Depois de alguns minutos trocando beijos e carícias no sofá, Matteo e Aurora decidem pedir comida e passarem a noite juntos.— Um banho agora seria perfeito. — A ruiva fala rindo.— Juntos? — Ele responde com malícia e ela assente. — Capelli di fuoco, mi porti via tutta la sanità mentale che ancora ho. (Cabelo de fogo, você me tira toda a sanidade que ainda existe.)— Juro que não é a minha intenção. — Finge falsa inocência.— Ragazza, você sabe que agora é completamente minha. Não sabe? — Ele pergunta enquanto se levanta do sofá segurando-a em seu colo.— Será que sei? — Provoca.— Se quiser posso te mostrar que você é minha. — Fala em tom sugestivo.— Eu adoraria. — Ele segue a carregando até o banheiro e a coloca sentada na pia, ajudando a retirar o seu vestido.— Você é completamente perfeita. — Matteo fala enquanto analisa o corpo da ruiva coberto apenas por uma calcinha de renda preta. — Preto acaba de se tornar a minha cor favorita, assim como o azul dos teus olhos. — Conclui en
Conforme o tempo foi passando, os dias se tornaram meses e, logo, faltava apenas uma semana para o grande dia. Durante os últimos dois meses, Aurora e Matteo ficaram cada vez mais próximos e íntimos.— Dois meses se passaram muito rápido. Você já escolheu o seu terno? Os seus padrinhos? — Aurora pergunta, com receio da resposta ser negativa, mas tudo que ouve é uma risada.— Mia ragazza, não se preocupe, já está tudo certo. — Ele para de analisar uns contratos e se levanta, indo em direção a ela, que está encostada na mesa. — Há pouco mais de dois meses, eu jamais imaginaria estar aqui, ansioso para casar com a mulher mais linda que já conheci. — Ele fala com sinceridade, e Aurora sorri.— Eu também jamais imaginei estar ansiosa para casar com o senhor babaca. — Eles riem e se abraçam, encontrando conforto e calma nos braços um do outro.— Eu vou precisar voltar para NY. — Ele fala, e ela levanta o rosto, olhando diretamente em seus olhos. — Mas volto o quanto antes. Só preciso ir reso
Matteo deixa Aurora na casa de seus pais e logo se dirige ao hangar.— Stefano, prepare tudo o que eu tiver para assinar, quero voltar o quanto antes. — Ele diz assim que Stefano atende a ligação.— Oi, Matteo. Estou muito bem, obrigado por perguntar. Inclusive, eu estava dormindo, obrigado por me acordar. — Fala sarcasticamente e com voz de sono. — E ok, vai estar tudo pronto para você assinar. — O advogado debocha.— Por nada, disponha. Em algumas horas estou aí. Por favor, peça à Srta. Morris para agendar a reunião com os franceses. — Ele diz enquanto se acomoda na poltrona do jatinho.— Estarei esperando por você no hangar. Hoje à tarde vai ter a reunião com o grupo do Patrick.— Isso é idiotice, eu não vou negociar com aquele bastardo. — Matteo fala furioso.— Pode ser um bom negócio e uma ótima maneira de vocês acabarem com essa briga desnecessária.— Desnecessária é a existência daquele traste. Eu não vou negociar com ele, a empresa dele não é nada e não vai contribuir em nada.
Depois do almoço, eles retornam à empresa e vão para o andar onde fica a sala de reuniões.— Matteo Giordano. — Patrick Russell cumprimenta assim que o moreno entra na sala com sua postura séria.— Senhores. Pode começar a sua apresentação, Russell. — Ele fala ríspido, e Patrick sorri em deboche.O homem começa a apresentar suas ideias e entrega o contrato para Matteo, que lê com atenção.— Não aceito. — Ele diz encarando o homem à sua frente. — Não tem a menor possibilidade de eu assinar isso.— Você tem todo o tempo do mundo para pensar, Matteo. — Patrick fala entre dentes.— Não preciso pensar, minha resposta é não.— Isso tudo por causa da vadia da Eloise? Você está sendo infantil. — Patrick provoca, e Matteo gargalha em deboche.— Você e ela não fazem a menor diferença na minha vida. Eu não estou sendo infantil, apenas não acho que a sua proposta me favoreça, e tenho certeza de que meu advogado acha o mesmo. A única infantilidade presente é a sua, usando acontecimentos do passado
Matteo está imerso em seus pensamentos quando escuta o toque de seu celular.— Alô? — Ele fala sério.— Matteo? Sou eu, Lorenzo. — A voz embargada ecoa do outro lado da linha, e Matteo sente seu coração acelerar.— Você já deveria estar dormindo, não? Aí já é madrugada. — Ele diz, olhando para seu relógio, e escuta Lorenzo fungar. — Você está chorando?— É a minha irmã. Ela está no hospital. — Diz enquanto lágrimas escorrem pelo seu rosto.— Hospital? O que aconteceu com ela, Lorenzo? — Indaga com preocupação perceptível no seu tom de voz.— Ela caiu da escada. Quando cheguei em casa, ainda do lado de fora, escutei gritos e ela me chamando. Corri, e assim que cheguei na porta, vi ela cair da escada. — Ele diz chorando, sendo abraçado por Lunna, que chegou ali junto de sua mãe logo que ele as avisou.— Eu vou voltar. — Matteo fala sentindo seu rosto molhado pelas lágrimas. — Chego aí em algumas horas. — Ele diz desligando e disca o número de Stefano.— Saudades? Já?— Sem tempo para br
Assim que chegam no apartamento, Matteo ajuda Aurora a tomar um banho e logo após ela deita e se entrega a um sono tranquilo, em meio aos pensamentos que a atormentam desde a última noite.— Ela não quer te ver agora. — Matteo fala enquanto desce as escadas segurando o celular. — Entendo que você está aflito, mas peço que se acalme, Aurora precisa de tempo; quando ela estiver pronta para conversar, eu te aviso.— Eu só queria poder me explicar; minha irmã é tudo de mais importante que eu tenho na vida junto da Lunna. — A voz embargada do loiro ecoa na ligação, demonstrando o mix de emoções presentes. — Mas, eu sei que ela precisa de tempo e eu irei respeitá-la; só por favor, dê-me notícias dela.— Não se preocupe, vou cuidar dela; aproveite esse tempo para se resolver com a Lua. — Diz por fim, encerrando a ligação.Matteo vai à cozinha e prepara algo para comerem. Após terminar, ele pega seu notebook e vai avaliar os contratos que seriam discutidos na reunião. Depois de algumas horas,
Aurora encara em silêncio a mulher à sua frente. A conversa da noite anterior reflete em sua memória.— Eloise Meyer. — O nome deixa os lábios de Aurora com um tom de deboche. — Ouvi falar de você.— Não vai me convidar para entrar? Aliás, não preciso de convite. Meu namorado está aí? — A ruiva gargalha ao ouvir a pergunta, e Eloise a observa calada.— Seu namorado? Você só pode estar maluca. Meu noivo está dormindo, no nosso quarto. — Fala enquanto arruma as madeixas ruivas em um coque desajeitado.— Queridinha, você está ocupando um lugar que não é seu. Eu sou a futura senhora Giordano. — Debocha e se aproxima tentando entrar; nesse momento, Aurora dá um passo à frente, impedindo a passagem da mulher.— Aqui, você não passa nem da porta de entrada. Não deveria nem mesmo ter sido liberada para subir.— O porteiro me conhece; já frequentei esse lugar por muito tempo, tive várias noites maravilhosas. — Fala maliciosamente, e Aurora sente seu estômago embrulhar ao imaginar seu noivo com
Os dias passaram tranquilamente, e Aurora se recuperou rapidamente. Na mansão Giordano, as mulheres ajudaram Aurora a se preparar para o grande dia.— Você está tremendo, calma, cunhada. — Lunna soltou uma risada baixa enquanto Aurora segurava as lágrimas. — Vai borrar a maquiagem se chorar.— Está absurdamente linda, Rori. — Bella falou, enxugando suas próprias lágrimas.— Tenho que concordar, minha nora está muito linda. — Anna se aproximou da ruiva e a envolveu em um abraço amoroso. — Sua mãe estaria muito feliz por te ver assim.— Sinto saudades dela, mas sei que estaria orgulhosa do que me tornei. — Aurora disse fungando e olhando para o teto, segurando novamente as lágrimas.As mulheres continuaram conversando e logo ajudaram Aurora a vestir o vestido, cada detalhe escolhido por ela.— Muito obrigada, Lunna, ficou perfeito. — O brilho nos olhos da ruiva refletiu a sinceridade das palavras.— Precisamos ir, logo será a entrada das madrinhas. — Após a fala de Lunna, as mulheres de