Então recapitulando tudo, eu era uma pobre menina, que se apaixonou pelo professor/chefe, que não ligava para mim, arranjei um boy, perdi o boy para Londres, mas em compensação meu chefe e ex-professor se declarou para mim, resultando em um casamento aparentemente perfeito, e internamente problemático.
Mas voltemos a falar de Rita.
Quando a reencontrei na estação do Brigadeiro do metrô, ela estava horrível, não porque estava chorando e cheia de olheiras, mas todo o conjunto. Ela era daquelas hipsters, que não usam sutiã, com calças largas, parecia que o cabelo não era lavado há anos e o mesmo podia se dizer do banho. Sua pele estava suja e ela estava extremamente magra. Tudo o que ela carregava consigo, era uma bolsa de pano com as cores do Reggae. Chegamos em casa e Jeff ainda não estava, naquele dia da semana ele dava aula em outra universidade. Quando ele chegou, Rita estava no banho e aproveitei para lhe contar tudo o que eu sabia: uma amiga do ensino médio me procurou pedindo socorro, para passar uma noite aqui, e é claro que eu aceitei. Mas quando a encontrei estava pior do que eu podia imaginar, ela veio o caminho inteiro chorando, e achei que ela estava precisando de um banho urgentemente, e depois poderíamos comer por aqui mesmo, e assim saberíamos o que realmente aconteceu.
Jeff não gostou da história, então tivemos uma pequena discursão na cozinha enquanto eu preparava o jantar, eu só não lembro como foi, me desculpe.
─ Isso é o de menos. – Respondeu o padre.
─ Lembro que ela apareceu na sala só de toalha e aquilo deixou Jeff ainda mais bravo comigo, e eu a levei para o meu escritório no duplex, onde tinha um sofá confortável e roupas limpas para ela.
Durante o jantar, Rita nos contou que sua esposa tinha terminado com ela, e que a tinha expulsado de casa apenas com a roupa do corpo. A coisa era tão séria, que ela trocou a fechadura da porta e pediu para os vizinhos avisarem do término. O motivo Rita não quis contar, mas precisava de ajuda de advogados para pelo menos ter seu gato de volta. Mesmo não sendo muito minha jurisdição, disse que aceitaria o caso e que a ajudaria em nome dos bons tempos. Ela não ficou mais do que quatro dias em casa e durante esse tempo, Jeff reclamava da presença dela.
─ Eu cheguei hoje do trabalho e o zelador me informou que os vizinhos estão reclamando do cheiro de maconha (...) ela está deixando aquelas calcinhas baratas emboladas no banheiro de visitas. (...) eu quero ver futebol na sala e não posso por que sua amiguinha está vendo documentário sobre vacas...
Todo dia e toda hora vinha uma reclamação nova, mas como ela havia prometido, assim que encontrou um lugar foi embora. Rita ainda tinha seu emprego na loja de artigos religiosos. A paz voltou para casa, Jeff e os vizinhos pararam de reclamar, mas como esperado alguma coisa precisaria sair do trilho. A bola da vez foi a adoção de Pietro. Recebemos a informação de que mais três casais o queriam e teríamos que brigar por isso, Jeff não queria esse tipo de competição, mas eu estava disposta a fazer tudo para ter aquele garotinho em meus braços. Isso deixava meu marido chateado. Pegar uma criança de três anos? Ela provavelmente já teria herdado alguns traços de desconhecidos que jamais mudaria, e sabemos que os pais anteriores não eram boa gente, por isso Jeff queria me convencer de mudar de ideia e esperar na fila por um bebê recém-nascido. A minha cabeça ficou cheia de preocupações. Era a adoção, querer convencer Jeff a ficar com Pietro, os processos dos meus clientes por dizer coisas que não deviam, quem em pleno século XXI, diz em redes sociais que a segunda guerra foi um mal necessário para evitar uma superlotação na terra? ”
Esse processo me deu muitas dores de cabeça já que o autor da frase não via o erro que cometeu, e é claro, tinha o divórcio de Rita, que era mais complexo do que eu imaginava. Como elas não eram casadas no papel, e não havia nenhum documento legal sobre a adoção do gato, ou a compra da casa onde as duas moravam tudo ficava mais complicado.
─ Era um lugar abandonado, não tinha ninguém.
─ E daí Rita, invasão de propriedade é crime!
─ Moramos lá oito meses e ninguém foi reclamar até hoje.
─ Continua sendo invasão de propriedade.
Fui pedir ajuda ao Jeff, mas ele não queria saber de nem um dos meus problemas, e para piorar ele começou a chegar em casa mais tarde do que o habitual, com a desculpa que estava orientando alunos no TCC da faculdade.
─ Eu tenho coisas mais importantes para resolver Elisa, meu trabalho e vida não são fáceis como o seu dia a dia, que trabalha apenas seis horas. Eu tenho quase sessenta alunos para lecionar, dezoito casos de divórcios, e cinco de união.
─ Eu só te pedi uma orientação sobre o caso da Rita.
─ Então entra na fila, você é o número cinquenta e sete.
Com o passar dos dias, ele começou a reclamar da minha comida, que eu não deixava a casa organizada direito e nem me procurava mais na cama, comecei a me questionar se ele ainda me amava. Mas a vida tinha que continuar e com muita luta eu consegui agendar uma visita com a assistente social, seria em uma sexta-feira ás 18h, Jeff falou que conseguiria nesse dia, pois não teria aula na faculdade, já que na quinta anterior seria feriado nacional. Preparei um ótimo jantar. Filé mignon com alcaparras, comprei um vinho importado e suco de uva em garrafa de vidro, vai que a assistente respeitasse a história de não beber em horário de serviço. Ela chegou no horário combinado, e esperamos Jeff chegar, 18:30, 19h e nada dele chegar ou responder.
─Bom, acho que podemos ir comer enquanto meu marido não chega.
─ Claro, sem problemas.
Jantamos e eu na esperança de que Jeff aparecesse dizendo que se atrasou pois parou por uma boa causa, mais não. Ele nem apareceu e nem avisou, nem para m****r uma mensagem dizendo que não conseguiria chegar. Então a assistente social fez a entrevista apenas comigo. Graças a Deus que quando Jeff chegou, a agente já havia ido embora, pois ele estava fedendo a whisky e muito bêbado, brigamos.
─ O que está rolando, você não me ama mais é isso?
─ Olha as merdas que você fala Ella!
─ Então é melhor, você se sentar e observar o quão sortudo você é.
─ Sortudo?
─ Nem um dos seus amiguinhos tem uma mulher como eu, bonita, cheia de classe, estilo e uma bunda grande. Não preciso que você compre as coisas para mim, porque eu tenho dinheiro na minha conta, não preciso pedir ajuda de ninguém e sou esperta, então não tente me passar a perna.
─ É mais nos últimos tempos tem se tornado uma chata.
─ Então eu sou chata?
─ Eu deveria ter continuado solteiro, maldito o dia em que te pedi para trabalhar para mim.
─ Por que? Não precisa mais de mim?
─N,A,O,til. NÃO!
─ Então também não precisa dormir na minha cama.
─ Graças a Deus!
Ele pegou o travesseiro e a coberta e saiu batendo a porta com muita força. E aquela cena, aquele bater de porta, criou dentro de mim uma ira muito grande, uma ira que eu nunca senti antes, fiquei acordada aquela noite tomando uma das garrafas de whisky dele, e fumando o cigarro que ele escondia na gaveta do escritório e achava que eu não sabia.
No dia seguinte, eu acordei com a garrafa pela metade, maquiagem borrada e muita dor de cabeça, então para relaxar decidi tomar um banho de banheira, Jeff entra no banheiro e se senta na cadeirinha me olhando tomar banho.
─ Eu sou um idiota. – Começa ele.
─ Já é um bom começo reconhecer isso – Falei olhando para os olhos dele.
─ Eu preciso de você, não só porque você é bonita, inteligente, tem classe e bundão. E também faz um ótimo filé mignon. Eu preciso de você porque eu te amo, te amo muito, por isso te chamei para trabalhar comigo, eu queria fazer parte da sua vida, e queria que você fizesse parte da minha vida.
─ Então por que está assim, tão indiferente, tão grosso comigo?
─ Deve ser o estresse do trabalho. E eu estou jogando essa frustação em você. Mas não é por mal.
─ Então tenta melhorar Jeff, porque essa indiferença, essas grosserias estão me levando a ficar fora do meu controle, e eu não quero sair do controle.
─ Nem eu espero isso.
─ Estamos bem?
─ Só se me arranjar um espaço nessa banheira.
─ Estou de ressaca.
─ Sexo é ótimo para tirar dor de cabeça.
Fizemos sexo, mas a dor de cabeça não passou, mas ainda assim tudo estava resolvido, era o que eu esperava. Jeff mandou uma mensagem para a agente de saúde inventando uma boa desculpa por sua falta, e remarcando uma segunda entrevista. E depois durante o almoço, me pediu para cuidar do caso da Rita, seria a maneira dele me pedir desculpas e de mostrar que ele se importava com as pessoas com quem eu me importava. Algumas semanas depois fomos em uma festa da empresa dele, era aniversário de noventa anos do dono da empresa, as minhas antigas colegas advogadas e do RH, me deram parabéns dizendo que eu havia realmente mudado o Jeff, ele tinha se tornado mais responsável, não saia mais paquerando as meninas no ambiente de trabalho e o melhor de tudo, eu estava mais bonita e alegre do que antes.
Ponto para mim!
Até um colega do Jeff, não parava de jogar cantadas em forma de piada para o meu lado, foi necessário o Jeff interver dizendo:
─ Mais um elogio desnecessário para a minha mulher e eu te processo por importunação sexual.
Todos riram, mas ele finalmente parou, eu realmente estava ficando constrangida. Chegando em casa fizemos amor e mais amor, até ficarmos exaustos e dormirmos. Tudo estava de volta aos trilhos, e eu estava muito feliz, no entanto o demônio sempre vem acabar com a nossa felicidade, e uma tarde enquanto eu lavava as roupas encontrei uma nota de compras no bolso da calça dele, sete peças de roupas femininas, uma compra que deu o total de R$948,00, em sete, eu vou repetir, sete peças de roupas femininas.
Um casaco, uma calça, quatro cropeds, duas blusas, por novecentos e quarenta e oito reais.
Quando fui falar com ele, Jeff me deu uma desculpa, disse que não pertencia ele aquela notinha, de que ele nunca tinha ido a essa loja. Ele disse que no dia em que ele estava com aquela calça, alguns papeis dele caíram no chão da faculdade, e alguns alunos deviam ter pego isso no chão, achando que era dele, e no automático ele colocou aquela notinha no bolso. Eu aceitei a desculpa, mas com suspeitas de que aquela história ainda viria à tona, e Jeff na tentativa de desviar os meus pensamentos, começou a me beijar no pescoço e me pedir sexo, fizemos, mas foi tão rápido que apenas uma gozada ele virou de lado e dormiu, nem esperou por mim.
No dia seguinte minha melhor amiga foi nos visitar, na verdade ela tinha uma reunião com Jeff, eu contei para Rita o que rolou na noite passada, sobre a notinha e sobre o sexo, e é obvio que ela ficou do meu lado.
─ Amiga tem que ficar atenta com essas coisas, homem nenhum presta, por isso sou lésbica.
─ Sua ex-esposa se divorciou de você e ainda ficou com seu gato.
─ Aí nem me lembre disso. O melhor mesmo é ser piranha, isso sim.
─ Um brinde as piranhas.
─ Um brinde a piranhagem. – E batemos nossas taças de vinho.
─ Mais falando sério amiga, tem certeza de que o Jeff é mesmo o cara certo? Que ele deve ser o pai do seu pequeno Pietro?
─ Mais é claro, por que diz isso?
─ Bom, pelo que você me diz, ele não está tão afim de adotar o pequeno e na boa, em um relacionamento em que só um goza. Isso não vai para frente.
─ Nossa Rita, pare com isso. Ele quer o Pietro, até marcou uma reunião com a assistente. E ele só fez isso no sexo uma vez. Jeff sabe que eu sou a melhor coisa que aconteceu na vida dele.
─ Brindemos a isso! – Nossas taças fizeram tim, tim.
─ Nesse tempo os dois já estavam juntos? – Perguntou o padre sentado à minha frente.
─ Para quem você acha que foi as roupas que ele comprou? Meu erro foi não ver a marca na etiqueta. Dá uma raiva ser tão burra.
Vinte e cinco de setembro era aniversário do Jefferson e eu quis agradá-lo, dando a ele um belo jantar e o meu lindo corpo. Ideia dada pela minha mãe, preparei uma deliciosa costela de porco a primavera, completamente nua, preparei a mesa a luz de velas, comprei uma garrafa de Whisky maravilhosa de R$1.500,00 reais, e fiquei lá, sentada a mesa, nua. Esperando e esperando. As velas se derretam, a comida esfriou, e nada dele me responder as mensagens, era uma terça-feira. Eu sabia que ele chegaria tarde, mas já tinha virado o dia, era 1h da manhã e nada dele. Comecei a chorar enquanto olhava a minha imagem deprimente no espelho da parede, toda aquela cena que refletia, como me deixei virar aquele tipo de mulher, pensei em mandar uma mensagem para Rita, desabafar com ela, mas não queria acordá-la e jogar meus problemas, ela já tinha os dela, era o que eu pensava.
Quase um mês se passou e Jeff voltou a ficar longe, chegando tarde do trabalho e não me procurando mais para nada. Decidi parar de reclamar do horário, pois talvez fosse paranoia minha, nunca fui professora, mas sei como alunos podem atrasar professores muitas vezes, principalmente os de faculdade e os que estão em tempos de TCC. Decidi que seria a boa esposa, a mais excelente: Acordava cedo, preparava o café do esposo, ia para o trabalho, voltava e preparava o jantar, lia um livro ou assistia a novela enquanto ele não chegava, e quando passava das 22h ia para a cama, na esperança do meu marido chegar em casa com vida, jantasse e se deitasse ao meu lado. Em uma terça feira, enquanto eu estava no
Depois da consulta falei para Jeff que perdi o emprego, ele estava com uma vibe positiva então disse que daríamos um jeito e que de certo modo era bom, pois eu me dedicaria a família e a casa. Naquela noite jantamos fora com alguns amigos e chegando em casa nos preparamos para receber Pietro, Jeff tirou a sexta de folga da faculdade, mas teria que ir para o escritório por meio período, e mesmo parecendo um pouco nervoso, comigo ele se comportava como um anjo. Na manhã de sexta-feira, eu peguei por encomenda um delicioso bolo colorido com três bonequinhos que representavam Jeff, Pietro e eu. Decorei a casa com bexigas coloridas e Jeff preparou saborosos lanches de peito de peru. Convidei uma amiga minha que tinha duas filhas, cinco e nove anos, minha mãe, minha madrinha, que a essa altura já eram um casal, e os pais do Jeff também vieram e trouxeram salgadinhos e presentes para o meu li
Lembro muito bem desse dia, mas não me lembro da data. Acordamos aquela manhã com uma batida forte na janela do nosso quarto, que estava aberta por conta do calor, dentro do quarto se debatendo no chão um horripilante e enorme urubu, comecei a gritar de desespero, o Jeff tentou tirar a criatura espantando com os pés, e depois com travesseiros sendo jogados na direção do animal. Pietro entrou no quarto querendo saber o motivo de tanta gritaria, e eu o levei para fora dali. Jeff desistiu de espantar a ave e chamamos o zelador, mas quando o funcionário do prédio chegou a ave já tinha ido embora, e impregnando o meu apartamento com aquele cheiro de carniça, lembro de ter vomitado muito, usamos as roupas que estavam no varal e saímos de lá, para especialistas cuidarem de todo o problema, passamos no shopping para comprarmos roupas decentes para aquele dia, afinal era dia d
Aquele meu comportamento o incomodava, e voltamos para a terapia de casal com a doutora Adélia, ela não pareceu surpresa com a revelação da amante, mas disse que ficou decepcionada com a mentira e dessa vez ela caiu em cima dele, dizendo que aquilo não se fazia, marcar uma psicóloga para dizer que a mulher estava ficando louca com crises de ciúmes reais e sérias, e que se eu estava dando essa última chance ele deveria levar muito a sério. Também conversou comigo. Me disse que não adiantava nada eu ficar vendo tudo isso sempre com o pé atrás, que se fosse para viver assim, eu deveria ou me divorciar ou aceitar que ele está realmente tentando mudar, viver olhando para ele com raiva não ajudaria em nada e que o Pietro poderia perceber, e de fato ele percebia. Certa vez Jeff chamou a atenção dele por não querer sai
Passamos o ano novo e o aniversário de Pietro na Disney, em Orlando. Foram dias incríveis, algo que eu realmente almejava para a minha vida, uma família feliz viajando para fora, e quando voltamos a harmonia continuava reinando em nosso lar. Jeff estava de férias também, pois havia conseguido a promoção que ele tanto batalhou para conseguir, até subiu para o décimo oitavo andar do prédio, lembrando que lá eram vinte e um andares. Mesmo nas férias dele, fomos lá dar uma olhada com o Pietro, estava passando por um processo de reforma, trocariam alguns moveis, mas a mesa dele já havia chegado. Era enorme e de mármore branco, a sala era bem maior do que a que ele tinha antes e a vista era linda, dava para ver o parque do Ibirapuera. Voltamos para casa com ele todo feliz e orgulhoso, e prometendo que em breve nós nos mudaríamos para uma casa e que ele pensaria no fato de adotarmos um cachorrinho ou gato, pois faz menos bagunça e barulho.
Vi o corpo do meu marido caindo para trás, aquele lindo rosto e corpo, caindo vagarosamente para trás. Tudo em câmera lenta, olhei para o meu reflexo no espelho, estava suja de sangue, o sangue do meu Jeff Anwalt estava respingado em meu rosto. Olhei para ele e me ajoelhei, peguei o corpo do meu marido no colo e comecei a chorar. ─ Volta, Jeff volta, acorda por favor, quero você comigo. Os olhos dele estavam fechados, mas seu rosto estava coberto de sangue que saia de sua testa, e ainda assim eu beijava sua cabeça. ─ O que eu fiz? Olha o que você me fez fazer? Olha Jeff, acorda para você ver como estou magoada. Beijos e carinhos no mais lindo cadáver da história.  
Ela é tão legal, tão forte e independe, cozinha muito bem, tem um corpo sexy eu não sou o máximo? Meu celular tinha milhares de ligações perdidas, mas eu não me importava e o joguei pela janela, alguém já estava procurando por nós dois? Ou seria por nós três, não sei a resposta. O sol estava nascendo ia começar um novo dia, e seria um belo dia, com sol e calor, ótimo para piscina. Eu ia seguindo pela estrada e passando por pedágios, estava indo para a praia conhecia o lugar perfeito para a desova, ninguém encontraria. Claro que todos me perguntariam do Jeff, mas eu ficaria bem, diria que ele pediu demissão e ia nos encontrar em Veneza, só que o Pietro e eu nos esconderíamos na Rússia, eu só precisava falsificar alguns documentos, ninguém ia mandar a polícia atrás d