"Quando o amor ou amizade é verdadeiro dura para sempre, não importa a distância, crises e brigas o que as unem é mais forte.
Um dia, vocês vão perceber que quem é verdadeiro vai estar do seu lado, até mesmo quando você menos merecer.Amizade de verdade é assim: até que a morte nos separe."Lenilson XavierEspero que gostem do capítulo, boa leitura ❤️.Capítulo especial Lorena...A volta da Majú tem me gerado um mix de sentimentos, ela foi minha melhor amiga e depois que ela foi embora eu fiquei tão magoada que não queria vê-la mais, eu estava com tanta raiva por ela ter ido e nem ao menos ter tido a consideração de se despedir, que fiz e falei coisas que tenho certeza que a magoaram.Quando ofereci a Hellen para ser madrinha do Bernardo, talvez inconscientemente eu queria magoa-la, Majú seria a madrinha do meu bebê sem sombra de dúvidas, então resolvi dar para a Hellen, uma forma de puni-la mesmo não estando aqui, mais aí ela vMe despeço da Majú com um forte abraço na porta da casa dela, Kadu está ao meu lado e logo a abraça também, já era por volta das 20 horas quando deixamos o complexo. O caminho até em casa estava tranquilo, até chegarmos próximo a entrada no condomínio, sinto uma água escorrer pelas minhas pernas e de primeira acho que era por que estava segurando o xixi, mas como ela não parava de sair tive certeza que minha bolsa havia se rompido. — A bolsa? Digo olhando pra Kadu que desvia sua atenção da rua e olha pra mim. — Sério que esqueceu a bolsa na Majú? Não vou voltar lá agora! — Não... Seu filho vai nascer! Tento dizer o mais calma possível, para não deixar ele nervoso já que ele estava dirigindo. Kadu freia bruscamente o carro e graças a Deus eu estava de cinto, seu olhar era de desespero e eu tento acalma-lo. — Conversamos sobre essa hora várias vezes lembra? Eu e Bernardo precisamos de você agora, então respira fundo e faça o que plane
Majú... Deixei Lyon no carro e entrei em casa, enfim pude derramar minhas lágrima. Com as costas apoiada na porta, vagarosamente fui arriando no chão, chorando de soluçar, dona Maria sai do quarto de Leon e vem até mim. - Meu Deus do céu, o que aconteceu menina? Ela se agacha e me abraça. - Acabou de verdade dona Maria... Digo entre os soluços. - Oh meu Deus... Daqui a pouco vocês se acertam. - Isso não vai acontecer, eu não quero mais, ele não quer e eu jurei pelo Leon. Continuo chorando. - Vem! Ela me levanta. —Tudo vai se resolve minha querida, no tempo certo e no tempo de Deus. Vocês são jovens, são imaturos e imediatistas, ainda tem muito para aprender. Ela me leva pra a cama e com todo carinho de mãe, tira os meus sapatos e me cobre. - Dorme um pouco, daqui a pouco Leon acorda e você precisa estar bem. Se precisar de qualquer coisa me liga. - Tá bom, obrigado. Agradeço. - Queria que minha
Assim que ela vai embora eu me preparo para comer alguma coisa e dar tempo do bronze secar. Estou sentada na mesa comendo e um Lyon entra pela porta igual um furacão!— Por que não atende a porra do telefone! Ele está aos berros.Antes ele me amedrontava, hoje não! Do mesmo jeito que estou, saboreando um pedaço de lasanha maravilhoso que fiz, faço gesto de shiii pra ele. Que só falta pular no meu pescoço.— 1° fala baixo que você vai assustar seu filho! 2° você fale igual gente comigo, eu não sou às putas que você pega na rua e as trata como lixo, eu sou mãe do seu filho e exijo respeito! E 3°, não atendi por que não vi... Meu celular ficou em casa e nem sei aonde está, passei o dia fora e tú sabe disso por que “nada passa despercebido pelo grande Daniel Barreto!” Falo em tom de deboche essa última parte.— O celular é pra andar com você e não ficar “por aí”!— Lyon, me poupe dos seus sermões vai! O que de tão importante você qu
Vou despertando lentamente, me espreguiço esticando todo o meu corpo, vou abrindo os olhos lentamente para tentar me acostumar com a claridade que entra em meu quarto, assim que abro os olhos tomo o maior susto, vejo Lyon me olhando. Ele estava apoiado sobre um de seus braços, com o corpo levemente levantado, de lado, tinha um leve sorrindo nos lábios, ele é lindo até quando acorda. — Bom dia flor do dia, dormiu bem? — O que você faz aqui ainda? Pergunto me sentando na cama e pegando uma Xuxinha na mesinha ao lado da cama para prender meu cabelo. — Pelo seu humor matinal, parece que a noite não foi boa. — Pelo contrário, a noite foi maravilhosa... Você é que tem esse dom de estragar meu humor! Me levanto da cama indo em direção ao banheiro. Faço tudo que uma pessoa normal faz de manhã e assim que saio do banheiro encontro ele ainda em minha cama. — Volta pra mim? Vamos formar nossa família? Eu, você e Leon...
A pediatra mandou fazer exames de sangue, urina e alguns rx, ela passou também uma injeção de dipirona algo que me fez chorar mais que ele. Vê meu pequeno chorando daquele jeito me matava, era desesperador. Estou na enfermaria com meu pequeno em meus braços esperando o resultando quando vejo Caíque passar, ele olha pra dentro da enfermaria e passa direto, mas logo volta com a sobrancelha franzida. — O que aconteceu? Ele me encara e olha logo depois para Leon. — Meu filho está com febre alta... Tô esperando o resultado dos exames. — Tá com quem aqui? Ele olha ao redor da sala. — Sozinha! Ele fica pensativo. — Veio pra cá uma hora dessa e sozinha? Questiona. — Um amigo me trouxe. — Hum... E o pai dele, por que não veio com você? Ele estava entrando em um assunto complicado. — Não consegui falar com ele! Me limito a dizer só isso e acho que ele entendeu que eu não queria falar sobre o pai de Leon
Lyon.... Quando eu mandei a Hellen embora, achei que as coisa entre eu e Majú fossem melhorar e apesar dela ter jurado pelo Leon que nunca mais iriamos ficar juntos, no fundo eu tinha uma esperança, mas ela é tinhosa, a bicha é ruim e não voltou atrás. A última vez que a vi tão de perto, foi quando ela estava visitando meu sobrinho, cheguei lá pra conhecer o moleque e ela estava saindo, nem olhou para a minha cara! Depois fui saber o motivo dela ter ido embora, a peste da Hellen estava lá, toda babando no Bernardo. Eu ia vê meu filho todos os dias, mas ela não me dava entrada para conversarmos e toda vez que eu tentava ela simplesmente mudava de assunto. Quando ela me ligou pedindo para eu ficar com Leon para ela ir na festa da mandada, de primeira eu não quis, lógico que questionei... Sou otário agora! Ficar em casa olhando criança enquanto a mãe tá batendo perna? É ruim heim! Mas daí eu pensei, com certeza ela vai arrumar alguém para olhar
Apertar aquele botão doeu mais em mim do que neles, tenho certeza! Fiquei olhando pela janela os estragos na rua... Pessoas correndo, carro de polícia chegando, ambulância com suas luzes piscando... Apesar de não poder ouvir a gritaria e a confusão, eu podia imaginar. Me sentei no sofá ainda em transe e liguei a tv, com certeza diriam alguma coisa nos jornais locais. Várias especulação foram ditas na tv, mas nenhuma era verdadeira, então resolvi desligar e ir deitar, amanhã eu voltaria pra casa. Por volta das 2:30 da manhã Fael bate a minha porta, me levanto sonolento e ao abrir a porta ele entra igual um furacão. — Cadê seu celular? Ele aparenta nervoso. — Está aqui! Pego ele de cima do sofá. — Por que não atendeu o telefone? — Eu não ouvi ele tocar, eu estava no quarto e ele ficou aqui... O que está acontecendo? — Joga suas coisas na mala e vamos embora agora! Leon passou mal e FM levou ele
Estou no quarto de Leon brincando com ele, meu telefone toca e quando olho vejo que é Hellen, ignoro! Desde que coloquei ela na casa antiga que Camila morava eu não vou vê-la, Hellen é grudenta, pegajosa e apesar de toda gratidão que tenho por ela, não suporto esse grude todo. Nos falávamos por telefone ou mensagem, toda assistência era dada a ela, não faltava nada. A última mensagem que ela me enviou eu ainda estava na Bolívia. “ Foi pra onde? Soube que saiu do morro, tô com saudades, vem me vê, por favor!” O telefone toca tantas vezes que resolvo coloca-lo no silencioso... Já era quase a hora do almoço, pego Leon no colo e vou até a cozinha, Majú está lá fazendo alguma coisa. Ela está linda, anda de um lado para o outro na pequena cozinha, toda concentrada. Me aproximo dela com calma enquanto ela mexe em uma panela no fogão, grudo meu corpo no dela por trás e sussurro: — Você é gata até cozinhando! Sinto se