62. O traidor, parte 2

Coveiro

— Não esperava ver você aqui hoje — digo para o meu comparsa, que mantém um grande sorriso em sua face, parece feliz além da conta para um dia tão enjoativo como esse.

Não tenho ideia de por que ganhou a confiança de meu pai quando tem uma personalidade assim.

Na verdade, entendo sim. Meu pai queria alguém que pudesse fazer qualquer coisa por ele sem que medisse esforços. Uma pessoa que não se interessasse pelos crimes cometidos, pois agiria de acordo para fazer com que resultados aparecessem.

Ele é esse tipo de homem.

Daqueles que, depois de ver de perto, você se pergunta se não é um tipo de demônio vivendo no corpo de uma pessoa comum. Não desgosta que o vejam assim, sendo franco, aprecia todo o terror que pode causar a qualquer indivíduo que divide uma mesma sala com ele e suas ferramentas de tr

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