Assim que chego na frente da boate e desço do carro, Isa olha para a faixada e fica assim por alguns segundos. Quando seu olhar se desvia para o meu, eu digo: — Pronta? Eu sei que pra muitas, estar em um ambiente desse não é nada legal, a remetem ao pensamento que a prostituição é algo forçado e humilhante, mas estar na Fênix é diferente, aqui minhas funcionárias são bem tratadas e há de quem maltrata-las! Não interessa se os clientes são importantes, aqui respeito é primordial. As meninas aqui ganham mais do que um engenheiro, aqui na Fênix nós presamos pelo bem estar das nossas funcionárias. Ela respira fundo e assente com a cabeça, seguro sua mão e caminho até a entrada. A primeira a nos receber foi Stefany no automático ela analisa Isa de cima a baixo, seu olhar é direcionado para nossas mãos que estão entrelaçadas uma na outra. — Pensei que não viria hoje aqui, Rafael! É nítido a mudança de comportamento e de tom de voz de stafany. Quando fiquei com ela, eu sabia que i
Reunião realizada, são 13: 00 da tarde e estamos em minha sala batendo um papo quando recebo uma mensagem de Isa. “ Estou no posto 4 do recreio... Se tiver livre dá um pulo aqui.”Fico olhando a mensagem por um tempo e depois olho para japa. — Qual foi? Ele pergunta. — Quer curtir uma praia hoje? — Tem mulher no meio? Afirmo com a cabeça e ele rir jogando a cabeça pra trás. — Quer ou não quer? Pergunto esperando sua resposta. — Vai ter que me emprestar um short de praia! [...] Estar na praia com os mais jovem me fez lembrar do tempo que eu tinha a ficha suja, era difícil eu e os moleques ter um momento assim, por isso compramos uma casa de praia juntos, mas não tivemos tempo para nos reunirmos lá. Também me faz lembrar da última vez que estive em um ambiente de praia, foi quando tudo veio a tona... — Um doce pelo seu pensamento. Isa senta ao meu lado na areia. — Nada demais, só estou lembrando da última vez que estive na praia. — E quando foi? — Nossa! A muitos anos..
— Vamos aonde? Estou com ela entrando em meu carro, ela está linda como sempre. Como ontem só nos vimos na casa do FM e quase não ficamos juntos, resolvo levá-la ao Mirante do Arvrão. O Mirante do Arvrão fica na comunidade do vidigal, entre o Leblon e São Conrado, zona sul do rio. Lá tem uma das vistas mais lindas do rio de janeiro e além de ter um bar top, tem um restaurante e um hotel, amo aquele lugar. Assim que chegamos no mirante pude ver os olhos dela brilharem. — Nossa! Porra! Até sorrio com suas falas, já que era difícil vê-la xingar. — O que achou? Pergunto com um leve sorriso no rosto. — Top demais... Aqui é simplesmente lindo. Ela está vidrada na paisagem, no mar e nas luzes da cidade acesa.Hoje era dia de pagode aqui no mirante, então estava um pouco cheio Bebemos, comemos, nos beijamos, cantamos ao som do grupo clareou, entre várias músicas tocadas ele começa a tocar ferrugem e porra, confesso que me balançou, tô parecendo um viadinho apaixonado. Estamos a
Ligo pra Stefany avisando que não vou aparecer na Fênix por alguns dias e ela não fica nada feliz neh, mais o patrão sou eu, eu mando e ela obedece! Simples assim. Ouço barulho na escada e olho na direção, ela desse a mesma vestindo minha blusa que usei ontem. — Levantou tão cedo por que? Ela ainda tem seus olhos inchados. — Você confia em mim? Pergunto me aproximando dela, pego ela pela cintura e lhe dou um beijo. — Confio, por que a pergunta? Ela estranha. — Arruma uma pequena mala, coisas para dois dias e biquínis. — Vamos pra onde? — Surpresa... Digo voltando a beija-la. — Okay, então. Ela diz e ameaça sair do meu abraço, mas antes eu sussurro em seu ouvido dando uma leve mordida. — Essa blusa ficou perfeita em você! Ela sorrir e sobe as escadas. ..... O caminho até Paraty foi longo, saímos de casa aproximadamente 9 da manhã e chegamos lá às três da tarde, normalmente a viagem leva 4:30hs mas como hoje está muito calor, o trânsito foi pesado, mas pela paisagem va
Ela ficou em silêncio o tempo todo, admirando cada segundo daquele momento, ela não queria perder um segundo se quer e era como se ela estivesse fotografando aquele momento em suas lembranças. Quando enfim o sol estava em seu ponto normal ela se levantou, colocou suas pernas em cada lado da minha cintura e me encarando disse. — Obrigado! Obrigado por isso e por tudo... — Eu que tenho que te agradecer. Digo colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. — Eu passei 18 anos preso, sonhando em fazer isso e poder realizar algo almejado por mim na prisão ao seu lado é uma dádiva. Ela me beija... Um beijo momentaneamente calmo, mais que vai se intensificando... Fica tão intenso que ela tira minha blusa e começa a beijar meu pescoço, meu ombro, meu tórax... Ela está rebolando em meu pau e eu resolvo parar aquilo tudo ali, eu não fiz isso tudo para transar com ela, eu realmente queria proporcionar algo inesquecível pra ela e sei que toda vez que ela pensar em tudo de ruim que acontece
Mas tudo que é bom dura pouco, neh? Chegou a hora de irmos embora, amanhã era o churrasco de JP e eu ainda tinha que resolver umas paradas na Fênix. Minha cabeça tava um turbilhão, eu estava em silêncio, não sabia como reagir depois de tudo. Não, eu não me arrependo! Tudo foi perfeito, ela foi perfeita e esse era o problema, eu não podia me apaixonar, não podia me apegar. Paro em frente a casa dela, fica parada olhando pra frente em silêncio e depois fala. — Está tudo bem? Ela pergunta, mas não direciona seu olhar pra mim. — Está sim, por que a pergunta? Estranho. — Sei lá, você está muito quieto, está estranho. — Impressão sua... Eu só estou um pouco cansado. — Okay, então. Ela se vira para sair do carro, mas eu seguro seu braço. — Não tá esquecendo de nada não? Ela franze a testa e olha pelo carro todo procurando algo. — Não! O que? Coloco-a em meu colo e a beijo. — Isso! Digo entre nossos beijos. Ela sorrir, acho que aliviada e me beija com vontade. — Te vejo no
— Cris, vou fazer a revisão de um processo, não me passe ligações! Entro em minha sala já avisando a minha secretária. Eu estava as voltas com um processo muito delicado, meu cliente é um jovem de 24 anos que alega que sua namorada está grávida de um filho seu, mas não quer que ele reconheça a criança. Briga de casal, orgulho ferido... Mas meu cliente tem o direito de saber se a criança é filho dele mesmo ou não e se for, ele tem o direito de ter contato com a criança, assim com terá a obrigação de mantê-la. Passei a tarde toda estudando o caso quando Cris bate em minha porta. — Pode entrar. Digo desviando minha atenção para ela. — Desculpa senhor, é que a dona Lorena quer falar com o senhor, eu disse que o senhor não podia atender, mas ela insistiu e ameaçou vir aqui... Cris estava nervosa. —Fica tranquila Cris, eu sei como Lorena é. Pode passar a ligação. Ela saí da minha sala aliviada e não demora muito o telefone da minha sala toca. — Eu quero que essa mulher seja demit
Estou desembarcando no aeroporto da florida, Sebastian meu amigo já me espera. — Quanto tempo meu amigo! Sebastian diz me abraçando. — Verdade, muito tempo, pena ser assim, nessas circunstâncias. Digo saindo de seu abraço. — Mas vamos resolver o mais rápido possível essa situação. Ele diz caminhando ao meu lado até o carro. No caminho até sua casa, local que eu fui convidado para me hospedar por esses dias ele vai me explicando como funciona as coisas lá. Como eu liguei pedindo a ajuda dele e expliquei o que tinha acontecido, ele já foi organizando tudo. — A situação dela não é tão simples, mesmo ela não estando com drogas, ela foi presa ao lado de um cara procurado por tráfico. Ela não soube explicar o que fazia ao lado dele, então a polícia está investigando para saber se ela tem algum envolvimento. — Eu não quis falar por telefone, mas aqui pessoalmente eu posso me abrir... Ela veio com drogas... Sebastian fica quieto por um tempo, mas logo volta a falar. — Ela tem ma