Em São Petersburgo.— Olá, lindinha. — Assim que ouve aquela voz, Lunna sente uma vontade imensa de chorar. — Está tão feliz em ver que está até emocionada. — Maxim debocha.— Eu tenho nojo de você, meu noivo vai acabar com você. — Ela diz com a voz embargada, lembrando de Lorenzo.— Ah, querida, ele nem lembra de você, ele já está até namorando, fofinha. — Diz ele se aproximando e tentando alisar a bochecha dela, que vira o rosto.— Maledetto bugiardo, disgraziato figlio di puttana. Lorenzo me ama, ele me ama. — Ela fala em meio às lágrimas que escorrem de seu rosto. E Maxim ri por ter conseguido torturá-la psicologicamente.— Será mesmo que ama? Depois que eu matei seu pai e seu irmãozinho, ele casou e assumiu a máfia. — Mente ele com a intenção de vê-la sofrer mais uma vez.Naquele momento, Lunna chora descontroladamente por imaginar que o pai e Matteo estão mortos. Ainda naquele dia, ela escuta Maxim conversar com o pai e descobre que tudo é armação para torturá-la. Num descuido,
Assim que chegam à sede da máfia, Lorenzo e Matteo caminham sérios até a sala onde todos os homens se encontram.— Acredito que meu pai já tenha explicado o motivo dessa reunião repentina.— Sim, senhor. — Os seguranças respondem.— Assim que recebermos a confirmação do Pietro, sobre onde Maxim Petrov está, iremos atacar e salvar a minha irmã. Ela está nas mãos do Petrov há quase oito meses, e ele nos fez acreditar que ela estava morta para que não fôssemos atrás dela.— Temos que nos preparar para uma possível guerra, ele não vai entregá-la tão facilmente.Após a fala de Lorenzo, os homens concordam e começam a planejar o resgate da filha do Don.No aeroporto.— Finalmente. — Aurora exclama feliz ao ver a amiga se aproximar.— Ela consegue se superar a cada dia. — Eduardo murmura e Aurora assente concordando. — Você está completamente linda, Bella. — Ele fala a abraçando.— Você está maravilhosa, senti saudades. — Ela diz, e eles continuam abraçados.— Eu também senti saudades, Srt.
MESES ANTES…Aquele poderia ser considerado o melhor momento da vida de Lorenzo e Lunna, o pedido de noivado. Ele preparou tudo com amor e carinho, um jantar.— É uma pena Aurora estar em semana de provas na universidade. — Carlo fala chegando perto do filho.— Si, papà, mas quando eu for até NY explicarei tudo a ela. — Lorenzo fala enquanto se arruma para o tão esperado jantar.Após alguns minutos eles chegam à mansão Giordano.— Buona notte. — Eles falam assim que a porta se abre.— Buona notte, Signore. — Anna fala e dá passagem para que eles entrem.— A senhora está linda. — O loiro fala e a mulher sorri. — Onde está a Lunna?— Estou aqui. — Ela aparece descendo as escadas, e Lorenzo a observa até que ela desça o último degrau — Que bom que vocês chegaram. — Ela abraça o namorado.— Você está perfeita, não existem palavras para descrever tamanha beleza. — Ele diz analisando cada detalhe da mulher à sua frente. Anna e Carlo saem os deixando a sós.— Obrigada, amor, você está maravi
Assim que foi avisado da chegada dos italianos, Maxim Petrov amordaçou e acorrentou Lunna antes de sair do quarto. — Appare quel figlio di puttana. (Aparece seu filho da puta) — Ele ouve a voz de Lorenzo e sente ódio, diferente de Lunna que ao escutar a voz distante do noivo sente, esperança e alegria.— Apareça, Petrov. — Francesco grita e eles começam a andar em direção à parte interior da casa.— Vasculhem tudo, achem a minha irmã e tragam aquele bastardo vivo. — Ele fala para os seus homens que assentem e saem em busca do russo.— Onde você está, Lunna? — Francesco murmura e eles continuam andando até que aparecem mais homens armados e atiram contra eles.— Você é um covarde, bastardo, figlio di puttana. — Lorenzo grita ao ver Maxim e vai em direção a ele.— Ah, querido Lorenzo. Sempre tão amável. — Ele debocha e começa a atirar contra o loiro, que rapidamente se esconde atrás de uma parede.— Pode ter certeza que desejo lhe mostrar o quão amável eu posso ser. — O loiro fala com
Neste momento, os homens presentes observam as duas mulheres, lágrimas inundando seus olhos. Lunna corre desesperadamente em direção à mãe, que a recebe de braços abertos, como se o tempo congelasse.— Il mio bambino. (Minha criança) — Anna chora, apertando a filha nos braços com uma mistura de choque e alívio. — É você, minha pequena? — Ela pergunta, suas palavras ecoando no ar tenso.— Sou eu, mamà, a sua bambina. — A morena fala, sua voz embargada pelo choro, e, nesse momento, toda a angústia e separação que estavam sofrendo parecem se dissolver em um único abraço.— Minha doce menina. — A mãe continua chorando, suas lágrimas se misturando com as da filha. O tempo parece parar, e a conexão entre elas se torna um oceano de emoções profundas.— Ele me machucou, mamà. — Lunna confessa, e Lorenzo sente sua raiva e impotência se fundirem em um fogo brando de determinação. — Fez coisas horríveis comigo. — As palavras dela saem tremendo de medo e tristeza.— Minha menina, ninguém mais vai
Matteo suspira aliviado ao saber que Aurora está bem.— Lorenzo está aqui na minha casa. Nós havíamos viajado para a Rússia e chegamos nesta madrugada, por isso você não conseguiu falar com ele. — Ele diz e escuta Aurora suspirar.— Obrigado, Matteo. Eu estava muito preocupada. — Ela fala com a voz embargada.— Pode ficar tranquila. Assim que ele acordar, aviso que você ligou. — Ele diz e ela agradece antes de desligar.— Está mais calma, ma chérie? — Bella indaga, e Aurora sorri em sua direção.— Sim, ele está bem, está na casa do Matteo. — Ela diz com um alívio perceptível na voz.— Então, podemos voltar a organizar seu casamento. — A morena fala, e a ruiva sorri em concordância.— Iria amar se minha mãe estivesse aqui. Ela ia adorar me ajudar com os preparativos. — Aurora fala com um sorriso triste nos lábios.— Eu sinto muito. Tudo o que eu mais quero é te ver feliz, Rori. — Aurora sorri pelo apelido de quando eram crianças.— Eu não tenho o número da mãe do Matteo, mas podemos ir
Depois de explicar tudo sobre o contrato de casamento de Matteo e Aurora, as mulheres decidiram adiantar os preparativos para o casamento. — Aurora, que sabores de bolo e doces você deseja? — Anna pergunta. — Qualquer escolha que fizer estará ótima, eu confio no seu bom gosto, e você conhece melhor o seu filho. — Aurora responde, e a mulher assente. — Quanto às flores, gosto de orquídeas e rosas. Elas passaram o dia juntas, almoçaram e escolheram toda a decoração e o buffet. — Pensei que fosse ser mais complicado. — Bella comenta, e todas riem. — Como Angela, Aurora quer coisas simples, mas que ficarão perfeitas; ela tem muito bom gosto. — A ruiva sorri com a comparação. — Vocês eram amigas? — Ela pergunta, e Anna confirma. — Sim, ela era uma mulher maravilhosa, de bom coração, e amava os filhos. Nada no mundo a impediria de defender vocês dois. — Anna se refere a Aurora e Lorenzo. — Ela faz falta, especialmente neste momento. — Algumas lágrimas escorrem pelo rosto de Aurora, e
Totalmente entregue ao momento, Aurora se mexe lentamente em cima do colo de Matteo, fazendo com que ele arfe ao sentir o contato da intimidade da ruiva na sua ereção.— Cazzo. — Ele diz com os olhos fechados, e ela continua com seus movimentos enquanto aprecia as reações do noivo. — Ragazza.— Fale. — Ela diz e toma a boca do moreno em um beijo envolvente. Ele, por sua vez, desliza as mãos pelo corpo da mulher em seu colo.— Você vai me enlouquecer, ragazza. — Ele diz, encarando a imensidão azul que o observa cheia de desejo. — Completamente perfeita. — Ele murmura contra os lábios dela e deposita um selinho demorado.— Como tem tanta certeza? Ainda não me viu sem roupa para ter tanta convicção da perfeição. — Ela dispara as palavras fazendo-o fechar os olhos, controlando o desejo.— Caralho, Aurora. — Ele esbraveja.— O que aconteceu? — Ela lança um olhar cínico, e ele agarra a sua nuca, trazendo seu rosto para perto dele.— É melhor você parar agora.— Por quê? Não está gostando? —