Matteo está observando a foto e percebe que ela foi tirada logo depois que Aurora saiu de seu apartamento.— Quem é esse maldito? — Ele fala e logo disca o número da ruiva que atende no terceiro toque." O que você quer, hein? Não foi o suficiente o que falou quando eu estava aí?" — Ela pergunta assim que atende." Onde você está? " — Ele pergunta ignorando o deboche dela."Não te devo satisfação da minha vida não, eu hein" — Quem é mon chéri? "Quem está com você Aurora? Não me diga que é aquele francês bastardo."" Não te interessa, pra começo de conversa eu nem deveria ter atendido, não enche Matteo" — Ela fala e desliga sem dar tempo para que ele responda.— Ah, ruiva você me paga. — Ele fala passando a mão nos cabelos e sobe as escadas indo para seu quarto.Aurora está dentro do carro com Eduardo a caminho do restaurante.— Não ri, eu não aguento mais esse cara no meu pé. — Ela fala e bufa frustrada enquanto o loiro reprimi uma risada.— Essas discussões vão acabar com você na
Aurora arregala os olhos ao ouvir a voz do noivo e se afasta subitamente do amigo, que a olhava com desespero.— Matteo… — Ela fala olhando para o moreno que exala fúria no olhar. — Esse é, é o …— Eduardo De Luca, é um prazer conhecer você, Sr.. — Eduardo fala, interrompendo Aurora.— Matteo Giordano. Eu conheço seu pai, um ótimo advogado e empresário, vejo que é amigo da minha noiva. — Ele fala em tom de deboche e senta-se no sofá observando Aurora.— Sim, somos amigos e colegas, estudamos na mesma universidade.— Entendi, eu gostaria de conversar com a minha noiva um pouco, temos assuntos do casamento para tratar. — Ele levanta e encara Aurora, que revira os olhos e vai em direção ao escritório do seu pai. — Eu achei que você não teria tamanha audácia para colocar o seu amante dentro do meu território. — Ele diz quando entra no escritório e fecha a porta. — Mas vejo que é mais ingênua do que pensei.— Você não é maluco de fazer algum mal a ele.— O que te faz pensar isso, minha que
Na mansão Giordano.— Francesco? Posso entrar?— Claro, amore mio. — Ele diz ao ver a esposa na porta. — Eu estive pensando e nós poderíamos sair, o que acha? — Ela diz se aproximando e sentando em seu colo.— Tudo o que você quiser, só me dizer para onde e quando quer ir. — Acaricia o rosto da mulher enquanto fala.— Eu amo você, sinto falta da nossa família. — Ela sente seus olhos lacrimejarem e Francesco a abraça.— Eu também, minha querida, eu também. Lunna sempre será nossa principessa. — Ele enxuga o rosto da esposa e deposita um selinho casto em seus lábios, a fazendo sorrir pelo gesto.— Sempre desejei ver meus filhos casando com os amores de suas vidas, ajudar a minha ragazza com o vestido, e o meu bambino com os preparativos. Eu entendo que esse casamento é necessário, mas fico imaginando o quanto Angela iria querer fazer parte desse momento na vida da filha dela. — Ela diz pensativa e Francesco apenas acaricia seu rosto.— Angela foi uma mulher forte, assim como a nossa me
Matteo encara Carlo enquanto tenta controlar os sentimentos de minutos atrás.— Sabe, sogrinho, eu pensei que você soubesse as consequências de mentir para o Don. — Ele diz, caminhando em direção à mesa e sentando-se na cadeira de Carlo.— O que quer dizer com isso, garoto? Eu não menti em nada. — Ele fala com receio.— Não mentiu? — O homem balança a cabeça em negação.— Eu jamais mentiria para ele, Francesco. Além de ser o Don, ele é também meu amigo.— Eu me pergunto como a mídia já tem a informação do meu noivado, sendo que o jantar foi apenas com as famílias e alguns conselheiros.— Eu, eu também não sei, alguém deve ter vendido as informações. — Ele fala desviando o olhar de Matteo, que permanece sentado.— Alguém, mas quem seria? Tem que ser uma pessoa que não tem medo de ser punida. — Ele diz e levanta, andando em direção ao mais velho.— O que você está insinuando? — Carlo pergunta com a voz alterada.— Eu não estou insinuando nada, estou afirmando. Você, querido sogro, vende
Naquela manhã, Matteo acorda com o seu celular tocando. Ele o pega e vê que a ligação é de um número restrito.— Alô? — Ele pergunta com a voz rouca. — Quem é? — Ele pergunta irritado.— Mi aiuti per favore (me ajude por favor) — Matteo fica estático ao ouvir aquela voz embargada.— Não, não pode ser. — Ele fala em choque. — Lua? É você? — Ele escuta um choro e nem ao menos percebe que está chorando também. — Per favore, piccolo, parlami. (Por favor, pequena, fala comigo)— Frate… — De repente ele escuta um barulho de porta batendo e a ligação é encerrada.Matteo fica alguns segundos em estado de choque, mas logo se recupera e sai correndo do quarto.— PAPÀ. — Ele desce as escadas gritando.— O que aconteceu? Por que está gritando, figlio? — Francesco pergunta ao aparecer na sala depois de ouvir os gritos de Matteo.— A Lunna, ela me ligou. — Ele fala com os olhos cheios de lágrimas.— Figlio, a Lunna está… morta, você sabe. — Francesco fala de forma dolorida.— Não, Papà, ela me ligo
Em São Petersburgo.— Olá, lindinha. — Assim que ouve aquela voz, Lunna sente uma vontade imensa de chorar. — Está tão feliz em ver que está até emocionada. — Maxim debocha.— Eu tenho nojo de você, meu noivo vai acabar com você. — Ela diz com a voz embargada, lembrando de Lorenzo.— Ah, querida, ele nem lembra de você, ele já está até namorando, fofinha. — Diz ele se aproximando e tentando alisar a bochecha dela, que vira o rosto.— Maledetto bugiardo, disgraziato figlio di puttana. Lorenzo me ama, ele me ama. — Ela fala em meio às lágrimas que escorrem de seu rosto. E Maxim ri por ter conseguido torturá-la psicologicamente.— Será mesmo que ama? Depois que eu matei seu pai e seu irmãozinho, ele casou e assumiu a máfia. — Mente ele com a intenção de vê-la sofrer mais uma vez.Naquele momento, Lunna chora descontroladamente por imaginar que o pai e Matteo estão mortos. Ainda naquele dia, ela escuta Maxim conversar com o pai e descobre que tudo é armação para torturá-la. Num descuido,
Assim que chegam à sede da máfia, Lorenzo e Matteo caminham sérios até a sala onde todos os homens se encontram.— Acredito que meu pai já tenha explicado o motivo dessa reunião repentina.— Sim, senhor. — Os seguranças respondem.— Assim que recebermos a confirmação do Pietro, sobre onde Maxim Petrov está, iremos atacar e salvar a minha irmã. Ela está nas mãos do Petrov há quase oito meses, e ele nos fez acreditar que ela estava morta para que não fôssemos atrás dela.— Temos que nos preparar para uma possível guerra, ele não vai entregá-la tão facilmente.Após a fala de Lorenzo, os homens concordam e começam a planejar o resgate da filha do Don.No aeroporto.— Finalmente. — Aurora exclama feliz ao ver a amiga se aproximar.— Ela consegue se superar a cada dia. — Eduardo murmura e Aurora assente concordando. — Você está completamente linda, Bella. — Ele fala a abraçando.— Você está maravilhosa, senti saudades. — Ela diz, e eles continuam abraçados.— Eu também senti saudades, Srt.
MESES ANTES…Aquele poderia ser considerado o melhor momento da vida de Lorenzo e Lunna, o pedido de noivado. Ele preparou tudo com amor e carinho, um jantar.— É uma pena Aurora estar em semana de provas na universidade. — Carlo fala chegando perto do filho.— Si, papà, mas quando eu for até NY explicarei tudo a ela. — Lorenzo fala enquanto se arruma para o tão esperado jantar.Após alguns minutos eles chegam à mansão Giordano.— Buona notte. — Eles falam assim que a porta se abre.— Buona notte, Signore. — Anna fala e dá passagem para que eles entrem.— A senhora está linda. — O loiro fala e a mulher sorri. — Onde está a Lunna?— Estou aqui. — Ela aparece descendo as escadas, e Lorenzo a observa até que ela desça o último degrau — Que bom que vocês chegaram. — Ela abraça o namorado.— Você está perfeita, não existem palavras para descrever tamanha beleza. — Ele diz analisando cada detalhe da mulher à sua frente. Anna e Carlo saem os deixando a sós.— Obrigada, amor, você está maravi