CARMEM NARRANDO Enfim, de volta a minha casa. Estava entre idas e vindas entre Barcelona, Palermo e Boston, mas agora ficaria em definitivo aqui. Às 8h aterrizamos, a Liza queria mandar alguém nos buscar, mas falei que não era preciso. Fomos direto para casa, e não ficava longe do condomínio que ela morava, e ela nos chamou para almoçarmos lá, e claro que perguntei se ele estaria e ela me falou que não. Claro que eu ainda não estou preparada para vê-lo. Essa droga de coração se ao pensar nele já dispara imagina vê-lo e além de tudo em um cartão postal de família feliz, como eu posso ficar bem?? Eu não tenho psicológico pra isso. Seguimos para casa e a Karol já conhecia, ela já tinha vindo turistar por aqui em outros momentos. Fiquei olhando as passagem e lembrando da primeira vez que eu e ele viemos juntos. Eu volto no tempo sempre, por mais que eu tenha tentando tirá-lo do meu coração é um amor tão grande que me toma a alma, o corpo. Sempre fico me culpando pelo me
ALEX NARRANDO Desligo o celular e deito e fico olhando para o teto. Sei que não fiz o certo, sei que tudo que aconteceu entre nós foi intenso e verdadeiro, mas também ela mentiu, ela não tinha esse direito, eu não era da máfia e ela jogou toda a responsabilidade em cima de mim. Vou dormir que é o melhor que eu tenho a fazer. Viro a noite inteira na cama, não achava posição e quando pensava que ia conseguir os meus pensamentos eram confusos. Por volta das 6h acordo, vou para academia perto da minha casa e fico até umas 7:30, chego em casa correndo, tomo banho e sigo para comer, que a dona Elena já estava na cozinha e preparou tudo. Dou bom dia e sento para comer e pego meu Ipad e fico olhando as notícias enquanto como de repente vejo uma notícia de um site americano que me tira o chão, a casa do meu pai foi invadida e os seguranças trocarem tiros com os bandidos,ele é alvejado e encontra-se internado em estado grave. Porra porque ninguém me falou, mas que droga. Falo a
CARMEM NARRANDO Acordei por volta das 9h, tinha demorado muito a dormir, sigo para o banho, precisava molhar a cabeça, quero começar a semana tranquila, preciso dar um rumo aos meus sentimentos. Eu não posso mais viver refém desse amor que sinto por ele, ele fez a sua escolha, ele me feriu ao me comparar a uma mulher qualquer, como se eu me oferecesse para qualquer um, eu não sou assim. Mas se caso fosse e fosse solteira qual problema? O mal do homem é pensar que só eles podem ter uma vida livre. Mas enfim, eu não quero mais pensar nisso, quero agora dar uma guinada na minha vida amorosa, e se nesse momento ele terminasse com a Noemi e corresse atrás de mim nem assim eu o queria, eu preciso antes curar as feridas ainda tão dolorosas que essa relação me causou. Depois do banho chego na sala e encontro a Karol lendo. — Bom dia. - Ela meio que se assusta. — Quer me matar? - Nós duas rimos. — Você por acaso está fazendo algo errado aí nesse Ipad?. — Estou amiga,
NOEMI NARRANDO Acabei de falar com o Alex, gostaria muito de estar ao seu lado, como ele esteve ao meu lado quando perdi o meu avô, que para mim era uma das pessoas mais importantes da minha vida e naquele momento em que eu estava ainda grávida do Ian foi fundamental o seu apoio. Nós dois muitas vezes nos questionamos se fizemos a coisa certa em morarmos juntos. Ele teve uma relação intensa e conturbada com a Carmem e eu com o Peyton. O término dele foi precipitado da parte dela e faltou diálogo. Da minha já não foi bem isso, eu fui a outra sem saber por longos 4 anos e isso me feriu profundamente. Quando eu já estava com o Alex, o Peyton me procurou. Estava na casa da minha irmã e o Alex em Palermo quando o meu celular tocou e eu não reconheci o número. Início de Flashback — Alô- Ninguém falava nada. — Alô, não vai falar nada. - Não era o numero dele, por isso eu não imaginei que fosse. — Por favor não desligue. - Ao escutar aquela voz meu coração disparou. — Oi
ALEX NARRANDO Não dormir nada, a minha cabeça estava a mil, preocupado com o estado de saúde do meu pai, e para completar toda essa confusão que ronda a minha vida, ainda tem a minha relação com a Carmem que é algo que não terminou bem e a ida dela para Palermo está me perturbando. Levanto e tomo um banho, troco de roupa e vou ligar para Noemi. Precisava saber dos dois. O telefone não toca muito e ela atende. — Oi, bom dia. - ela fala assim que atende. — Oi, querida, bom dia, como vocês estão? - Eu estava morrendo de saudades do meu filho e sentia falta dela também, ela era uma pessoa que eu não podia amar, mas eu também não era imune a ela. Conversamos por um tempinho e ela falou que ia voltar para Palermo porque tinha umas obras para acompanhar. Mas perguntou se eu não queria que ela aqui, falei que não precisava, mas que veríamos isso depois. Desligamos e eu fui comer, não estava com muita fome, mas precisava comer. Termino e organizo as minhas coisas e vou para o hospi
CARMEM NARRANDO Acordo meio agoniada, tive um sonho horrível. Sonhei que o pai do Alex morria e ele ficava muito desesperado no enterro e vê-lo chorar tanto e não poder fazer nada me deixava louca no sonho. Mas foi sonho, ainda bem, ele continua vivo. Levando e vou direito para o banho. Antes ligo o som do celular e deixo tocar, nada melhor que uma boa música para tirar estresse. Ia lavar cabelo e sempre demorava mais que o normal, afinal era um ritual. E fico lá cantando e lavando meu cabelo e pensando no meu encontro mais tarde com o Akin, ele pediu para ser hoje, pois amanha vai ter que dar plantão em outro hospital. Eu já tinha saído para jantar com ele mais umas duas vezes. Da última vez aconteceu um beijo e não vou mentir, ele beija muito bem, mas no outro dia eu voltei para Boston para continuar o meu curso. Quem sabe agora eu e ele não começamos a nos entender, eu adoro conversar com ele. Ele é inteligente, sedutor, beija bem demais. Bom, já tem grandes pré-r
ALEX NARRANDO Fico penando em tudo que o Jackson me falou e para completar ainda essa coisa com o Oliver. Tudo isso na casa do meu pai realmente está muito estranho. Algo me diz que tem muita coisa ai que eu preciso descobrir. Mas agora eu vou fazer umas coisas de um projeto que estou montando para uns empreendimentos que o Dr Fernando está construindo aqui em New York. Abra o meu computador e começo a trabalhar, vou visitar novamente o meu pai. Volto para a empresa e trabalho até tarde, a segunda já estava indo embora, vou então para casa, ja tinha falado com a Noemi. Tinha comido na rua estava tão cansado que so tomo um banho e durmo. Acordo cedo tomo um banho vou comer e sigo para a empresa, mas tarde vou fazer a vista ao meu pai. Agora preciso conversar com o Tom. — Bom dia Abby. — Bom dia Dr Alex. - Sigo para sala quando ela fala cominho. — O que o senhor precisar estarei aqui. — Ok obrigado. - Sigo para sala, sento e coloco o notebook na mesa e enquanto
CARMEM NARRANDO Entramos no seu quarto e ao fechar a porta ele me puxa para junto e o beijo mais uma vez é de tirar o fôlego, os nossos corpos emanam um calor que torna a atmosfera do quarto puro sexo, as suas mãos grades vão deslizando pelo meu corpo e ele vai tirando o meu vestido tocando lentamente na minha pele e sim, oposto do que imaginei, o meu corpo inteiro responde de forma diferente e eu queria aquilo, eu passei a desejar aquilo e a na minha mente eu estava aqui com alguém que queria muito, e aquilo me surpreendeu. Ele tira o meu vestido eu vou desabotoado a sua camisa, e os beijos vai nos envolvendo, ele vai beijando o meu ombro deslizando suas mão até o fecho do sutiã e quando termino o último botão ele deixa a mostra os meus seios e olhando nos meus olhos desliza o dorso da sua mão do meu pescoço até a bico dos meus seios, nisso a sua boca encontra a minha num beijo inicialmente terno, mas depois repleto de vontade. Ele me levanta e eu enlaço seu corpo com