Depois de resolver várias paradas na boca vou até a mansão vê como está a estadia de rato, ele não está nada bem, os moleques fizeram um carinho nele bonito.
— Vou te perguntar uma única vez e sua morte depende da sua resposta! Se for convincente tú morre rápido, se não for convincente tú vai morrer aos poucos, vou jogar você vivo para sadan comer! Então vamos a pergunta! Quem mandou você atirar no meu irmão?Ele fica me encarando em silêncio, parece que não vai falar nada, então sem muita pressa, me levanto da cadeira que estou sentado e caminha lentamente até o canil de sadan, na hora ouço ele gritar.— Eu falo! Volto calmamente para a cadeira e ouço ele falar. — Uma mulher... Não sei o nome dela, mas ela disse que se eu não matasse Kadu, ela mataria meu filho e minha mina... Ela disse que você matou o irmão dela!Na hora eu já descubro quem é a filha da puta, amor rejeitado é foda! A filha da puta nunca superou eu ter rejeitado ela! Na horaMajú... Estou dormindo com Leon ao meu lado quando sinto a cama afundar, acordo assustada e assim que abro os olhos já dou de cara com Sandro. — Saudade de mim? Ele pergunta com um sorriso debochado no rosto. — Nem um pouco! Respondo ríspida. — O que faz aqui? Pergunto pegando meu celular na mesinha e olhando a hora. — Vamos voltar para Adolfo agora! — Mas não são nem 3 horas ainda Sandro, surtou? — Sem discussão Maria Júlia! Arruma suas coisas e as de Leon, bora! Um aperto no peito me toma e uma sensação de tristeza me domina. Eu tinha esperança de que não voltaria para sp, achei que Lyon fosse fazer algo, mas não tem jeito, acho que nasci pra sofrer! Arrumo minhas coisa e saio do quarto com Leon no colo. — Pega as malas pra mim por favor lá no quarto? Peço Sandro. — Eu não! Pega você! Reviro os olhos. Sabe aquele Sandro de quando nos conhecemos? Aquele todo prestativo
Lyon... - Eu tentei Lyon, juro que tentei, fiz tudo certinho, mas quando cheguei lá, o otário já estava. - Ela disse que ele estava em sp, como assim ele estava lá? Questiono com o Leon já em meu colo. - Eu não sei! Mais mata rindo não é bobo, com certeza ele deduziu que iríamos fazer alguma coisa e o melhor horário seria de madrugada. Eu tô com uma vontade imensa de gritar um palavrão, mas não posso, não na frente do meu filho! Respiro fundo tentando controlar minha raiva. - Eu poderia ir naquela cidade amanhã e não deixar um só pra contar história, mais tenho sapo! Chegou o momento de usarmos ele! Digo vendo Fael e FM concordar com a cabeça. - E como pretende fazer essa troca? FM pergunta. - Eu ainda não sei, mas pode deixar que ainda hoje eu vou pensar em algo. - Mudando de assunto... Diz Fael. - Como você vai aparecer com Leon em casa? Hellen vai surtar. - Tá maluco? Eu não vou levar m
Lyon... Chego na mansão e já vou direto para a casa que sapo está, ele já encontra-se sentado em uma cadeira totalmente amarrado e seu olhar é de desespero. — Lyon... O que está acontecendo? Por que isso tudo? Confesso que esse seria o serviço mais doloroso pra mim, não tenho nada contra rato, pelo contrário, acho que ele apesar de ter se envolvido com coisa errada, ele é um garoto puro, mas Majú é muito mais importante pra mim. — Chegou a hora da verdade sapo... Seu irmão tem uma coisa que me pertence e eu uma que pertence a ele... Vamos vê se sua família te ama mesmo. Pego meu telefone do bolso e faço uma chamada de vídeo diretamente para o pai de sapo... — Olha olha olha... E não é que estou falando com o ilustre prefeito de Adolfo-sp... Digo em um tom de deboche. — Quem é você? Sua pergunta é um tanto desdenhosa. — Alguém que tem alguém que o senhor tanto ama! Digo virando a câmera do celular e filma
Majú...Com toda sua ira, Sandro me tira do chão me puxando pelos cabelos, enquanto ele fala algo do tipo: “ Você é uma péssima mãe!” e mais algumas coisas que não faço questão de prestar atenção, ouço o barulho do helicóptero possivelmente decolando, pelo menos meu filho estará livre desse monstro! Sou arrastada de qualquer jeito pra fora do meu apartamento e assim que o elevador chega ao térreo sou jogada dentro do carro. Sandro ainda briga com seus seguranças por não terem prestado atenção em seus serviços. A viajem do rio á Adolfo-sp podemos dizer que foi tranquila, lógico que o tempo todo ele me jogava na cara que eu abandonei meu filho, mas eu não ligava, sei que foi o melhor a se fazer. — Seu filho vai virar bandido que nem ao pai! O futuro dele vai ser preso ou morto e a culpa é exclusivamente sua! Ele gritava enquanto seguimos um caminho desconhecido agora de carro. — O futuro dele não seria diferente se estivesse com você! A
Sandro...Eu sabia que na primeira oportunidade aquela vagabunda iria correr para os braços daquele filho da puta, eu não sou bobo, deixei ela ir para aquele lugar imundo, mas coloquei rastreador no celular dela. Pelo aplicativo consigo vê a localização dela exata e sei que por volta da hora do almoço ela saiu do tal postinho só que ao invés dela ir pra casa ela vai para algum lugar daquela favela, aposto que é a casa do traste! Fico aliviado em vê que ela não fica muito tempo nesse local, isso significa que ele não conseguiu comer ela. Quando deixei Majú ir vê o tal Kadu, passei pra ela que eu não iria para o Rio por motivos de trabalho, mais eu menti. Eu tinha certeza que ele tentaria algo para resgata-la então dei um passo a frente deles, eu só não esperava que ela fosse capaz de entregar o filho, porra, isso me deixou furioso! Eu tenho apego ao moleque que apesar de ser sangue do otário, eu vi nascer, eu cuidei quando ele tev
Lyon... O voo de Adolfo até o Rio foi rápido, mas eu tive que desligar meu telefone para entrar no jatinho, então assim que pousamos no hangar eu já fui logo ligando meu aparelho. Sete ligações de Michele, doze ligações de samurai, um dos seguranças que deixei lá no hospital. Estava me preparando para retornar a ligação para Michele quando meu celular toca, samurai mais uma vez. Ligação on... Lyon: Qual é da parada? Samurai: Ele está aqui Lyon... Lyon: Me diz que ele não acessou o hospital samurai. Digo já sabendo de quem ele estava falando. Samurai: Ainda não, não sei o que fazer chefe! Ele tem policiais com ele. Lyon: Porra!!! Ele quer matar o irmão dele, só pode!! Tenta falar com Michele, vou tentar falar com o pai dele. Eu estou puto, fui dar ouvido a Fael em voltar para o Rio e ela está lá em perigo! Ligação off... Ligo para o prefeito e rapidamente ele me atende.
Estamos no postinho aqui no complexo, eu em pé e Michele sentada em uma poltrona ao lado da Majú, pela medicação que ela tomou no hospital lá em Adolfo, o médico disse que ela pode acordar a qualquer momento. Sair daquele hospital não foi fácil, Sandro estava determinado a acabar comigo e com a Majú, mas o que é dele está guadrado. Majú começa a se mexer e Michele levanta rápido da poltrona, assim que Majú abre os olhos a primeira coisa que ela diz é: — Onde eu estou? Sua sobrancelha é contraída estranhando o local. — Está segura agora! E é nesse momento que ela se dá conta que eu estou aqui. — Então não era um sonho, você foi me buscar mesmo? Ela diz manhosa. — Eu sempre vou está por perto, sempre vou te proteger. Digo acariciando sua cabeça. — O que aconteceu com seu braço? Ela estranha o fato de eu estar com ele enfaixado. — Longa história. Digo olhando pra Michele, que muda logo de assunto, não quero
Lyon... Eu sabia que esse momento ia chegar e imaginei que não seria fácil, mas tudo foi pior do que eu imaginei. Eu imaginava que ela iria gritar, berrar ou até mesmo me esbofetear, mas a reação dela foi pior, muito pior... Ela só chorou e o que disse dava a entender que não lutaria pelo nosso amor e porra, só de pensar nessa hipótese meu estômago embrulha. Fui embora deixando avisado que a nossa conversa não havia terminado, ela passou por muita coisa e naquele momento ela precisava descansar. Depois de dois dias enfim eu estou voltando pra casa, chegou o momento de enfrentar a outra fera, Hellen! Abro a porta de casa e ela está parada na ponta da escada me olhando. — Tenha paciência Lyon! Falo comigo internamente. Coloco minha Glock e a chave do carro no aparador e já olho pra ela esperando o caos começar. — Se voltou é por que já está tudo resolvido. Ela diz ainda parada onde estar, ela por incrível que pareça estava calma. — Sim, está tudo resolvido. Ela caminha até mim