Marina

17 anos de dor, medo e angústia... Não saber se ele come, bebe, se trocam suas fraldas constantemente ou se está bem agasalhado me consumia ano após ano.

Um pedaço de mim havia sido arrancado a sangue frio e não consigo descrever tamanha dor.

Lembro dos primeiros anos sem ele, meu pequeno e tão amado filho, chorei dia e noite, enfrentei presídio para tentar convencê-lo a devolver meu pequeno, mas o ódio que ele sentia era tão grande que era impossível fazer ele enxergar que aquela atitude dele era a mais cruel de todas que ele havia cometido na sua vida de traficante.

Eu fiz de tudo que estava ao meu alcance para tê-lo em meus braços novamente, fui a delegacia, implorei Majú para interceder por mim junto a Lyon, viajei para as Bahamas e falei pessoalmente com ele, eu precisava tentar, ele precisava ver o farrapo que eu me encontrava, mas infelizmente não obtive sucesso, Fael não falava de forma alguma.

Cada criança que eu olhava na rua era inevitável não pensar, será esse meu João
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