Meses depois... Matteo e Aurora trocavam sorrisos radiantes enquanto embalavam o pequeno menino em seus braços. A emoção de conhecer aquele serzinho que dormia tranquilo no colo de Aurora era palpável no ar. — Vocês nos estão dando uma honra imensa, sendo padrinhos desse menino lindo. — Aurora disse, os olhos brilhando, enquanto olhava para Luna, deitada na cama do hospital, e para Lorenzo, que contemplava a esposa com paixão evidente. — Não haveria ninguém melhor que vocês para cuidar do nosso filho tão bem quanto nós. — Lorenzo respondeu, a voz carregada de gratidão. Marco havia decidido vir ao mundo no dia da renovação de votos dos avós, transformando a celebração em uma confusão deliciosa, repleta de ansiedade e, finalmente, lágrimas de alegria. Quando Luna e Lorenzo ouviram o primeiro choro do filho, compreenderam plenamente o significado do tão falado "amor incondicional". A chegada de Marco marcou uma virada decisiva em suas vidas; as cicatrizes do passado, embora ainda pre
Duas semanas depois…Durante a madrugada, Matteo se remexeu inquieto na cama, sentindo o vazio ao seu lado. Rapidamente, ele se sentou e acendeu o abajur, apenas para confirmar a ausência de sua esposa. Levantando-se apressado, ele saiu do quarto. Ao chegar no último degrau da escada, ouviu um choro vindo da cozinha. Reconhecendo o som, correu preocupado.— E-ele não m-me ama... — Aurora falava entrre soluços, encarando as maçãs e os tomates na bancada. —Eu chamei ele, mas ele não acordou.Matteo observava de longe, tentando segurar o riso. Mas ao perceber que o choro se intensificava, ele se aproximou.—O que você está fazendo aqui a essa hora, minha vida? — Ele perguntou, tentando abraçá-la, mas ela desviou.— Você não me ama. —Ela gaguejou, chorando.— Claro que amo! Você e nosso filho são tudo para mim. — Ele respondeu sinceramente, mas ela balançou a cabeça em negação.— Então por que, quando te chamei, você não acordou? — Ela perguntou, as lágrimas escorrendo sem parar.— Me perd
Matteo segurava o filho no colo e admirava cada detalhe daquele bebezinho. Seu olhar era carregado de amor e ternura quando desviou para sua esposa, que retribuía todo o amor com o olhar. Aurora se sentia completa ao ver os dois homens da sua vida ali, juntinhos. — Eu sempre sonhei em ter uma família, em ser amada e ser uma mãe tão amorosa quanto a que tive. Sonhei muitos anos com esse exato momento. — Ela confessou com um tom de voz baixo para não acordar o filho, mas sabia que Matteo podia escutá-la. — Quando te vi naquela boate, não podia imaginar que você era a mulher com quem eu me casaria. Me encantei pelos seus cabelos ruivos, seus olhos tão azuis quanto o oceano. Tudo em você me atraiu. Foi como estar no paraíso a primeira vez que te beijei. — Acho que o que te atraiu foram os t***s que levou. Digamos que você tinha uma capacidade fora do normal de me tirar do sério. — Ela fala, rindo. — Você era bastante atrevida, mas isso me deixou fascinado por você. — Ele coloca o bebê
Fim de tarde em New York o clima está agradável a jovem Aurora Ricci está em seu dormitório, planejando suas férias, junto com a sua melhor amiga, quando elas são interrompidas pelo toque do celulares de Aurora, ela olha o visor e sorri ao ler papai, ela atende toda animada, sem imaginar que aquela ligação mudará toda a sua vida.– Alô. – diz Aurora animada ao atender o celular, ela está com seu olhar fixo em sua melhor amiga Bella Smith, ela tem olhos verdes, cabelos cacheados, pretos e um corpo todo definido de causar inveja. — Minha Bambina, como você está? — pergunta Carlo.— Estou bem Papà, e com saudades do Senhor e de Lorenzo — diz ela sorrindo enquanto observa Bella lhe olhando com um sorriso malicioso ao escutar o nome do irmão da sua amiga.— Também estamos com saudades meu amor. Mas não liguei apenas por esse motivo, preciso que venha a Milão o quanto antes,se possível amanhã, nós precisamos conversar, pessoalmente!! — ele diz, e Aurora nota o tom de voz sério do pai.— Ma
Aurora foi em direção a porta e viu que o pai tinha saído, então depois de perceber que estava sozinha naquela casa, ela foi ao seu antigo quarto, e deitou se na cama deixando com que as lágrimas caíssem, se perguntando por que de seu próprio pai ter feito isso. "Por favor, quando chegar em casa venha até o meu quarto, preciso conversar com você." — Ela envia a mensagem para o irmão, ela fecha os olhos e acaba dormindo depois de tanto chorar.Na mansão dos Giodarno, Matteo acaba de entrar e da de cara com seu pai sentado no sofá, com uma expressão séria.— Estou aqui, posso saber o que de tão importante me fez sair de New York as pressas? — questiona Matteo irritado assim que entra em casa.— Assuntos do seu interesse meu querido filho, vamos para o escritório.— ele fala e sai andando.— Pronto já pode começar a falar, preciso voltar tenho uma reunião importante amanhã.— Vi que você está indo bem na direção da empresa, mas também tem saído muito nos jornais que o grande CEO Matteo G
Aurora está em seu quarto, jogada em sua cama, quando escuta o barulho da porta abrindo, ela senta-se na cama e sorri ao encarar Lorenzo.— Olá meu solzinho — ela sorri ao ouvir o apelido, e corre para o abraçar — apesar desse abraço e esse sorriso, você não me parece feliz, o que aconteceu, qual o motivo dessa tristeza? — pergunta Lorenzo — Estava com saudades irmão, preciso te perguntar algo! — Pergunte Aurora, sabe que pode me perguntar tudo que quiser, vou te responder sempre com a verdade.— Você sabia o real motivo para eu ter que voltar antes do combinado? — Ela pergunta analisando o homem loiro de olhos azuis a sua frente, uma cópia perfeita de seu pai.— Nosso pai apenas falou que você iria voltar antes, e imaginei que fosse uma decisão sua solzinho. — Ele sorri genuinamente encarando a irmã.— Não, eu iria vim só na próxima semana quando acabasse as aulas, mas ele me ligou e disse que eu teria que vir hoje, ele não lhe explicou o motivo? — pergunta ela desconfiada— Não, a
Matteo segue parado na porta, esperando uma resposta de Carlo para que possa entrar, e conversarem.— Matteo, não sabia que já estava de volta. — diz Carlo tentando esconder seu nervosismo— Cheguei hoje pela manhã, e imagino que saiba o motivo não é, sogro? — diz ele em tom de deboche, fazendo Lorenzo revirar os olhos.— Por esse motivo eu estou aqui pai, Aurora já me contou e confesso que estou decepcionado com o senhor, não esperava que fosse fazer isso com a minha irmã, você praticamente a vendeu, como você foi capaz? — pergunta Lorenzo mostrando sua total irritação.— Isso não está aberto a discussões Lorenzo, eu já expliquei para Aurora, são negócios, o Francesco me ajudou muito quando eu precisei de dinheiro, e ele me ajudou também a chegar onde estou hoje na máfia, eu devia isso a ele, e quando ele me ligou e pediu para conversar eu fui, confesso que também fiquei contrariado com essa proposta mas foi necessário, e já assinamos o contrato, faltam apenas as assinaturas dos noiv
Depois de passar a tarde com Lorenzo, Matteo decide ir para casa, pois precisa conversar com o pai, e ainda não viu a mãe.— Mãe, a senhora está cada dia mais linda. — diz ele assim que entra dando de cara com Anna, que logo se levanta e se vira sorrindo para o filho.— Il mio ragazzo, são seus olhos, quando você chegou, por que não me avisou que viria? — Ela diz o abraçando apertado.— Eu pedi que ele viesse Amore mio, precisava conversar com ele. — Francesco fala entrando na sala.— Sim mãe, ele me ligou para que viesse, cheguei hoje de manhã, mas nós ainda não resolvemos tudo, podemos conversar pai? — Matteo fala encarando o homem de cabelos grisalho a sua frente.— Depois do jantar iremos ao escritório e podemos conversar, espero que já tenha uma resposta. — Vamos jantar. — Anna fala mudando de assunto.— Si Mamma.Eles sentam se a mesa e Anna puxa assunto com Matteo.— Como vão as coisas em New York filho?— A empresa está indo bem mãe, os negócios só crescem, tudo está caminhan