Quando deu 1:00 da madruga eu comecei a me arrumar, Eu tinha uma reunião com bazuca na boate dele, aqui na comunidade tudo estava nos conformes, o arrastão deu tudo certo, os moleques são tão brabos que até uma BMW eles conseguiram.
De tênis da Nike branco, boné preto, cordão de ouro com pingente R que pesava mais que Leon no pescoço, calça jeans clara e blusa T-shirt preta colada deixando minhas tatuagens a mostra, parto para a Taj em um esquema de segurança fortíssimo.Assim que chego vou direto para o camarote, o local estava abarrotado de gente.O local era assim: Você entra na boate e já dá de cara com a pista central, no meu lado direito tem uma escada que dá para o primeiro camarote, ali fica um segurança e só sobe quem tem a pulseira vip e só tem essa pulseira quem tem muito dinheiro ou é muito influente.No meu lado esquerdo tem outra escada, ela leva a outro camarote, só que esse só tem acesso os convidados de bazuca, no caso, só a alta cúpula do crime organizado.Me aproximo do segurança dali e ele já me dá passagem, provavelmente bazuca já havia falado de mim pra ele.Assim que piso no último degrau da escada bazuca já vem me abraçando.— Fala aí parceiro! Só estava faltando você pra completar a festa.Ele me guia até os outros cara.Observo tudo ao meu redor, não sabia que a reunião teria mais gente e o que eu vejo é, chefes de todas as favelas do TCP, minha facção.— Fala aí Fael! Aperta minha mão Robertinho, chefe de parada de Lucas.Depois de cumprimentar geral a reunião teve início, basicamente bazuca queria ter certeza que geral estaria na comunidade dele semana que vem, já que seus infiltrados deram a certeza que os milícias iriam tentar invadir lá.Enquanto o papo rola, meu olhar passeia pela boate, o papo tava chato pra caralho e eu estava louco pra meter o pé dali, até que vejo uma bunduda de costa pra mim no outro camarote.Estreito o olhar e tenho certeza que conheço aquela raba de algum lugar... A mina estava no maior amasso com um playboy, fico olhando esperando ela virar em minha direção e não demora muito pra isso acontecer.Ela para de se pegar com o moleque e vira de frente pra mim rindo, assim que ela me vê seu sorriso morre na hora...— Que porra Marina está fazendo aqui, se ela me disse que estaria de plantão? Penso alto!Balanço minha cabeça negativamente e dou as costa a ela.Eu estava puto, não por ela está se pegando com outro cara, estava puto por que ela mentiu pra mim e se tem algo que eu não aceito é mentira! Se não quer, é só meter a real, diz que não quer e pronto!Chamo MVP meu segurança e falo em seu ouvido:— Mostra a foto de Marina para o segurança daqui e não deixe ela subir!Ele assente e vai em direção a escada, olho pra a outra área vip novamente e vejo ela descendo as escadas rapidamente, ela se aproxima do segurança dessa escada e fala algo com ele apontando pra mim, o segurança nem se dá ao trabalho de me olhar, vejo ela bufar e me olhar novamente.Eu podia descer e ir até ela tirar satisfação, mas não vou, não sou homem de ficar dando moral a mulher, se ela não quer tá cheia de mulher querendo o malandro aqui!Esqueço Marina e resolvo curtir o final da noite, desisti de ir embora...Estou tomando wyski, quando vejo uma beldade no mesmo camarote que Marina estava.Ela era loira, cabelo ondulado, sorriso angelical...Ela dançava sensualmente, sempre com um sorriso no rosto... E que sorriso!Eu fico hipnotizado com tanta beleza, ela era bem branquinha, quer dizer, branquela e magrinha, aparentemente não tinha o estilo mulherão, mas era gata mesmo assim.Em meio ao seu rebolado e sorriso , seu olhar se fixa no meu, abro um sorriso e levanto meu copo de wyski em sua direção, como se tivéssemos brindando, ela para de dançar e com a cabeça baixa demonstrando uma certa timidez, sorri sutilmente colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.Porra!! Eu quero essa mina agora!Vejo o momento que ela fala alguma coisa no ouvido de uma amiga e as duas olham em minha direção, levanto meu copo mais uma vez na direção delas, que se olham de novo rindo.Resolvo ir até ela, aviso MVP e desço as escadas indo para a sua área, meu olhar não desgruda do seu, eu não queria perder ela de vista.Subo as escadas do camarote dela e assim que piso no último degrau dou de cara com ela.— Procurando alguém? Ela fala.Puta merda, ela é mais gata ainda de perto e sua voz é doce e calma. A mina é toda menininha e só de olhar já dá pra vê que é toda frágil e nova demais pra mim.Fico tentado em dá a volta e não dizer nada... O que eu quero fazer com ela com certeza a partiria em dois pedaços, muito magrinha. Ou poderia ser considerado um estupro, por que com certeza ela era menor de idade...Mas eu já estava ali, não ia fazer essa desfeita, então resolvi seguir em frente, mas ia fazer só uma social e depois meteria o pé, não ia perder meu tempo ali.— Acabei de achar! Respondo com um sorriso no rosto.— Quem? Ela pergunta toda sonsa.— Você gata! Em dizer em gata, posso saber o nome dela?Vou me aproximando dela e a levando para um canto com menos pessoas.— Júlia... Prazer! Ela estende a mão em minha direção. — E o seu?— Rafael! Ao seu dispor... Digo pegando em sua mão e a puxando para junto de meu corpo.A música que toca é uma eletrônica, aquele tipo que dá pra dançar grudado acompanhando as batidas da música e eu não perco tempo, começo a dançar grudado nela.Ela apesar de tímida não se afasta e com um olhar sedutor envolve seus braços ao redor do meu pescoço e dança se esfregando em mim.Porra, eu disse que só ia fazer uma social e meter o pé, mas não vou conseguir, em cada movimento seu, um aroma de frutas vermelhas entram em meu nariz, aquele já era o meu aroma preferido.— Que tal irmos para um lugar mais tranquilo? Pergunto com minha boca grudada em seu ouvido.Que se foda a idade dela, a mina é cheirosa demais.Sem me responder, ela pega em minha mão e desce as escadas, seguimos em direção ao lado de fora da boate.Ainda sem pronunciar uma palavra se quer ela me leva até um estacionamento e me empurra, me grudando em um carro.Sem eu esperar ela já começa a me beijar, a ninfeta estava cheia de fogo.Mudo nossa posição, agora ela está encostada no carro e eu estou a pressionando contra ele.Minhas mãos deslizam por todo seu corpo, sentindo cada pedacinho dele, meu pau já estava completamente sem controle e não tinha mais jeito, eu queria ter aquela moleca de qualquer maneira.— Aqui tá legal, mas que tal irmos para um lugar mais tranquilo? Digo enquanto ela devora minha boca.Ela se afasta de mim, tenta controlar sua respiração, ajeita seu vestido preto grudado no corpo e depois de mais uma vez colocar seu cabelo atrás da orelha ela fala:— Não vou transar com você!Ui! Direta e reta...— Por que não? Me interessei em você, sei que você se interessou por mim...— Não sou dessas! Sei que posso ter passado uma visão errada pra você... Eu sou assim, quando me interesso por alguém não faço cú doce, parto pra cima, mas não transo com quem eu não conheço!A mina tem maior cara de virgem, bobinho eu... Pelo que ela acabou de dizer, virgem só se for de signo.— Já nos conhecemos... Sei seu nome e você sabe o meu, teoricamente somos conhecidos. Digo rindo.— Desculpa, não vai rolar! Se quiser curtir a noite, dançando e vez ou outro nos pegar, ok! Mas sexo, não!Fico olhando pra ela pensativo, eu não queria romancezinho, eu queria só uma boa noite de sexo... Coço a cabeça ainda pensando, até que ela rir sutilmente e me dá as costas.— Ei... Eu nem dei minha resposta ainda! Digo segurando seu braço.— Seu olhar e coçar de cabeça já respondeu... Termina sua noite, volta lá pra dentro que com certeza você vai encontrar uma que vai lhe proporcionar uma bela noite de sexo, pra mim, a noite acabou.Ela diz destravando a porta do carro que estávamos encostados, um HRV branco.Bom... Se ela vai embora dirigindo, isso significa que ela é maior de idade.— Vamos fazer assim, me dá seu número e vamos conversando, quem sabe ficamos mais próximos... Agora que tenho praticamente a certeza que ela não é uma criança, vou insistir.Ela fica me encarando mais uma vez e ao se aproximar de mim meu corpo treme, tô me segurando pra não sequestrar essa mina louca.— A gente se vê por aí! Ela diz e depois me dá um beijo no canto da boca, vira as costas e entra no carro, dá partida e vai embora.A ninfeta me deixa no meio da rua, completamente duro, sem uma boa noite de sexo e sem o número de seu telefone... Desgraçada!Resolvo ir embora, penso em mandar mensagem para MVP mais logo o vejo atrás de mim, mas em uma certa distância.Chego em meu morro e assim que aponto o carro na minha garagem, um dos meus vapor se aproxima. — Chefe, sua mina tá aí! — Minha mina? Questiono. — É... Marina. Ele diz estranhado meu esquecimento. — Caralho! Xingo respirando fundo. Eu nem podia brigar com ele, já que eu não proibi a entrada dela e ela sempre teve acesso liberado aqui no morro e em minha casa. Paro o carro na garagem e já vou entrando em casa, logo vejo ela deitada no meu sofá. Marina é uma morena do rosto fino, cabelos lisos mais com algumas ondulações, era magra, mas nem tanto, era o tipo magra fitness. Ela ouve eu colocar as armas na mesa e já se levanta me olhando. — Precisamos conversar. Seu olhar é caído, ela sabe que vacilou. — Agora? Questiono. — Tarde demais. — Vamos conversar, por favor. — Marina eu tô de boa! Você é livre, não temos nada de importante... — Se está tão de boa assim, por que não me deixou falar com você no camarote? — Por que estava puto! Não por você está se pegando com um man
Continua...A semana passou voando, Marina não me ligou e nem enviou mensagem, eu não tive tempo de pensar em nada, a não ser na ninfeta loira. Essa semana vai ter invasão no morro do bazuca e como somos aliados eu tenho que dar essa força a ele, tinha que ir pra lá organizar minha equipe, cada ponto daquela comunidade tem que está palmeada por nós, só que sair daqui de dia é muito arriscado, então organizei um mini caos pela cidade. Separei um grupo de vapor que nunca foi fichado pela polícia e ordenei que eles fossem para o lado oposto da comunidade de bazuca, tipo: A comunidade de bazuca fica ao norte, então enviei meus vapor para o sul. Eles estavam encarregados de criar o caos pela cidade, parar a linha amarela e mandar os caminhoneiros pararem, não era para roubar nada, era só para criar um terror, alguém ia ligar pra polícia com certeza.Eles iam fazer os caminhoneiros descerem e tomariam suas chaves, a avenida ia parar, geral ia ficar com medo. A polícia ia chegar e ia pren
Majú... Minha conversa com Caíque, apesar de estranha, me deixou animada. Era estranho estar tão perto dele e era inevitável não pensar em tudo que passamos, sacudo minha cabeça afastando os pensamentos nostálgicos. — Se comporta hein! Falo com Leon dando um beijo nele. — Não dê trabalho a sua dinda. — Eu já sou um homem mãe! Ele diz de cara fechada. Leon está crescendo e a cada dia está com o gênio do pai, agora ele cismou que não quer ser tratado como criança, diz que é um pré adolescente. Essas crianças vem com cada uma! — Tá bom meu homenzinho, se comporta! Digo rindo e lhe dou um beijo de despedida. Entro no carro e sigo em direção ao meu trabalho, na metade do caminho decido passar pela rua que a foto de Lyon foi tirada. Passando pelo local devagar, observo cada detalhe, lojas de roupas, restaurantes, quiosques. Fico pensando que se Lyon passou por ali é por que mora próximo e se passou uma vez deve passar sempre. Assim que o carro para em um sinal eu pego a foto do Ly
Um papo legal com vcs... Galera, eu preciso que vcs adicionem essa história na biblioteca de vcs, se não eu não ganho da plataforma e por favor, deixem um comentário, isso ajuda na minha divulgação.Obg mais uma vez pela parceria de sempre, love you! Majú continua...Eu não sabia o que fazer, o que pensar. Minha cabeça parecia que ia estourar a qualquer momento e quando o ar começou a faltar em meus pulmões eu pego meu celular e ligo para Fael. Vejo seu carro passar como em câmera lenta por meus olhos e ir embora. Meus olhos acompanham os dele mesmo de dentro do carro, tudo em câmera lenta. Enfim consigo andar, caminho sem rumo pela areia da praia, eu estava desnorteada, sem saber o que pensar de toda essa loucura. Era ele! Eu não estou louca. Por que ele está fazendo isso comigo? Eu sentia que ia entrar em um colapso nervoso a qualquer momento. Em meio a crise de choro, resolvo ligar para
Eu estava em pedaços, cada vez que tentava fechar os olhos a imagem que vinha em minha cabeça era ele sorrindo tão feliz após beijar aquela garota, suas palavras ríspidas comigo, ele defendendo ela, “Minha Mulher”... Ele encheu a boca para pronunciar essas palavras. Mais uma vez meu rosto era tomado por lágrimas, chorei tanto que acabei enfim pegando no sono, talvez pelo efeito do remédio. Acordo no dia seguinte com Leon em cima de mim. — A senhora está bem? Ele está com aqueles olhos expressivos me encarando. — Não muito... Mas vou ficar. — Você viu meu pai neh? Fico sem palavras, então é verdade, Lyon aparece para Leon. — Ele fala com você? — Não! Só aparece as vezes quando estou dormindo, ele acha que eu não vejo ele, mas eu vejo. — Não era sonho? Tento me certificar de que realmente Lyon aparece para Leon. — Não mãe, eu vi a tatuagem que ele tem com meu nome no braço dele.
Chego em casa e corro para arrumar minhas coisas, tomo outro banho e corro pra cozinha, precisava comer algo. Juju já está lá almoçando e graças a Deus mamãe não está. — Sumiu e nem disse nada. Ela diz enquanto mastiga. — Desculpa... Lembra do rolo que me chamou pra sair? Ela afirma com a cabeça. — Então, eu menti pra ele dizendo que estaria em um plantão, mas o boy me viu lá na Taj. — Caralho! Juju solta, fazendo Belinha nossa funcionária a repreender. — Pois é... Tive que ir pra casa dele tentar me redimir. — Pela sua cara, não conseguiu! — Eu achei que sim, mais o filho da puta aprontou uma comigo que nem quero contar! Juju rir e pergunta: — Por que você nunca fala dele com a gente? Eu só o conheço como “rolo”, “boy”, “idiota”... Se você gosta dele, por que não fica com ele de verdade? Apresenta ele a nossa família... — Não dá... Você não entenderia... E não quero mais falar dele!
Marina... Estou em um jantar de família, enquanto o papo rola mamãe começa. — Quando você vai nos apresentar seu namorado? Paro de comer e direciono meu olhar para ela, de novo esse papo!? — Já disse que não tenho namorado! — Logico que tem! Você está sempre dormindo fora de casa, quando chega está sempre com marcas, marcas de uma noite quente de... — Tereza, pelo amor de Deus! Papai a repreende. — Ué Geraldo, puta eu sei que ela não é pra ficar dando pra todo mundo, então ela tem um namorado. — Mamãe, por favor! Nem um almoço em paz podemos ter? Agora é Juju que a repreende. — Só pra lembrar a senhora, eu sou maior de idade, independente e posso dormir a onde eu quiser e com quem eu quiser! Me levanto da mesa. — Perdi a fome! Saio da mesa ouvido ela gritar.— É maior, é independente, mas mora na minha casa! A ignoro. Mamãe é observadora e controladora, ela nunca ac
continua...Chego em casa e corro para arrumar minhas coisas, tomo outro banho e corro pra cozinha, precisava comer algo. Juju já está lá almoçando e graças a Deus mamãe não está. — Sumiu e nem disse nada. Ela diz enquanto mastiga. — Desculpa... Lembra do rolo que me chamou pra sair? Ela afirma com a cabeça. — Então, eu menti pra ele dizendo que estaria em um plantão, mas o boy me viu lá na Taj. — Caralho! Juju solta, fazendo Belinha nossa funcionária a repreender. — Pois é... Tive que ir pra casa dele tentar me redimir. — Pela sua cara, não conseguiu! — Eu achei que sim, mais o filho da puta aprontou uma comigo que nem quero contar! Juju rir e pergunta: — Por que você nunca fala dele com a gente? Eu só o conheço como “rolo”, “boy”, “idiota”... Se você gosta dele, por que não fica com ele de verdade? Apresenta ele a nossa família... — Não dá... Você não entenderia... E não qu