem, mas no outro dia eu voltei para Boston para continuar o meu curso. Quem sabe agora eu e ele não começamos a nos entender, eu adoro conversar com ele. Ele é inteligente, sedutor, beija bem demais. Bom, já tem grandes pré-r