Um imprevisto (II)

Era seis horas da tarde quando meu celular tocou. Eu havia adormecido e Ben estava deitado ao meu lado, babando de tão apagado.

Levantei e peguei o aparelho dentro da bolsa. Li no visor “Desclassificado Mor” e sorri:

- Oi. – falei, já precisando de colherinha.

- Gostou das calcinhas?

- Bem, como posso dizer... Parecem um pouco pequenas.

- Assim que eu gosto. Ainda faltam oito para a minha coleção. Vou tirar uma a uma e fazer o que você tanto gosta cada vez. – Eu podia imaginar o olhar pervertido dele do outro lado.

- Molhei a calcinha. – Confessei, vendo Ben despertar, arregalando os olhos.

Abri a porta e fui para a sala. Não queria dividir aquela conversa com ninguém... Era só entre nós.

- Quer ver meu pau como está? Posso mandar uma foto, sua tarada.

- Não quero ver não... – comecei a rir. – Não pelo telefone.

- Foi uma noite especial. Podemos repetir hoje.

- Não, Heitor. Eu ainda estou dolorida... E toda marcada. Vamos deixar para o final de semana. Ainda tenho que me focar no trab
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