MARCO NARRANDO Estava pronto esperando a Matina se arrumar para viajarmos quando o Francesco bate a porta e entra no escritório. — Bom dia pai, podemos conversar? - O que ele queria a essa hora. — Sim, mas o que é tão importante para você querer falar a essa hora da manhã.- Ele senta-se à minha frente. — Gostaria de pedir a você uma coisa. - Já imagino que deve ser algo em relação à mãe dele. — Fale, se eu puder ajudar. — Não magoe mais a minha mãe, mais do que ela já foi machucada ao longo desses anos que vocês estão casados. — Do que você está falando. - Esse menino só pode ter nascido de outro pai, não é possível. — A minha mãe está casada com você e ao longo desse tempo desde que eu passei a entender as coisas o casamento de vocês vive a sombra da sua ex mulher. — Você deixou de viver muita coisa com a minha mãe para cultivar o ódio. — Você não tem nada a ver com isso Francesco. - falo insicivo — Ai que você se engana pai. Eu sou capaz de mover o mun
ANÔNIMO (A) NARRANDO. Resolvi mudar de tática, agora eu estou com planos em dois caminhos, vou minando esses dois lados. E acho que aí irei conseguir o que quero. Os dois odeiam-se, acredito que pensam que um está querendo matar o outro. Os ataques ao Fernando sempre será para matar, o do Marco é apenas uma encenação, não quero que ele morra. Mas tinha que ser feito para que os novos planos sejam muito bem amarrados. Estou atacando todos os lados e pelo lado mais fraco dele. Mas a cartada final será dada muito em breve e eu irei rir ao quando tudo tiver terminado. E o que eu estou aprontando vai ser um prato cheio para a mídia, o Fernando vai enlouquecer coitado. Vou rir da cara deles, muito, essa vingança está sendo melhor do que eu imaginei. Chego no local marcado para discutir sobre como vão às coisas em que pé está. — E ai? os planos como estão ? - Já chego perguntando, a ansiedade tá muito grande para que as coisas aconteçam logo. — Saindo tudo nos conform
ELIZA NARRANDO Chego na UTI e quem está lá os pais dele e a megera. — Mas o que você está fazendo aqui vestida assim. - Ela me diz ao olhar para mim. — Antes de qualquer coisa, bom dia a todos. Segundo Sra. Márcia, esse é o tipo de roupa que se usa em ambiente hospitalar para que trabalha, e outra, eu não vou bater boca com a senhora dentro de um local que necessita de silêncio. — E com quem você pensa que está falando? acha que eu não sei o que você esta faze.... - O irmão dela onça a deixa terminar. — Márcia, chega. - Ele fala de forma ríspida. — O que houve aqui? - O Tom chega perto e dou graças a Deus. —O que a sua esposinha o que está fazendo aqui no nosso hospital?. — Ela está trabalhando, porque? Algum problema com isso minha mãe? - Ela olha para Tom puta da vida. — Tem, eu não quero ela nesse hospital que também é meu. — Você é médica? vai exercer a função que ela exerce aqui? E mesmo que exerça você tem que se acostumar que a Dra Eliza, porque é is
TOM NARRANDO Fui levar a Lisa ao hospital e como sempre o encontro da minha mãe com ela, é coisa de outro mundo, meu Deus onde vou achar a paz que eu tanto quero para essas duas. Sei que a culpa não é da Liz, ela sempre conversa antes de brigar. Ela só ataca quando é atacada. A minha mãe não tem jeito, a ataca de todas as formas, fica querendo diminuir ela, mas no fundo ainda bem que a Liz não baixa a guarda, ela se impõe, e isso que a minha mãe não suporta. Bom deixei ela pelo menos na paz e fui até onde minha mãe estava. — Mãe, será que você nunca vai tentar uma paz com a Liz? Ela é a mulher da minha vida, quanto mais vocês brigam , mais eu acabo me afastando de você e eu não quero isso mãe. — Eu não sei que o feitiço que essa mulher jogou contra você, mas uma coisa é certa, eu vou provar por A +B a verdadeira face dela em breve você verá. — Tudo bem mãe, eu não vou mais discutir, não adianta mesmo. — Bom, vou trabalhar. - Dou um beijo nela e outro na minha tia
MARCO NARRANDO Eu não acredito que aquele encontro o qual eu tanto esperava, estava acontecendo ali na minha frente, já tinha toda noção que ela era a cara da mulher que me deixou marcas profundas, mas não imaginava que olhar nos seus olhos me trouxesse tantas sensações tão inesperadas. Confesso que agora aqui olhando nos seus olhos eu não sei explicar os sentimentos que tomam conta de mim. E posso dizer com todas as letras que o único que não se faz presente é o ódio, é a vontade de matar, é a vontade de fazer mal. Sou sarcástico com ela e naquele momento o que vejo é uma moça destemida, sem medo de falar o que pensa, uma garota que mesmo diante do seu algoz fala o que vem à cabeça, sem medo das consequências. E que mulher forte, admirável. Algo me vem à cabeça, mas não pode ser, não tem como. Aquilo naquele momento me perturba, deixa-me sem eixo, e queria por momento sair dali. Queria ficar sozinho, para pensar e pela primeira vez em anos a vontade de chorar sem med
ELIZA NARRANDO. Dar de cara com o homem que passou a vida toda querendo me matar não foi fácil,. Eu não podia imaginar que iria encontrar ele de forma aleatória. Depois de tudo achei melhor ir para o hotel, eu não tinha mais cabeça para nada. Ao entramos eu o abraço, e choro, muito. Porque o olhar do monstro me incomodou? algo nele me fazia pensar que ele não era tão ruim, mas eu penso, ele matou meus pais, como posso pensar nessas coisas dele. — Fica calmo amor, ele não vai chegar perto de você - Confesso que não tenho mais medo disso, e eu não sei por que motivo. — Não se preocupe amor, eu não estou chorando com medo que ele chegue aqui perto de mim. — Estou chorando por tudo que vivi esse tempo todo e ficar de frente para ele que foi o culpado disso tudo mexeu comigo mesmo. — Você quer tomar alguma coisa? — Não amor, vai lá para sua reunião. Eu fico aqui, não se preocupa. — Eu não vou deixar você sozinha de jeito algum. — Amor, sua reunião é no quarto ao l
TOM NARRANDO Juro que pensei que esse encontro entre a Liza e o Marco Bonanno cara a cara jamais fosse acontecer, porque eu estava fazendo de tudo para que todos os espaços que nos separavam dele fossem blindados. Mas muitas coisas na vida são inerentes a nós e issofoi uma prova vida. O clima ali formado foi tenso, mas incrível como a Eliza Denaro é uma mulher forte, ela consegue me surpreender todos os dias. Apesar das dores que assolam a sua alma, afinal ela passou os seus 26 anos sem ter uma família ao seu lado, e o pior, saber que foi aquele homem que sugou por muito tempo os seus desejos em se sentir amada pelos seus entes queridos. Agora eu serei o seu porto seguro, ninguém a machucará, nem que eu tenha que dar a minha vida para isso. Ela chegou do encontro bem abalada, não queria deixar ela sozinha, mas eu precisava ir para uma reunião, no entanto, era no quarto do meu pai, e o quarto era ao lado, por isso me senti mais confortável em ir. Mas deixei dois homens na
ANÔNIMO (A) NARRANDO(A) Da última vez que nos encontramos para traçar os planos, a equipe ficou de começar realmente o bombardeio e agora vamos nos encontrar para vermos o que se tem em pauta. Chego ao local que fizemos como base. Tenho sempre que vir meio escondido. Afinal preciso tomar cuidado. — Temos algo novo? - eles colocam na mesa toda uma nova rota traçada em cada ponto tinhas as observações do que seria feito e qual objetivo. Deu para perceber que estava tudo indo muito bem dessa vez. Os atropelos da outra foram inconcebíveis, mas no fundo veio numa boa hora porque desfiz tudo que eu queria e colocamos coisas mais interessantes, eu estava agindo muito por impulso, dessa vez eu sairei ganhando bem mais. Da outra só perdia. — Queria saber como vocês vão atingir esse ponto aqui. - Coloco o dedo em cima de um ponto crucial para que uma das cartas principais atinjam o objetivo que eu tanto quero. — Essa vai ser a pior parte, mas utilizaremos de artifícios que serão inc