Jantar BeneficenteRodolfoLetícia brilhava como o sol em uma noite escura, seus olhos cintilando como estrelas que complementavam o resplendor de sua vestimenta. No momento em que vi aquele vestido, soube que tinha que ser dela; ela precisava ser a mulher mais deslumbrante do jantar, não apenas para exibi-la como minha noiva, mas para mostrar a Patrícia que eu a havia superado.A presença de Letícia aguçava meus instintos, e eu me deliciava ao intimidá-la, fascinado pelos efeitos que provocava nela. Para minha surpresa, percebi que ela respondia a minha presença de maneira visível, seu corpo reagindo ao meu sem que sequer precisássemos nos tocar. Isso tornava tudo ainda mais intrigante.Ao chegarmos ao local do jantar, os fotógrafos já estavam em posição, prontos para capturar qualquer momento. Optamos por entrar pelos fundos, evitando o tumulto na frente do salão. Desci do carro e delicadamente ajudei Letícia a fazer o mesmo. Chegamos ao mesmo tempo que Tadeu e Selena.— Oh… meu Deu
Aproximações indesejadas não demoraram a acontecer. O Sr. Tavares nos chamou de volta à realidade com um elogio.— Muito linda a sua noiva, Rodolfo — disse ele, e rapidamente nos levantamos para cumprimentá-lo, embora a mesa já estivesse mais cheia, agora com a presença de Patrícia e Danilo.— Como vão os negócios, Rodolfo? — indagou o Sr. Tavares.— Correm bem, cada dia melhor — respondi, enquanto tomava outro gole.— Se estão tão bons, os negócios não devem estar bem no amor! — provocou Danilo, lançando um olhar sugestivo para Letícia.— Ao contrário — retorqui, segurando a mão de Letícia e beijando-a. — Como pode ver, estou tendo sorte nos dois. Amanhã estaremos oficialmente casados — declarei, olhando para Letícia, que retribuiu com um sorriso afetuoso.— Casados! — Patricia falou alto, mas o seu pai a interrompeu.— Um homem de sorte, Rodolfo! — exclamou a Sra. Tavares.— Eu que sou uma mulher de sorte — interveio Letícia, capturando a atenção da mesa. Ela tocou meu rosto suaveme
LetíciaO modo como Rodolfo tem me tratado ultimamente me envolveu completamente, tanto que acabei me deixando levar pela atmosfera amorosa que ele criou, quase como se estivéssemos encenando um belo teatro romântico. Seu beijo foi uma surpresa devastadora e intensamente quente; confesso que não esperava sentir tal empolgação, não apenas dele, mas também da minha parte. Talvez a carência esteja falando mais alto ultimamente.Enquanto isso, eu e Selena experimentávamos alguns drinks, cujo conteúdo eu desconhecia, mas que eram agradavelmente adocicados. A música, por outro lado, deixava a desejar — uma seleção de ópera que mais parecia um convite ao sono do que um incentivo para animar o ambiente. — Cuidado, é doce, mas embriaga — Selena advertiu, enquanto eu sorria e pegava outra taça.— É ótimo, gostei. Mas me dê sua opinião, acha que estamos indo bem até agora? O que você acha? — perguntei, procurando sua avaliação sobre a noite.— Estão se entendendo muito bem ou são ótimos atores.
Quando deixamos o banheiro, encontramos Rodolfo e Tadeu esperando por nós.— Vamos embora! — Rodolfo disse, visivelmente preocupado.— Calma, o que aconteceu? — perguntei, tentando entender sua urgência.— Pegue em meu braço e venha, por favor — ele praticamente suplicou. Algo o havia abalado profundamente. Segurei seu braço conforme ele pediu, e caminhamos em direção à saída.Perto dos carros, nos despedimos de Selena e Tadeu.— Entre no carro — Rodolfo ordenou, sua voz tensa.— Me diz o que houve? — insisti, buscando entender sua aflição.— Entre no carro! — repetiu, notando o pai de Patrícia se aproximando de nós.— Rodolfo, eu só quis esclarecer o que você já havia descoberto. Não tenha raiva, por favor, converse com ela, vão se entender. Sabe que tenho apreço por você, rapaz — o pai de Patrícia tentou mediar.— Não me interessa. O que sua filha fez não se faz. Ela terá o meu ódio eterno! — Rodolfo entrou no carro, furioso.— Dirija para o bar — ele instruiu o motorista.— Não vam
RodolfoLetícia está me enlouquecendo, ela oscila entre me encher de fúria e me atiçar um tesão quase insuportável. Ao vê-la dançando em cima da mesa, fiquei paralisado, não por qualquer extravagância em seus movimentos, mas pela forma como sua beleza simples e pura atraía todas as atenções. Aquela cena, embora repleta de ousadia, também acendeu uma fúria dentro de mim. Não era o lugar para tal exibição, especialmente rodeada por outros homens.Sua ousadia, que normalmente me encanta, naquele momento, só serviu para me deixar à beira da loucura. E quando ela mencionou ter falado com o ex, a irritação borbulhou dentro de mim. Não conseguia entender como ela, tão forte e desafiadora comigo, ainda dava espaço para esse palerma que a havia abandonado. Em meus pensamentos mais sombrios, imaginava o que faria com ele se o tivesse sob meu controle.A raiva era palpável e Letícia percebeu, optando por silenciar. Enquanto ela começava a cochilar ao meu lado no carro, uma onda de preocupação me
Letícia era uma visão de perfeição, e enquanto eu a observava, nossos olhares se encontraram, carregados de desejo. Ela se aproximou, guiando-me de volta à poltrona com uma confiança sedutora. A intensidade entre nós crescia, prometendo uma noite de paixão incontida.— Cadê a camisinha? — Letícia perguntou, seu olhar intensamente fixado em mim, misturando desejo e expectativa.Sem hesitar, alcancei minha carteira, retirando rapidamente uma camisinha. — Tem certeza que quer aqui? — questionei, a atmosfera carregada de tensão e excitação.— Absoluta! — afirmou ela, seus olhos brilhando com um misto de desafio e sedução. Letícia sentou-se novamente em meu colo, e eu a beijei apaixonadamente enquanto minhas mãos exploravam seu corpo voluptuoso. Apertei seu bumbum suavemente e ela arfou em resposta, o desejo claramente aumentando entre nós. Ela acentuou seus joelhos e inclinou o corpo para trás, me oferecendo acesso completo à sua intimidade.— Quer ser tocada? — murmurei com um tom malici
Há muito tempo, minha existência esteve exclusivamente voltada para o trabalho e as empresas que administro. Minha dedicação a minha antiga noiva e até mesmo à minha filha nunca atingiu o mesmo nível de empenho que reservava aos negócios, mas algo em mim começa a reconhecer que ainda posso mudar... ou talvez não.Recentemente, meu foco tem oscilado entre a bebida e companhias de luxo, um ciclo vicioso de prazeres efêmeros. No entanto, a mulher à minha frente, Letícia, se destaca com sua audácia e ousadia impressionantes, atiçando uma chama que pensei ter se apagado.— Pelo visto é insaciável, senhor Barros... — ela provocou com um sorriso malicioso, sem imaginar o quanto sua atitude alimentava meu desejo. Em um ímpeto, a joguei na cama, meus olhos percorrendo cada curva de seu corpo, memorizando cada detalhe.— Sou um verdadeiro amante do prazer e vou te viciar nisso. Será a minha deusa do prazer... — declarei, deitando-me sobre ela e mordendo seus lábios suavemente. — Será minha tent
A madrugada ainda reinava quando o vibar do meu celular me arrancou de um sono pós-prazer. Era um áudio de Patrícia, que parecia desesperada por chamar minha atenção a essa hora. Ignorando-a momentaneamente, voltei meu olhar para Letícia, que dormia serenamente ao meu lado. Delicadamente, acariciei sua coxa, admirando sua pele suave ao toque, sem intenção de despertá-la. Ela se mexeu na cama, e por um momento, pensei que acordaria, mas apenas se ajeitou, perdida em seus sonhos. Observava a tranquilidade de seu rosto, a beleza nua coberta apenas por um lençol fino, pensando em quão perfeita ela parecia naquele instante. “Que perfeição,” murmurei para mim mesmo, capturado pela cena. De repente, Letícia se agitou novamente e murmurou algo ininteligível. Fiquei atento, tentando compreender suas palavras quando ela falou mais claramente em seu sono: — Não… faça isso… Vini! O uso do apelido me fez congelar, uma onda de raiva súbita inundando meus sentidos. Incrédulo, levantei da cama