Viktor narrando.Depois que recebi o endereço de onde a Tânia estava escondida, eu não conseguia pensar em mais nada, só sentia ódio! Peguei a chave do meu carro e saí de casa correndo com a Anna e todos que iriam comigo. Eu não podia perder tempo, nem a chance dela fugir.Não tínhamos muito tempo, e era possível que ela fosse embora logo, ainda mais depois que o pai dela não voltou para casa. Coloquei o endereço no celular, era um pouco mais de 30 minutos daqui. Eu iria acelerar e fazer em 15 minutos.Não respeitei nenhuma sinalização, só acelerei. A Anna se segurava no painel do carro para não voar. Se fosse em outra situação, eu poderia achar engraçado.Cheguei em frente à casa com os faróis apagados, não queria que ela percebesse que estávamos aqui de novo. Desliguei o carro e fiquei observando os movimentos. Quando vi o alarme do carro que estava na frente, peguei minha arma no porta-luvas e pedi que a Anna ficasse dentro do carro, em silêncio. O Raul entendeu o plano, descemos s
Viktor narrando.Raul pegou a Tânia no colo e a jogou no carro. Ela estava desacordada, mas não demoraria a voltar a si.Depois de alguns minutos apontando a arma para a Stela e obrigando-a a dirigir, olhei pelo retrovisor e vi que a Tânia começava a acordar. Confesso, minha mulher fez um bom trabalho. Estou orgulhoso dela.Tânia acordou, nos olhou assustada e começou a me pedir para me acalmar.— Viktor, calma, respira — ela pedia, com a voz falha e as mãos em sinal de redenção.— Já respirei demais, Tânia. Agora vocês vão pagar por tudo o que fizeram — falei, apontando a arma para a cabeça dela.— Foi por amor, foi tudo por amor, Viktor — Stela tentou justificar.— Dirige o carro! Vocês vão para o galpão — gritei para Stela, fazendo as duas se assustarem.— Eu… eu não sei o caminho — Stela gaguejou.— Claro que sabe! Todo membro da máfia sabe onde fica o galpão. Vai logo, antes que eu atire e deforme sua cara — falei, e ela confirmou com a cabeça.Peguei meu celular no bolso, manten
Viktor narrando.— Pronto, agora você é o nosso alvo — Raul falou, sorrindo.— Vamos lá, três chances para cada um — eu disse, rindo. Stela continuava chorando sem parar, e seu choro estava me irritando.— CALA A BOCA! — gritei, arremessando a primeira faca no alvo, fazendo-a gritar de dor.— Me solta daqui, seu maluco! — ela resmungou, gemendo de dor. — Meu pai vai revidar!— Ainda tenho mais duas chances — eu disse, mirando na barriga dela.Mirei, apontei e joguei outra faca, acertando desta vez o braço dela.— Pelo nosso amor, me solta! — ela choramingou, vendo o sangue escorrer.— Que amor, Stela… Eu nunca te amei. Você era apenas uma mulher que eu usava. Agora eu sei o que é amor de verdade — falei firme, mirando a última faca no peito dela.Ela gemia e gritava de dor, mas aquilo não me comovia. Ela estava quase desacordada.— Acorda, tem muita coisa que quero fazer ainda — falei, dando alguns tapas no rosto dela.Ela estava coberta de sangue, gemendo e com os olhos fechados. Peg
Viktor Narrando.— Que loucura tudo isso, né? - Anna falou entrando no nosso quarto assim que todos já haviam ido embora.— O bom é que acabou. - Ele falou sorrindo. - Eu espero que agora a gente finalmente tenha paz.— Tudo o que eu mais quero. - Ela falou sorrindo.— E o que mais você quer? - Eu perguntei com um olhar malicioso.— Preciso falar o que eu quero? - Ela falou pulando no meu colo.No instante que a Anna pulou no meu colo, eu tinha certeza que ela queria tanto quanto eu, e pela ousadia, com certeza ela iria topar qualquer coisa. Óbvio que vou mostrar pra ela do que eu gosto e como eu gosto. Até hoje foram momentos românticos, agora era hora de ousar e fazer ela delirar.Agarrei sua cintura e comecei a beijá-la, acariciar sua bunda com uma mão e com a outra puxava levemente seu cabelo para conduzir a um beijo de faltar o ar. Ela era ousada, dominava o beijo, sua língua entrelaçava com a minha numa sintonia que nunca tinha acontecido antes. Mesmo eu não beijando qualqu
Anna Narrando.2 meses depois.Nem sinal do Mikhail, muito menos do tio Arthuro… algo está estranho, mas estamos focados na nossa felicidade.Hoje finalmente era o grande dia, o dia em que eu e o Viktor, e a Nathaly e o Nathan, iríamos nos casar.Os vestidos estavam prontos, nós estávamos com a maquiagem feita, cabelo arrumado, nossas madrinhas prontas, papai estava falante do outro lado da porta, a emoção de casar as duas filhas de uma vez estava acabando com o psicológico dele.Eu estava ansiosa, mil vezes mais do que no nosso primeiro casamento. Claro, dessa vez era pra valer, dessa vez estávamos fazendo o que o nosso coração pedia.Esse homem é o homem dos meus sonhos! E o fato de que essa história realmente vai ter um final feliz me deixa muito, muito grata a Deus.Eu e a Nathaly já estávamos prontas, papai iria nos acompanhar.O casamento seria no jardim aqui de casa, para poucas pessoas, as mais próximas… algo íntimo para aqueles que fazem parte das nossas vidas de verdade.Pap
Raul narrando.Depois de todo o susto que tivemos com o acidente da Vitória, e depois que ela se recuperou, eu virei literalmente a sua sombra. Para onde ela ia, eu corria atrás, por medo de que alguém mais uma vez fizesse mal a ela.Hoje é uma noite muito especial: vamos comemorar 1 ano de casamento e sair para comemorar em um barzinho que eu escolhi.Acelerei o carro, levando-a ao local que planejei.— Estou bonita? — Ela perguntou, olhando nos meus olhos enquanto estávamos parados no farol.Peguei a mão dela e a coloquei sobre mim.— O que você acha? — Perguntei, tentando controlar a excitação, mas já era tarde. Ela me olhou e sorriu.— Que delícia… — sussurrou em meu ouvido antes de me beijar novamente.Durante o trajeto, ela acariciava minha perna, e o toque leve me deixava cada vez mais excitado. Nós já sabíamos que aquela noite seria intensa. Chegamos ao bar, e durante a noite, suas mãos inquietas sobre minha perna só aumentavam meu desejo.Por volta da meia-noite, saímos do ba
VITÓRIA NARRANDOTantos acontecimentos, tantos problemas que a gente tem enfrentado: uma quase morte, estar longe da minha família e da minha amiga… Muita coisa passa pela minha cabeça, mas nenhuma delas tem o significado de saudade.Eu acho que aqui é o meu lugar, estar ao lado do Raul é a minha sina, e amar esse homem já estava escrito nas estrelas.Depois do meu acidente, fiquei um tempo fazendo alguns exames e fisioterapia para ter certeza de que nenhuma sequela ficaria. Não tinha tido ainda uma noite de amor com o homem da minha vida, e estar aqui com ele, neste momento, me faz muito feliz, me faz perceber o quanto eu o amo e todo o cuidado dele comigo.Raul sempre me surpreendeu. Ele sempre me tratou bem, mas, em especial nesses momentos difíceis, ele se mostrou um marido incrível, um homem dedicado de verdade e ainda mais cuidadoso.Eu sei que antes ele era um baita mulherengo, mas Raul tem suas qualidades e são as mais incríveis do mundo. Ele é prestativo e tem todos os adjeti
VIKTOR NARRANDO Finalmente a sós, finalmente a nossa lua de mel de verdade. Eu queria muito viajar com a Anna, mas foi muita coisa de uma vez, então decidimos ir a alguma praia mais próxima da nossa casa, para que pudéssemos aproveitar mais uma vez juntos. Eu amo a minha mulher e quero viver o resto da minha vida com ela, os nossos filhos e a nossa família, todos juntos e em harmonia, como sempre foi. Anna estava incrivelmente linda, o seu corpo perfeito me instigava. Eu estava louco por um beijo dela, e no momento em que ela passou por mim e me provocou, eu não resisti. Dei o primeiro passo, dei um beijo bem devagar, gostoso, do jeito que ela estava me pedindo, mesmo que sem deixar isso totalmente claro em palavras. Como eu sei muito bem o que faço, primeiro arranquei os sapatos dela e joguei para o lado. Aí foi só jogá-la na cama para avançar lentamente sobre o corpo dela, passando a mão ainda sobre a roupa e dando beijos. Tirar o que ela vestia foi fácil, comecei a tirar lentame