Olho para Pérola a questionando. Meu celular apita e vejo que ela está me enviando uma mensagem, mesmo estando frente a frente com ela. “ O Bêh chamou seu irmão, a puta dele que deve ter contado para a noiva de Chuck ruiva”Agora eu entendi... — Que horas nos encontramos aqui na recepção leon... A demônia pergunta. Eu não contei, mas estamos todos sentados em uma única mesa gigante, eu estou de um lado da mesa e Leon de frente pra mim, Vanessa está ao lado dele. — Eu não vou! Ele diz sério. — Por que não? Geral o questiona. — O torneio é amanhã cedo, eu preciso descansar. Ele justifica e Rick concorda com ele. — Dessa vez eu também passo! Vou descansar também, mas boa noite pra vocês. Tudo ficou em silêncio...Já no quarto eu escolhia uma roupa, separava meu perfume e meu kit de maquiagem. Meu secado e escova já estava espalhados pela bancada do banheiro. Quando saio do banheiro para pegar minha escova de dentes vejo Leon sentado na cama, ele tem seus pensamentos distan
Ele me segura pela cintura e nessa de me tirar de cima dela, Vanessa me acerta um tapa no rosto... Na hora Leon me solta e desta vez é ele que agarra Vanessa pelo pescoço. Eu fico tão assustada com seu olhar de ódio que solto o cabelo dela na hora. Leon gruda ela na parede do corredor do hotel. — Eu estou de saco cheio de você! Se tocar nela de novo vai ser eu que vou acabar com você! Vanessa está ficando roxa, tenho certeza que se ele continuar assim por mais um minuto ela vai morrer. — Larga ela Leon! Peço, mas ele não me ouve. — Leon... Leon... Eu já estou em pânico. Rick saí do quarto que fica no mesmo corredor que o nosso e se assusta com o que vê. — Solta ela Leon... Tá maluco? Mas Leon está transtornado. Eu me agacho no chão e começo a chorar, Rick se aproxima mais de Leon e diz: — Você vai matar ela Leon... Pensa na Carol cara, ela está na sua responsabilidade... É nessa hora que ele solta Vanessa que cai no chão chorando e tossindo e ele vem até mim. Eu estou apa
Assim que chegamos no local da prova, Leon se aproximou de Bêh e diz: — Aconteça o que acontecer, não saia do lado dela! Tô confiando em você Bernardo! Bernardo assente com a cabeça e diz: — Fica tranquilo irmão, ela está sobre minha responsabilidade agora! Leon chega até mim e me abraça. — Eu vou ficar bem, vai lá e ganha essa pra mim! Digo tentando acalma-lo. JP se aproxima para cumprimentar Leon e a “Anabelle” do mal também, mas a ruiva diabólica ficou de longe. Depois que Leon saí, JP vem logo me perguntando. — O que tá acontecendo? Ele não é bobo, sabe que tem b.o aí. — Sua namorada não te contou? Digo encarando ela. — Eu? Não me meta no b.o de vocês! Ela está com medo. Sonsa! — Então você sabe? Ela não diz nada, fica calada. — Claro que sabe! Ela e Vanessa são amigas! Digo desviando meu olhar para Vanessa. — O que aconteceu, porra! JP estava puto. — Vanessa acertou um tapa no meu rosto ontem! Digo com ódio.— Não foi bem assim, Carol... A “Anabelle” demon
Estamos na boate, eu entrei sem problema algum... Eu vestia uma calça jeans toda rasgada, um top branco e uma sandália alta também branca. Meu cabelo estava solto e passei um babyliss para criar algumas ondulações.Fomos direto para o bar, os meninos pediram um whisky, Pérola uma margarita e eu um água com gás. Não! Eu não ia beber, eu prometi ter juízo para minha mãe e para o meu pai. JP veio sozinho, acho que o namoro dele com a Anabelle babou, menos mal! Mas daqui a pouco ele arruma um rabo de saia.Eu e Leon dançávamos no ritmo de nada mais nada menos que Alok. Depois de um tempo dançando aviso Leon que vou ao banheiro. Assim que saio do mesmo sou agarrada por ele. — Eu sei que tínhamos que conversar, mas com a correria não deu tempo... Ele está encostado em uma parede próximo ao banheiro comigo grudada ao seu corpo, presa por seus braços na minha cintura. Ele não tem vergonha alguma das pessoas olharem. — Leon... Minha voz quase não saí, de tanto que meu coração dispara
Depois da bela conversa com seu Márcio, eu fui liberado e a primeira coisa que fiz depois de um bom banho e de bater o rango de dona Júlia, claro que foi ir pra boca. — Bonito né! Meu pai sabe que vocês em vez de trabalhar ficam fazendo fofoca da vida alheia? Entro na boca já dando esporro em afro x e Zé colmeia, os dois estavam falando de Tasha. Tasha é uma menina aqui do morro, ela até que é bonita, mas não vale um real, claro que ela não dá mole pra eles, ela gosta é cargo alto. — Voltou cedo por que? Zé colmeia diz. — Não desdenha não, porra! Eu sei que estava com saudade! Zôo. Depois de cumprimentar eles, fui para a sala do meu pai, minha função aqui é lidar com a logística. Eu sei exatamente quanto de drogas é consumido por mês pelos viciados que vem na comunidade e pelos mauricinhos da pista, eu não deixo faltar matéria prima nunca e sei exatamente quanto cada boca fatura. Aqui tem outros como eu, tem os que ficam encarregados de distribuírem, os que recolhem o dinhei
Tomo um banho correndo e saio do meu quarto, passo pela frente do quarto de Leon, ouço uma voz que chama minha atenção. Eu estava atrasado, mais não conseguia seguir em frente, eu precisava saber de quem era aquela voz. Bato de leve na porta do quarto de Leon e ele pede para eu entrar. Ele fala com alguém pelo notebook. — Diz aí irmão! Precisando de algo? Ele me cumprimenta ainda de longe. — Não, tá tudo sussa... Quer dizer, nem tanto, mas tudo vai voltar ao normal. — Quem é Leon? A voz que me deixou curioso pergunta do outro lado da tela. — É o irmão da Carol... Ele responde. — Chega aí JP, vou te apresentar minha pirralha. Ele me chama arrancando um protesto da irmã. — Não sou pirralha Leon! Oi JP... A garota mais gata que conheci até hoje me cumprimenta. — Oi... Respondo se dizer o nome dela, mas Leon percebendo que não falou o nome dela pra mim e diz depressa. — Essa é Brenda, minha irmã caçula. Enfim agora sei o seu nome. — Satisfação Brenda. — Satisfação! Ela
— Quero os três no meu escritório agora!!! Foi a gente colocar os pés em casa que já damos de cara com Cigano no meio da sala, sua cara não estava nada boa e toda confiança que eu tinha em chegar até ele e pedir a mão de Carol em namoro foi por água a baixo, cigano já nos manda ir logo para o escritório dele. Enquanto caminhamos até o escritório seguro na mão de Carol, ela estava visivelmente tensa, suas mãos estavam geladas e eu tentava passar confiança pra ela, mesmo não tendo nenhuma. — Que porra é essa de vocês dividirem o mesmo quarto? Carol tenta falar mais é interrompida por cigano. — Pai, não tinha... — Minha conversa com você ainda não é agora!! Eu confiei sua irmã a você JP!! — Pai, não tinha quartos o suficiente para todos, o hotel estava cheio. — Ah sim, então acredito que você dividiu seu quarto com um colega também neh? Cigano encarava JP e eu não tinha força para dizer nada. — Eu... JP gagueja. — Porra nenhuma!!! Você dividiu o quarto com aquela put
Falta um mês para o aniversário de JP, ele está estranho, sempre as escondidas, sempre misterioso. Eu vou até o quarto dele, bato na porta e ouço ele pedir para eu entrar, ele está falando com alguém pelo notebook, então ele resolve finalizar a chamada. — Vou precisar desligar, mais tarde nos falamos. Antes da pessoa dizer qualquer coisa ele fecha o notebook. — Vim vê se você precisa de ajuda pro seu aniversário. — Não, tá tudo no esquema já. — Então tá maneiro. Me preparo para sair do quarto dele quando escuto barulho estranho na parte de baixo da casa, eu e jp nos entre olhamos e descemos correndo. Júlia está sentada no sofá chorando, cigano entra em casa xingando e Théo anda de um lado para o outro coçando a cabeça com o celular na mão, ele ainda tem um curativo no braço. — O que está acontecendo? JP pergunta nervoso. — Carol... Quando Théo pronuncia o nome dela, meu corpo todo gela. — O que tem ela? Pergunto com medo da resposta. — Ela acabou de me enviar isso. Ele