Matteo suspira aliviado ao saber que Aurora está bem.— Lorenzo está aqui na minha casa. Nós havíamos viajado para a Rússia e chegamos nesta madrugada, por isso você não conseguiu falar com ele. — Ele diz e escuta Aurora suspirar.— Obrigado, Matteo. Eu estava muito preocupada. — Ela fala com a voz embargada.— Pode ficar tranquila. Assim que ele acordar, aviso que você ligou. — Ele diz e ela agradece antes de desligar.— Está mais calma, ma chérie? — Bella indaga, e Aurora sorri em sua direção.— Sim, ele está bem, está na casa do Matteo. — Ela diz com um alívio perceptível na voz.— Então, podemos voltar a organizar seu casamento. — A morena fala, e a ruiva sorri em concordância.— Iria amar se minha mãe estivesse aqui. Ela ia adorar me ajudar com os preparativos. — Aurora fala com um sorriso triste nos lábios.— Eu sinto muito. Tudo o que eu mais quero é te ver feliz, Rori. — Aurora sorri pelo apelido de quando eram crianças.— Eu não tenho o número da mãe do Matteo, mas podemos ir
Depois de explicar tudo sobre o contrato de casamento de Matteo e Aurora, as mulheres decidiram adiantar os preparativos para o casamento. — Aurora, que sabores de bolo e doces você deseja? — Anna pergunta. — Qualquer escolha que fizer estará ótima, eu confio no seu bom gosto, e você conhece melhor o seu filho. — Aurora responde, e a mulher assente. — Quanto às flores, gosto de orquídeas e rosas. Elas passaram o dia juntas, almoçaram e escolheram toda a decoração e o buffet. — Pensei que fosse ser mais complicado. — Bella comenta, e todas riem. — Como Angela, Aurora quer coisas simples, mas que ficarão perfeitas; ela tem muito bom gosto. — A ruiva sorri com a comparação. — Vocês eram amigas? — Ela pergunta, e Anna confirma. — Sim, ela era uma mulher maravilhosa, de bom coração, e amava os filhos. Nada no mundo a impediria de defender vocês dois. — Anna se refere a Aurora e Lorenzo. — Ela faz falta, especialmente neste momento. — Algumas lágrimas escorrem pelo rosto de Aurora, e
Totalmente entregue ao momento, Aurora se mexe lentamente em cima do colo de Matteo, fazendo com que ele arfe ao sentir o contato da intimidade da ruiva na sua ereção.— Cazzo. — Ele diz com os olhos fechados, e ela continua com seus movimentos enquanto aprecia as reações do noivo. — Ragazza.— Fale. — Ela diz e toma a boca do moreno em um beijo envolvente. Ele, por sua vez, desliza as mãos pelo corpo da mulher em seu colo.— Você vai me enlouquecer, ragazza. — Ele diz, encarando a imensidão azul que o observa cheia de desejo. — Completamente perfeita. — Ele murmura contra os lábios dela e deposita um selinho demorado.— Como tem tanta certeza? Ainda não me viu sem roupa para ter tanta convicção da perfeição. — Ela dispara as palavras fazendo-o fechar os olhos, controlando o desejo.— Caralho, Aurora. — Ele esbraveja.— O que aconteceu? — Ela lança um olhar cínico, e ele agarra a sua nuca, trazendo seu rosto para perto dele.— É melhor você parar agora.— Por quê? Não está gostando? —
Depois de alguns minutos trocando beijos e carícias no sofá, Matteo e Aurora decidem pedir comida e passarem a noite juntos.— Um banho agora seria perfeito. — A ruiva fala rindo.— Juntos? — Ele responde com malícia e ela assente. — Capelli di fuoco, mi porti via tutta la sanità mentale che ancora ho. (Cabelo de fogo, você me tira toda a sanidade que ainda existe.)— Juro que não é a minha intenção. — Finge falsa inocência.— Ragazza, você sabe que agora é completamente minha. Não sabe? — Ele pergunta enquanto se levanta do sofá segurando-a em seu colo.— Será que sei? — Provoca.— Se quiser posso te mostrar que você é minha. — Fala em tom sugestivo.— Eu adoraria. — Ele segue a carregando até o banheiro e a coloca sentada na pia, ajudando a retirar o seu vestido.— Você é completamente perfeita. — Matteo fala enquanto analisa o corpo da ruiva coberto apenas por uma calcinha de renda preta. — Preto acaba de se tornar a minha cor favorita, assim como o azul dos teus olhos. — Conclui en
Conforme o tempo foi passando, os dias se tornaram meses e, logo, faltava apenas uma semana para o grande dia. Durante os últimos dois meses, Aurora e Matteo ficaram cada vez mais próximos e íntimos.— Dois meses se passaram muito rápido. Você já escolheu o seu terno? Os seus padrinhos? — Aurora pergunta, com receio da resposta ser negativa, mas tudo que ouve é uma risada.— Mia ragazza, não se preocupe, já está tudo certo. — Ele para de analisar uns contratos e se levanta, indo em direção a ela, que está encostada na mesa. — Há pouco mais de dois meses, eu jamais imaginaria estar aqui, ansioso para casar com a mulher mais linda que já conheci. — Ele fala com sinceridade, e Aurora sorri.— Eu também jamais imaginei estar ansiosa para casar com o senhor babaca. — Eles riem e se abraçam, encontrando conforto e calma nos braços um do outro.— Eu vou precisar voltar para NY. — Ele fala, e ela levanta o rosto, olhando diretamente em seus olhos. — Mas volto o quanto antes. Só preciso ir reso
Matteo deixa Aurora na casa de seus pais e logo se dirige ao hangar.— Stefano, prepare tudo o que eu tiver para assinar, quero voltar o quanto antes. — Ele diz assim que Stefano atende a ligação.— Oi, Matteo. Estou muito bem, obrigado por perguntar. Inclusive, eu estava dormindo, obrigado por me acordar. — Fala sarcasticamente e com voz de sono. — E ok, vai estar tudo pronto para você assinar. — O advogado debocha.— Por nada, disponha. Em algumas horas estou aí. Por favor, peça à Srta. Morris para agendar a reunião com os franceses. — Ele diz enquanto se acomoda na poltrona do jatinho.— Estarei esperando por você no hangar. Hoje à tarde vai ter a reunião com o grupo do Patrick.— Isso é idiotice, eu não vou negociar com aquele bastardo. — Matteo fala furioso.— Pode ser um bom negócio e uma ótima maneira de vocês acabarem com essa briga desnecessária.— Desnecessária é a existência daquele traste. Eu não vou negociar com ele, a empresa dele não é nada e não vai contribuir em nada.
Depois do almoço, eles retornam à empresa e vão para o andar onde fica a sala de reuniões.— Matteo Giordano. — Patrick Russell cumprimenta assim que o moreno entra na sala com sua postura séria.— Senhores. Pode começar a sua apresentação, Russell. — Ele fala ríspido, e Patrick sorri em deboche.O homem começa a apresentar suas ideias e entrega o contrato para Matteo, que lê com atenção.— Não aceito. — Ele diz encarando o homem à sua frente. — Não tem a menor possibilidade de eu assinar isso.— Você tem todo o tempo do mundo para pensar, Matteo. — Patrick fala entre dentes.— Não preciso pensar, minha resposta é não.— Isso tudo por causa da vadia da Eloise? Você está sendo infantil. — Patrick provoca, e Matteo gargalha em deboche.— Você e ela não fazem a menor diferença na minha vida. Eu não estou sendo infantil, apenas não acho que a sua proposta me favoreça, e tenho certeza de que meu advogado acha o mesmo. A única infantilidade presente é a sua, usando acontecimentos do passado
Matteo está imerso em seus pensamentos quando escuta o toque de seu celular.— Alô? — Ele fala sério.— Matteo? Sou eu, Lorenzo. — A voz embargada ecoa do outro lado da linha, e Matteo sente seu coração acelerar.— Você já deveria estar dormindo, não? Aí já é madrugada. — Ele diz, olhando para seu relógio, e escuta Lorenzo fungar. — Você está chorando?— É a minha irmã. Ela está no hospital. — Diz enquanto lágrimas escorrem pelo seu rosto.— Hospital? O que aconteceu com ela, Lorenzo? — Indaga com preocupação perceptível no seu tom de voz.— Ela caiu da escada. Quando cheguei em casa, ainda do lado de fora, escutei gritos e ela me chamando. Corri, e assim que cheguei na porta, vi ela cair da escada. — Ele diz chorando, sendo abraçado por Lunna, que chegou ali junto de sua mãe logo que ele as avisou.— Eu vou voltar. — Matteo fala sentindo seu rosto molhado pelas lágrimas. — Chego aí em algumas horas. — Ele diz desligando e disca o número de Stefano.— Saudades? Já?— Sem tempo para br