JP

Depois da bela conversa com seu Márcio, eu fui liberado e a primeira coisa que fiz depois de um bom banho e de bater o rango de dona Júlia, claro que foi ir pra boca.

— Bonito né! Meu pai sabe que vocês em vez de trabalhar ficam fazendo fofoca da vida alheia?

Entro na boca já dando esporro em afro x e Zé colmeia, os dois estavam falando de Tasha.

Tasha é uma menina aqui do morro, ela até que é bonita, mas não vale um real, claro que ela não dá mole pra eles, ela gosta é cargo alto.

— Voltou cedo por que?

Zé colmeia diz.

— Não desdenha não, porra! Eu sei que estava com saudade!

Zôo.

Depois de cumprimentar eles, fui para a sala do meu pai, minha função aqui é lidar com a logística. Eu sei exatamente quanto de drogas é consumido por mês pelos viciados que vem na comunidade e pelos mauricinhos da pista, eu não deixo faltar matéria prima nunca e sei exatamente quanto cada boca fatura.

Aqui tem outros como eu, tem os que ficam encarregados de distribuírem, os que recolhem o dinhei
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