FERNANDO NARRANDO O final de semana foi muito bom, ver a felicidade da Liza Junto ao meu filho é muito gratificante. A Família da Ana abraçou a Eliza de uma forma muito acolhedora. E hoje eu posso dizer, ela está bem Ana. Agora ela está protegida e junto aos seus. Estou aqui no meu escritório na empresa esperando o Enzo, ele me ligou falando que tinha umas coisas a informar sobre os problemas que vem me acometendo. Batem a porta e era a minha secretária. — Bom dia Dr. - Ele entra com uma cara meio desanimada. — Bom dia Enzo, senta aí e me conte o que temos de novo. — Não vai chamar o Tom. — São coisas muito graves? - Fico apreensivo. — Não Dr., não são, mas como da outra vez ele estava, achei que ele iria participar. — Não, fiquemos só nós dois mesmo, depois eu repasso para ele as atualizações. — Tudo que tínhamos era mentira. Foi tudo forjado para que acreditássemos em tudo aquilo. — Como assim era mentira? Não estou entendendo nada, conte isso ai
ELIZA NARRANDO O meu dia tinha sido maravilhoso junto ao Tom, depois de ter ido ao hospital que sempre achei ser a minha segunda casa. Muito bom eu e ele termos começado a dividir o nosso dia a dia como donos de casa, eu quero essa cumplicidade. Quero uma coisa para que nós dois possamos administrar, sei que terá momentos que estaremos muito absortos nos nossos trabalhos, mas precisamos tirar um tempo para isso também. O que estou vivendo este sábado à noite não tem preço, conhecer todas essas pessoas que são sangue do meu sangue é algo que nem palavras tenho para descrever. Vejo aqui, o meu passado com a minha família que nunca vi, vejo também o meu presente com as pessoas que sempre estiveram do meu lado em Barcelona. Agora vejo o passado presente e futuro em uma mesma sintonia, e como é incrível sentir toda essa atmosfera de amor. Mas tem uma coisa que está me incomodando aqui, é ver a Lili e o Alex separados. Como ainda não tivemos tempo de conversar vou aproveitar p
MARCO NARRANDO Estava pronto esperando a Matina se arrumar para viajarmos quando o Francesco bate a porta e entra no escritório. — Bom dia pai, podemos conversar? - O que ele queria a essa hora. — Sim, mas o que é tão importante para você querer falar a essa hora da manhã.- Ele senta-se à minha frente. — Gostaria de pedir a você uma coisa. - Já imagino que deve ser algo em relação à mãe dele. — Fale, se eu puder ajudar. — Não magoe mais a minha mãe, mais do que ela já foi machucada ao longo desses anos que vocês estão casados. — Do que você está falando. - Esse menino só pode ter nascido de outro pai, não é possível. — A minha mãe está casada com você e ao longo desse tempo desde que eu passei a entender as coisas o casamento de vocês vive a sombra da sua ex mulher. — Você deixou de viver muita coisa com a minha mãe para cultivar o ódio. — Você não tem nada a ver com isso Francesco. - falo insicivo — Ai que você se engana pai. Eu sou capaz de mover o mun
ANÔNIMO (A) NARRANDO. Resolvi mudar de tática, agora eu estou com planos em dois caminhos, vou minando esses dois lados. E acho que aí irei conseguir o que quero. Os dois odeiam-se, acredito que pensam que um está querendo matar o outro. Os ataques ao Fernando sempre será para matar, o do Marco é apenas uma encenação, não quero que ele morra. Mas tinha que ser feito para que os novos planos sejam muito bem amarrados. Estou atacando todos os lados e pelo lado mais fraco dele. Mas a cartada final será dada muito em breve e eu irei rir ao quando tudo tiver terminado. E o que eu estou aprontando vai ser um prato cheio para a mídia, o Fernando vai enlouquecer coitado. Vou rir da cara deles, muito, essa vingança está sendo melhor do que eu imaginei. Chego no local marcado para discutir sobre como vão às coisas em que pé está. — E ai? os planos como estão ? - Já chego perguntando, a ansiedade tá muito grande para que as coisas aconteçam logo. — Saindo tudo nos conform
ELIZA NARRANDO Chego na UTI e quem está lá os pais dele e a megera. — Mas o que você está fazendo aqui vestida assim. - Ela me diz ao olhar para mim. — Antes de qualquer coisa, bom dia a todos. Segundo Sra. Márcia, esse é o tipo de roupa que se usa em ambiente hospitalar para que trabalha, e outra, eu não vou bater boca com a senhora dentro de um local que necessita de silêncio. — E com quem você pensa que está falando? acha que eu não sei o que você esta faze.... - O irmão dela onça a deixa terminar. — Márcia, chega. - Ele fala de forma ríspida. — O que houve aqui? - O Tom chega perto e dou graças a Deus. —O que a sua esposinha o que está fazendo aqui no nosso hospital?. — Ela está trabalhando, porque? Algum problema com isso minha mãe? - Ela olha para Tom puta da vida. — Tem, eu não quero ela nesse hospital que também é meu. — Você é médica? vai exercer a função que ela exerce aqui? E mesmo que exerça você tem que se acostumar que a Dra Eliza, porque é is
TOM NARRANDO Fui levar a Lisa ao hospital e como sempre o encontro da minha mãe com ela, é coisa de outro mundo, meu Deus onde vou achar a paz que eu tanto quero para essas duas. Sei que a culpa não é da Liz, ela sempre conversa antes de brigar. Ela só ataca quando é atacada. A minha mãe não tem jeito, a ataca de todas as formas, fica querendo diminuir ela, mas no fundo ainda bem que a Liz não baixa a guarda, ela se impõe, e isso que a minha mãe não suporta. Bom deixei ela pelo menos na paz e fui até onde minha mãe estava. — Mãe, será que você nunca vai tentar uma paz com a Liz? Ela é a mulher da minha vida, quanto mais vocês brigam , mais eu acabo me afastando de você e eu não quero isso mãe. — Eu não sei que o feitiço que essa mulher jogou contra você, mas uma coisa é certa, eu vou provar por A +B a verdadeira face dela em breve você verá. — Tudo bem mãe, eu não vou mais discutir, não adianta mesmo. — Bom, vou trabalhar. - Dou um beijo nela e outro na minha tia
MARCO NARRANDO Eu não acredito que aquele encontro o qual eu tanto esperava, estava acontecendo ali na minha frente, já tinha toda noção que ela era a cara da mulher que me deixou marcas profundas, mas não imaginava que olhar nos seus olhos me trouxesse tantas sensações tão inesperadas. Confesso que agora aqui olhando nos seus olhos eu não sei explicar os sentimentos que tomam conta de mim. E posso dizer com todas as letras que o único que não se faz presente é o ódio, é a vontade de matar, é a vontade de fazer mal. Sou sarcástico com ela e naquele momento o que vejo é uma moça destemida, sem medo de falar o que pensa, uma garota que mesmo diante do seu algoz fala o que vem à cabeça, sem medo das consequências. E que mulher forte, admirável. Algo me vem à cabeça, mas não pode ser, não tem como. Aquilo naquele momento me perturba, deixa-me sem eixo, e queria por momento sair dali. Queria ficar sozinho, para pensar e pela primeira vez em anos a vontade de chorar sem med
ELIZA NARRANDO. Dar de cara com o homem que passou a vida toda querendo me matar não foi fácil,. Eu não podia imaginar que iria encontrar ele de forma aleatória. Depois de tudo achei melhor ir para o hotel, eu não tinha mais cabeça para nada. Ao entramos eu o abraço, e choro, muito. Porque o olhar do monstro me incomodou? algo nele me fazia pensar que ele não era tão ruim, mas eu penso, ele matou meus pais, como posso pensar nessas coisas dele. — Fica calmo amor, ele não vai chegar perto de você - Confesso que não tenho mais medo disso, e eu não sei por que motivo. — Não se preocupe amor, eu não estou chorando com medo que ele chegue aqui perto de mim. — Estou chorando por tudo que vivi esse tempo todo e ficar de frente para ele que foi o culpado disso tudo mexeu comigo mesmo. — Você quer tomar alguma coisa? — Não amor, vai lá para sua reunião. Eu fico aqui, não se preocupa. — Eu não vou deixar você sozinha de jeito algum. — Amor, sua reunião é no quarto ao l