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Com as mãos tremulas, Wendy tirou o telefone de ouvido e o encarou por alguns segundos, enquanto aquela mensagem eletrônica se repetia. Sem entender o porquê estava fazendo aquilo, Wendy apertou o número um e colocou o telefone de volta na orelha.

— Você me atendeu. — a voz feminina e rouca murmurou. — Já faz muitos anos, cachinhos de ouro.

Wendy era apenas uma menina de treze anos, quando ouviu aquele apelido pela última vez. E naquele momento, mesmo sendo uma mulher adulta, aquilo ainda a aterrorizava.

— Posso ouvir sua respiração, cachinhos de ouro. Não vai falar com a mamãe?

— O... que... você... quer?

— Conversar, minha querida. Faz anos que ligo para a mansão e toda vez sou recusada. E na primeira vez que decido ligar para a empresa, você atende. Eu sabia que você um dia tomaria conta desse lugar. Ainda bem que tudo deu certo para uma de nós, depois daquela noite. Mesmo que tenha alisado seus lindos cachos loiros, você continua sendo a cachinhos de ouro da mamãe.

As palavr
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