Assim que chegamos no local da prova, Leon se aproximou de Bêh e diz: — Aconteça o que acontecer, não saia do lado dela! Tô confiando em você Bernardo! Bernardo assente com a cabeça e diz: — Fica tranquilo irmão, ela está sobre minha responsabilidade agora! Leon chega até mim e me abraça. — Eu vou ficar bem, vai lá e ganha essa pra mim! Digo tentando acalma-lo. JP se aproxima para cumprimentar Leon e a “Anabelle” do mal também, mas a ruiva diabólica ficou de longe. Depois que Leon saí, JP vem logo me perguntando. — O que tá acontecendo? Ele não é bobo, sabe que tem b.o aí. — Sua namorada não te contou? Digo encarando ela. — Eu? Não me meta no b.o de vocês! Ela está com medo. Sonsa! — Então você sabe? Ela não diz nada, fica calada. — Claro que sabe! Ela e Vanessa são amigas! Digo desviando meu olhar para Vanessa. — O que aconteceu, porra! JP estava puto. — Vanessa acertou um tapa no meu rosto ontem! Digo com ódio.— Não foi bem assim, Carol... A “Anabelle” demon
Estamos na boate, eu entrei sem problema algum... Eu vestia uma calça jeans toda rasgada, um top branco e uma sandália alta também branca. Meu cabelo estava solto e passei um babyliss para criar algumas ondulações.Fomos direto para o bar, os meninos pediram um whisky, Pérola uma margarita e eu um água com gás. Não! Eu não ia beber, eu prometi ter juízo para minha mãe e para o meu pai. JP veio sozinho, acho que o namoro dele com a Anabelle babou, menos mal! Mas daqui a pouco ele arruma um rabo de saia.Eu e Leon dançávamos no ritmo de nada mais nada menos que Alok. Depois de um tempo dançando aviso Leon que vou ao banheiro. Assim que saio do mesmo sou agarrada por ele. — Eu sei que tínhamos que conversar, mas com a correria não deu tempo... Ele está encostado em uma parede próximo ao banheiro comigo grudada ao seu corpo, presa por seus braços na minha cintura. Ele não tem vergonha alguma das pessoas olharem. — Leon... Minha voz quase não saí, de tanto que meu coração dispara
Depois da bela conversa com seu Márcio, eu fui liberado e a primeira coisa que fiz depois de um bom banho e de bater o rango de dona Júlia, claro que foi ir pra boca. — Bonito né! Meu pai sabe que vocês em vez de trabalhar ficam fazendo fofoca da vida alheia? Entro na boca já dando esporro em afro x e Zé colmeia, os dois estavam falando de Tasha. Tasha é uma menina aqui do morro, ela até que é bonita, mas não vale um real, claro que ela não dá mole pra eles, ela gosta é cargo alto. — Voltou cedo por que? Zé colmeia diz. — Não desdenha não, porra! Eu sei que estava com saudade! Zôo. Depois de cumprimentar eles, fui para a sala do meu pai, minha função aqui é lidar com a logística. Eu sei exatamente quanto de drogas é consumido por mês pelos viciados que vem na comunidade e pelos mauricinhos da pista, eu não deixo faltar matéria prima nunca e sei exatamente quanto cada boca fatura. Aqui tem outros como eu, tem os que ficam encarregados de distribuírem, os que recolhem o dinhei
Tomo um banho correndo e saio do meu quarto, passo pela frente do quarto de Leon, ouço uma voz que chama minha atenção. Eu estava atrasado, mais não conseguia seguir em frente, eu precisava saber de quem era aquela voz. Bato de leve na porta do quarto de Leon e ele pede para eu entrar. Ele fala com alguém pelo notebook. — Diz aí irmão! Precisando de algo? Ele me cumprimenta ainda de longe. — Não, tá tudo sussa... Quer dizer, nem tanto, mas tudo vai voltar ao normal. — Quem é Leon? A voz que me deixou curioso pergunta do outro lado da tela. — É o irmão da Carol... Ele responde. — Chega aí JP, vou te apresentar minha pirralha. Ele me chama arrancando um protesto da irmã. — Não sou pirralha Leon! Oi JP... A garota mais gata que conheci até hoje me cumprimenta. — Oi... Respondo se dizer o nome dela, mas Leon percebendo que não falou o nome dela pra mim e diz depressa. — Essa é Brenda, minha irmã caçula. Enfim agora sei o seu nome. — Satisfação Brenda. — Satisfação! Ela
— Quero os três no meu escritório agora!!! Foi a gente colocar os pés em casa que já damos de cara com Cigano no meio da sala, sua cara não estava nada boa e toda confiança que eu tinha em chegar até ele e pedir a mão de Carol em namoro foi por água a baixo, cigano já nos manda ir logo para o escritório dele. Enquanto caminhamos até o escritório seguro na mão de Carol, ela estava visivelmente tensa, suas mãos estavam geladas e eu tentava passar confiança pra ela, mesmo não tendo nenhuma. — Que porra é essa de vocês dividirem o mesmo quarto? Carol tenta falar mais é interrompida por cigano. — Pai, não tinha... — Minha conversa com você ainda não é agora!! Eu confiei sua irmã a você JP!! — Pai, não tinha quartos o suficiente para todos, o hotel estava cheio. — Ah sim, então acredito que você dividiu seu quarto com um colega também neh? Cigano encarava JP e eu não tinha força para dizer nada. — Eu... JP gagueja. — Porra nenhuma!!! Você dividiu o quarto com aquela put
Falta um mês para o aniversário de JP, ele está estranho, sempre as escondidas, sempre misterioso. Eu vou até o quarto dele, bato na porta e ouço ele pedir para eu entrar, ele está falando com alguém pelo notebook, então ele resolve finalizar a chamada. — Vou precisar desligar, mais tarde nos falamos. Antes da pessoa dizer qualquer coisa ele fecha o notebook. — Vim vê se você precisa de ajuda pro seu aniversário. — Não, tá tudo no esquema já. — Então tá maneiro. Me preparo para sair do quarto dele quando escuto barulho estranho na parte de baixo da casa, eu e jp nos entre olhamos e descemos correndo. Júlia está sentada no sofá chorando, cigano entra em casa xingando e Théo anda de um lado para o outro coçando a cabeça com o celular na mão, ele ainda tem um curativo no braço. — O que está acontecendo? JP pergunta nervoso. — Carol... Quando Théo pronuncia o nome dela, meu corpo todo gela. — O que tem ela? Pergunto com medo da resposta. — Ela acabou de me enviar isso. Ele
Seguimos para a casa de Noah que fica em um condomínio de apartamento no Leblon, mauricinho filho da puta! JP vai até o portão e se identifica para o porteiro, JP não tem tatuagens a mostra e com cara de novinho facilmente engana o porteiro, que assim que abre o portão já é rendido por mim e Bernardo. — Por favor, eu tenho família! O senhor de aproximadamente 58 anos diz amedrontado.— Se o senhor colaborar não vai acontecer nada! Qual o apartamento de Noah? Ele fica em dúvida se fala ou não, mais quando eu aponto minha arma pra sua cabeça ele não pensa duas vezes e diz: — Cobertura! Ele... Ele não está... Eu e os meninos nos olhamos, já sabíamos que ele não estava em casa. — Tem alguém na cobertura dele? Bêh pergunta. — Normalmente fica uma senhora que cozinha pra ele, mas hoje não tem ninguém e o apartamento dele é cheio de câmeras. — Sabe dizer se ele tem outra casa, tipo, de praia ou um jato... Eu falava rápido, o tempo estava passando e não tínhamos notícias de Carol.
A conversa com meu pai não foi nada legal, eu tremia dos pés a cabeça, mas no final deu tudo certo. Claro que eu me sinto insegura, meu pai tinha razão em tudo que ele disse, eu tenho um irmão em casa e sei exatamente como ele fica quando vê um rabo de saia, até namorar a biscate da Larissa ele namorou ou namora, sei lá! Mesmo que meu pai não falasse aquelas coisas todas, eu estaria insegura assim mesmo, eu gosto do Leon, gosto de verdade, mas daí transar com ele agora não é algo que passe pela minha cabeça, mesmo eu me excitando quando estou com ele. Quando aprofundamos nossos beijos, quando sinto sua mão apertar minha cintura ou ela deslizando por cada parte do meu corpo, um arrepio vai de ponta a ponta da minha espinha, mas eu prometi ao meu pai, 18 é a idade e eu vou me manter firme até lá... Eu acho! Hoje eu tenho uma prova muito difícil então resolvi chegar mais cedo na escola, Pérola também foi mais cedo. Caminho pelos corredores do colégio e consigo identificar 4 dos home