Ela é tão legal, tão forte e independe, cozinha muito bem, tem um corpo sexy eu não sou o máximo? Meu celular tinha milhares de ligações perdidas, mas eu não me importava e o joguei pela janela, alguém já estava procurando por nós dois? Ou seria por nós três, não sei a resposta. O sol estava nascendo ia começar um novo dia, e seria um belo dia, com sol e calor, ótimo para piscina. Eu ia seguindo pela estrada e passando por pedágios, estava indo para a praia conhecia o lugar perfeito para a desova, ninguém encontraria. Claro que todos me perguntariam do Jeff, mas eu ficaria bem, diria que ele pediu demissão e ia nos encontrar em Veneza, só que o Pietro e eu nos esconderíamos na Rússia, eu só precisava falsificar alguns documentos, ninguém ia mandar a polícia atrás d
Eu me assustei e quebrei a garrafa que estava na minha mão fazendo uma atendente de refém, quando vi todas aquelas viaturas chegando rapidamente. ─ Elisa, sabemos que você está aí dentro, saia com as mãos para cima. ─ NUNCA! – Gritei – Desculpa moça eu não queria fazer isso com você, falei para a atendente. ─ Por favor, me solta! ─ Eu não quero fazer mal a ninguém, seu nome é Monica? – Era o que estava escrito no crachá dela, mas ela não respondeu, só chorava. – Eu não vou machucar a Monica. ─ Voltei a gritar ─ Eu só quero pegar meu carro e ir para casa ver meu filho, só isso. Eu chorava. Dois homens de
30 de janeiro de 2020, penitenciária feminina da cidade de São Paulo. Em uma das salas reservadas do presidio, localizada no térreo, havia um padre trajando preto, com uma estola branca em volta do pescoço. Ele lê a Bíblia Sagrada enquanto espera pacientemente a próxima detenta para uma confissão com Deus. Não demora muito e uma mulher com o uniforme das presidiárias entra na sala. Mãos algemadas, cabelo solto, e um semblante de quem passou a noite inteira acordada e chorando. Mas no momento em que os olhares dos se cruzou, um sorriso surgiu naquele rosto feminino. Ella, a detenta, era acusada de matar o próprio marido e a amante, mas esse tipo de pessoa não assustava o padre, na verdade ele sentia uma leve piedade por almas perdidas como essa, que procuravam por luz.
Tudo começou na minha primeira aula de direitos do consumidor. Parecia só mais uma noite na faculdade, estava no terceiro trimestre do curso de direito, não me lembro bem o que estava fazendo, mas me lembro de quando ele entrou na sala de aula. Os olhos dele se encontraram com os meus, e pude sentir o arrepio na alma, algo que me dizia que não deveria me envolver, mas que seria muito prazeroso me deixar levar. Jeff Anwalt, posicionou o seu material na mesa dos professores, deu um belo sorriso e iniciou a sua aula, eu poderia dizer o que ele tinha passado de conteúdo, mas tudo o que eu percebia era a beleza dele naquele terno preto, e acredito que ele tenha notado minha total desatenção na matéria, quando olhou para mim e deu uma piscadinha. Depois daquele dia, tudo o que eu pensava era em Jeff Anwalt, até mesmo enquanto dormia. Fico até sem graça, mas
Então recapitulando tudo, eu era uma pobre menina, que se apaixonou pelo professor/chefe, que não ligava para mim, arranjei um boy, perdi o boy para Londres, mas em compensação meu chefe e ex-professor se declarou para mim, resultando em um casamento aparentemente perfeito, e internamente problemático. Mas voltemos a falar de Rita. Quando a reencontrei na estação do Brigadeiro do metrô, ela estava horrível, não porque estava chorando e cheia de olheiras, mas todo o conjunto. Ela era daquelas hipsters, que não usam sutiã, com calças largas, parecia que o cabelo não era lavado há anos e o mesmo podia se dizer do banho. Sua pele estava suja e ela estava extremamente magr
Vinte e cinco de setembro era aniversário do Jefferson e eu quis agradá-lo, dando a ele um belo jantar e o meu lindo corpo. Ideia dada pela minha mãe, preparei uma deliciosa costela de porco a primavera, completamente nua, preparei a mesa a luz de velas, comprei uma garrafa de Whisky maravilhosa de R$1.500,00 reais, e fiquei lá, sentada a mesa, nua. Esperando e esperando. As velas se derretam, a comida esfriou, e nada dele me responder as mensagens, era uma terça-feira. Eu sabia que ele chegaria tarde, mas já tinha virado o dia, era 1h da manhã e nada dele. Comecei a chorar enquanto olhava a minha imagem deprimente no espelho da parede, toda aquela cena que refletia, como me deixei virar aquele tipo de mulher, pensei em mandar uma mensagem para Rita, desabafar com ela, mas não queria acordá-la e jogar meus problemas, ela já tinha os dela, era o que eu pensava.
Quase um mês se passou e Jeff voltou a ficar longe, chegando tarde do trabalho e não me procurando mais para nada. Decidi parar de reclamar do horário, pois talvez fosse paranoia minha, nunca fui professora, mas sei como alunos podem atrasar professores muitas vezes, principalmente os de faculdade e os que estão em tempos de TCC. Decidi que seria a boa esposa, a mais excelente: Acordava cedo, preparava o café do esposo, ia para o trabalho, voltava e preparava o jantar, lia um livro ou assistia a novela enquanto ele não chegava, e quando passava das 22h ia para a cama, na esperança do meu marido chegar em casa com vida, jantasse e se deitasse ao meu lado. Em uma terça feira, enquanto eu estava no
Depois da consulta falei para Jeff que perdi o emprego, ele estava com uma vibe positiva então disse que daríamos um jeito e que de certo modo era bom, pois eu me dedicaria a família e a casa. Naquela noite jantamos fora com alguns amigos e chegando em casa nos preparamos para receber Pietro, Jeff tirou a sexta de folga da faculdade, mas teria que ir para o escritório por meio período, e mesmo parecendo um pouco nervoso, comigo ele se comportava como um anjo. Na manhã de sexta-feira, eu peguei por encomenda um delicioso bolo colorido com três bonequinhos que representavam Jeff, Pietro e eu. Decorei a casa com bexigas coloridas e Jeff preparou saborosos lanches de peito de peru. Convidei uma amiga minha que tinha duas filhas, cinco e nove anos, minha mãe, minha madrinha, que a essa altura já eram um casal, e os pais do Jeff também vieram e trouxeram salgadinhos e presentes para o meu li
Lembro muito bem desse dia, mas não me lembro da data. Acordamos aquela manhã com uma batida forte na janela do nosso quarto, que estava aberta por conta do calor, dentro do quarto se debatendo no chão um horripilante e enorme urubu, comecei a gritar de desespero, o Jeff tentou tirar a criatura espantando com os pés, e depois com travesseiros sendo jogados na direção do animal. Pietro entrou no quarto querendo saber o motivo de tanta gritaria, e eu o levei para fora dali. Jeff desistiu de espantar a ave e chamamos o zelador, mas quando o funcionário do prédio chegou a ave já tinha ido embora, e impregnando o meu apartamento com aquele cheiro de carniça, lembro de ter vomitado muito, usamos as roupas que estavam no varal e saímos de lá, para especialistas cuidarem de todo o problema, passamos no shopping para comprarmos roupas decentes para aquele dia, afinal era dia d