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Heitor

A noite não tive sono e a inquietude estava acabando comigo. Resolvi ficar no meu escritório e bebi praticamente uma garrafa inteira de uísque puro e sem gelo. Acabei apagando no sofá do escritório e meus sonhos foram assombrados por um passado de traição e de dor. Acordei com o sol ainda surgindo no horizonte. Forcei-me a sair do sofá sentindo o meu corpo reclamar no mesmo instante, e após subir as escadas segui pelo corredor e parei em frente a porta do quarto de hóspedes sentindo o meu coração se apertar no peito. Porque não você acaba logo com essa merda, Heitor? Por que não a deixa ir de vez? A razão gritou alto dentro de mim.

— Por quê? — Me faço a mesma pergunta. A resposta é clara como água cristalina. Ela está esperando um filho meu, um herdeiro e ele é meu, eu sei que é! Encosto a minha cabeça na madeira e fecho os olhos bem apertados. Lembro do meu sonho, da minha assombração e fecho as minhas mãos em punho, me afastando dali o mais rápido possível.

***

— Bom dia, Se
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